Camilo Sanvezzo, que jogou um ano no Brasil, é goleador da MLS, à frente de Thierry Henry. Gols pelo Vancouver Whitecaps o levam ao Jogo das Estrelas
Por Marcelo Silva Florianópolis
Natural de Álvares Machado, ao lado de Presidente Prudente, no interior
paulista, Camilo Sanvezzo é praticamente um desconhecido em seu próprio
país. Revelado pelo Oeste, de Itápolis (SP), o jogador estreou
profissionalmente pelo Corinthians-AL, em 2009. Foi sua única temporada
no futebol brasileiro. No mesmo ano, Camilo iniciou sua aventura
internacional: primeiro, pelo Qormi, de Malta; depois, no Gyeongnan, da
Coreia do Sul. Pouco aproveitado na Ásia, o canadense Vancouver
Whitecaps, da Major League Soccer, surgiu para o brasileiro.
Em dois anos e meio na liga profissional norte-americana, o brasileiro
virou um dos astros, num campeonato repleto de estrelas e goleadores do
futebol mundial, como Thierry Henry, Robbie Keane e Marco Di Vaio, além
do local Landon Donovan. Os três, no entanto, não têm tantos gols quanto
o brasileiro. Os 13 tentos de Camilo – ou Sanvezzo, como ostenta em sua
camisa 7, em homenagem à família – renderam a convocação para o Jogo
das Estrelas da MLS, na noite desta quarta-feira, em Kansas City, num
amistoso contra os italianos do Roma.
– Fico muito feliz com a artilharia, mas o principal objetivo não é esse, é conseguir, junto da equipe, conquistar o título da MLS. Participar do Jogo das Estrelas vai ser emocionante, estou muito feliz por ter sido chamado para essa partida. Sempre acreditei no meu futebol, esperava uma boa temporada aqui na MLS, e graças a Deus tudo tem dado certo – disse Camilo ao GLOBOESPORTE.COM, o quinto brasileiro a participar do Jogo das Estrelas nos EUA.
A grande fase do atacante teve início logo em seu primeiro ano,
justamente a temporada de estreia dos Whitecaps na MLS. Em 2011, em 32
jogos, sendo 29 como titular, Camilo marcou 12 gols, um a menos que tem
na atual temporada. No segundo ano, ajudou a levar o time aos playoffs
pela primeira vez. Se depender da atual fase do time, o quinto na
Conferência Oeste, o brasileiro estará mais uma vez lá.
– Sou só mais um atleta na equipe, se o Caps está indo bem, é mérito de toda a equipe e comissão técnica. Minha missão é colaborar com o time para buscarmos o título – se limita a dizer o brasileiro de 25 anos.
Reservado fora das quatro linhas, a fúria de Camilo só aparece dentro de campo. Graças às 60 faltas diárias que cobrava após os treinos nos tempos de Oeste, hoje a bola parada é arma mortal para ele. Mas foi um gol de cabeça o mais marcante. Em sua estreia, no segundo jogo dos Caps em casa, em 2011, seu time perdia por 3 a 1, até os 47 minutos do segundo tempo, quando Camilo diminuiu o placar. Um minuto além, ele marcou de novo, pelo alto, para empatar e causar um pandemônio no estádio, como definiu um narrador americano – por causa daquele jogo, Camilo recebeu o apelido de ‘O Mágico’. De bem com a torcida do Vancouver, e consequentemente com o povo canadense, o brasileiro pode, em breve, atuar pela seleção do Canadá, fato já discutido com seus familiares.
– Seria uma honra jogar pela seleção do Canadá. O interesse existe, e é
uma situação que tenho conversado com a minha família e meus
empresários, algo que vou decidir com muita calma. A MLS é maravilhosa,
sempre com estádio lotado faça chuva ou sol, seja aqui (em Vancouver) ou
nos Estados Unidos. No Canadá, o futebol tem crescido bastante, é uma
honra participar desse crescimento – comenta Camilo Sanvezzo, autor do
100º gol do clube na história da MLS e que diz sonhar em atuar num clube
de Série A do futebol brasileiro no futuro.
Com contrato até o final de 2013, será difícil fazer o brasileiro – com mais jogos (88) e gols (33) pelos Whitecaps – deixar o clube, ainda mais Vancouver. Em sua cidade, na qual a maioria dos jogos da EA Sports, gigante do ramo de jogos eletrônicos, é fabricada, Camilo foi um dos escolhidos para ajudar no desenvolvimento da série Fifa, maior franquia de um game de futebol. Além disso, é garoto-propaganda de um dos patrocinadores do clube, uma das maiores empresas do Canadá. Bom sinal, para quem está há menos de três anos na América do Norte.
Camilo Sanvezzo: brasileiro do Vancouver é o artilheiro da MLS 2013
(Foto:Divulgação/Vancouver Whitecaps)
– Fico muito feliz com a artilharia, mas o principal objetivo não é esse, é conseguir, junto da equipe, conquistar o título da MLS. Participar do Jogo das Estrelas vai ser emocionante, estou muito feliz por ter sido chamado para essa partida. Sempre acreditei no meu futebol, esperava uma boa temporada aqui na MLS, e graças a Deus tudo tem dado certo – disse Camilo ao GLOBOESPORTE.COM, o quinto brasileiro a participar do Jogo das Estrelas nos EUA.
Camilo Sanvezzo Vancouver Whitecaps MLS (Foto: Divulgação/Vancouver Whitecaps)
Sempre acreditei no meu futebol, e tem dado certo"
Camilo Sanvezzo,artilheiro da MLS
– Sou só mais um atleta na equipe, se o Caps está indo bem, é mérito de toda a equipe e comissão técnica. Minha missão é colaborar com o time para buscarmos o título – se limita a dizer o brasileiro de 25 anos.
Reservado fora das quatro linhas, a fúria de Camilo só aparece dentro de campo. Graças às 60 faltas diárias que cobrava após os treinos nos tempos de Oeste, hoje a bola parada é arma mortal para ele. Mas foi um gol de cabeça o mais marcante. Em sua estreia, no segundo jogo dos Caps em casa, em 2011, seu time perdia por 3 a 1, até os 47 minutos do segundo tempo, quando Camilo diminuiu o placar. Um minuto além, ele marcou de novo, pelo alto, para empatar e causar um pandemônio no estádio, como definiu um narrador americano – por causa daquele jogo, Camilo recebeu o apelido de ‘O Mágico’. De bem com a torcida do Vancouver, e consequentemente com o povo canadense, o brasileiro pode, em breve, atuar pela seleção do Canadá, fato já discutido com seus familiares.
Bandeira do Canadá pode aparecer mais na vida de Camilo (Foto: Divulgação/Vancouver Whitecaps)
Com contrato até o final de 2013, será difícil fazer o brasileiro – com mais jogos (88) e gols (33) pelos Whitecaps – deixar o clube, ainda mais Vancouver. Em sua cidade, na qual a maioria dos jogos da EA Sports, gigante do ramo de jogos eletrônicos, é fabricada, Camilo foi um dos escolhidos para ajudar no desenvolvimento da série Fifa, maior franquia de um game de futebol. Além disso, é garoto-propaganda de um dos patrocinadores do clube, uma das maiores empresas do Canadá. Bom sinal, para quem está há menos de três anos na América do Norte.
De traje especial, Camilo ajuda a desenvolver jogo de futebol para videogame (Foto:Reprodução/YouTube)
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