A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Cristóvão Borges provou que conhece o Vasco como poucos. É verdade que o
elenco foi bastante mexido desde sua saída, em setembro, mas vários
remanescentes fizeram fila para cumprimentá-lo antes de a bola rolar. E o
conhecimento do técnico sobre o agora rival surtiu efeito para o Bahia
com o eficiente ferrolho que garantiu o empate em 1 a 1, neste sábado,
em Volta Redonda, mesmo com um homem a menos por 35 minutos. Assim, o
Tricolor completa quatro partidas seguidas sem derrota e vai dormir no
G-4 do Brasileirão.
O amplo domínio territorial desperdiçado deixa o time carioca com um gosto amargo. O resultado põe o clube em oitavo lugar, com sete pontos, longe dos líderes no período de paralisação da competição para a Copa das Confederações. Já os baianos viraram quarto, com oito. Para se manter na zona de classificação para a Libertadores, terá de torcer contra um batalhão de equipes que entram em campo neste domingo e ainda pode perder até quatro postos. O público pagante no Raulino de Oliveira foi de 2.623 pessoas (3.986 presentes), para renda de R$ 48.595,00.
- O time do Bahia veio retrancado, tomamos um gol cedo, o que dificultou. Vamos ter tempo para treinar nessa parada e voltar com tudo - avaliou o atacante André, estreante do Vasco, que teve chance de ouro para resolver o jogo, de cabeça, mas carimbou a trave.
No lado do Bahia, o atacante Fernandão exaltou o espírito da equipe.
- Queríamos os três pontos, fomos atrás disso. Com a expulsão do Diones ficou mais difícil. Mas o time está de parabéns. Lutou até o final - disse o artilheiro do Brasileirão, com quatro gols.
Domínio cruz-maltino com poucas chances
O panorama do jogo foi definido já nos primeiros minutos. Com mais posse de bola, o Vasco rodava e rodava buscando uma brecha na defesa do Bahia. Por sua vez, o Tricolor apostaria na velocidade de seus contragolpes para surpreender. Foi assim do início ao fim. E quem se deu melhor de cara foi o visitante. Fernandão foi lançado, Renato Silva cochilou, e o atacante tocou por cima de Michel Alves para abrir o placar, aos sete.
A desvantagem, porém, não abalou a equipe de Paulo Autuori, que permaneceu trocando passes com paciência e tentando se impor com muita movimentação de Pedro Ken, Alisson e Carlos Alberto. Foram vários cruzamentos rebatidos pela defesa visitante. Até que o árbitro viu pênalti no camisa 10 cruz-maltino, que caiu após leve contato com Fahel. O próprio Carlos Alberto bateu com categoria, no ângulo direito, e empatou, aos 21, tornando a empolgar a torcida.
O Bahia ainda assustava a cada eventual tentativa, sempre pegando o Vasco mal arrumado. Ainda assim, quem chegou mais perto do segundo gol foi o rival. Parados com falta frequentemente, os jogadores não conseguiam penetrar na área de Marcelo Lomba. As principais emoções, no entanto, estavam reservadas para o segundo tempo. Como aperitivo, logo aos três, Helder fez uma graça com seis embaixadinhas no círculo central, pondo fogo no duelo.
Expulsão atrai Vasco, mas placar não muda
Na sequência, Autuori atirou sua equipe para o ataque, com a estreia de André no lugar do lateral Dieyson. Hélder, o habilidoso, saiu pouco depois. Mas o "troco" aconteceu mesmo assim. E foi Diones que pagou o pato. Sandro Silva ergueu a bola do gramado e iria completar um belíssimo drible antes de ser parado com falta. O volante tricolor, já advertido anteriormente, foi expulso, fazendo com que o Bahia se acuasse definitivamente.
A maior chance viria aos 16 minutos: André, sozinho, cabeceou na trave, e Edmílson chutou o rebote em cima de Marcelo Lomba, que mostrou incrível reflexo. O Vasco mexeu de novo: apagadíssimo, Edmílson deu lugar a Thiaguinho. E a pressão cruz-maltina aumentou. De vez em quando surgia um contra-ataque baiano, mas, mesmo desordenado, era o mandante que dava as cartas. A insistência em jogar pelo meio, e não tanto pelas pontas, pesou.
Além da técnica limitada, faltaram capricho e objetividade. Dakson arriscou uma bicicleta para fora, e Lomba pegou outras duas bolas importantes. Já sem forças, veio o castigo para os cruz-maltinos com o apito final, na mesma medida da sensação de alívio para os baianos.
O amplo domínio territorial desperdiçado deixa o time carioca com um gosto amargo. O resultado põe o clube em oitavo lugar, com sete pontos, longe dos líderes no período de paralisação da competição para a Copa das Confederações. Já os baianos viraram quarto, com oito. Para se manter na zona de classificação para a Libertadores, terá de torcer contra um batalhão de equipes que entram em campo neste domingo e ainda pode perder até quatro postos. O público pagante no Raulino de Oliveira foi de 2.623 pessoas (3.986 presentes), para renda de R$ 48.595,00.
- O time do Bahia veio retrancado, tomamos um gol cedo, o que dificultou. Vamos ter tempo para treinar nessa parada e voltar com tudo - avaliou o atacante André, estreante do Vasco, que teve chance de ouro para resolver o jogo, de cabeça, mas carimbou a trave.
No lado do Bahia, o atacante Fernandão exaltou o espírito da equipe.
- Queríamos os três pontos, fomos atrás disso. Com a expulsão do Diones ficou mais difícil. Mas o time está de parabéns. Lutou até o final - disse o artilheiro do Brasileirão, com quatro gols.
Alisson vasco bahia brasileirão 2013 (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
O panorama do jogo foi definido já nos primeiros minutos. Com mais posse de bola, o Vasco rodava e rodava buscando uma brecha na defesa do Bahia. Por sua vez, o Tricolor apostaria na velocidade de seus contragolpes para surpreender. Foi assim do início ao fim. E quem se deu melhor de cara foi o visitante. Fernandão foi lançado, Renato Silva cochilou, e o atacante tocou por cima de Michel Alves para abrir o placar, aos sete.
A desvantagem, porém, não abalou a equipe de Paulo Autuori, que permaneceu trocando passes com paciência e tentando se impor com muita movimentação de Pedro Ken, Alisson e Carlos Alberto. Foram vários cruzamentos rebatidos pela defesa visitante. Até que o árbitro viu pênalti no camisa 10 cruz-maltino, que caiu após leve contato com Fahel. O próprio Carlos Alberto bateu com categoria, no ângulo direito, e empatou, aos 21, tornando a empolgar a torcida.
O Bahia ainda assustava a cada eventual tentativa, sempre pegando o Vasco mal arrumado. Ainda assim, quem chegou mais perto do segundo gol foi o rival. Parados com falta frequentemente, os jogadores não conseguiam penetrar na área de Marcelo Lomba. As principais emoções, no entanto, estavam reservadas para o segundo tempo. Como aperitivo, logo aos três, Helder fez uma graça com seis embaixadinhas no círculo central, pondo fogo no duelo.
Edmilson tenta jogada pelo alto: atleta tem atuação apagada (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
Na sequência, Autuori atirou sua equipe para o ataque, com a estreia de André no lugar do lateral Dieyson. Hélder, o habilidoso, saiu pouco depois. Mas o "troco" aconteceu mesmo assim. E foi Diones que pagou o pato. Sandro Silva ergueu a bola do gramado e iria completar um belíssimo drible antes de ser parado com falta. O volante tricolor, já advertido anteriormente, foi expulso, fazendo com que o Bahia se acuasse definitivamente.
A maior chance viria aos 16 minutos: André, sozinho, cabeceou na trave, e Edmílson chutou o rebote em cima de Marcelo Lomba, que mostrou incrível reflexo. O Vasco mexeu de novo: apagadíssimo, Edmílson deu lugar a Thiaguinho. E a pressão cruz-maltina aumentou. De vez em quando surgia um contra-ataque baiano, mas, mesmo desordenado, era o mandante que dava as cartas. A insistência em jogar pelo meio, e não tanto pelas pontas, pesou.
Além da técnica limitada, faltaram capricho e objetividade. Dakson arriscou uma bicicleta para fora, e Lomba pegou outras duas bolas importantes. Já sem forças, veio o castigo para os cruz-maltinos com o apito final, na mesma medida da sensação de alívio para os baianos.
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