Coronel responsável pela Penitenciária San Pedro afirma que vai cumprir a lei, mas pondera: ‘Não sei se era necessário prender todos eles’
As duas celas que recebem os corintianos são isoladas dos presos bolivianos, amenizando um dos maiores temores dos brasileiros. Sequer há contato visual entre eles, segundo o coronel Carlos Coritza, responsável pela penitenciária. De acordo com a mulher de um dos presos, no entanto, é possível ouvir os bolivianos, que gritaram "San José, San José" na chegada dos brasileiros, na sexta-feira. Ela considerou o clima hostil e "assustador".
Vista
aérea da penitenciária de San Pedro, onde ficarão os torcedores do
Corinthians presos na Bolívia, e do estádio Jesús Bermúdez
(globoesporte.com, com fotos de Diego Ribeiro e imagem do Google)
Segundo Carlos Coritza, a ocupação da penitenciária está acima de sua capacidade: o local comporta 300 presos e atualmente tem 500 encarcerados.
Esta é a primeira vez que Oruro recebe presos brasileiros. E justamente como consequência de uma tragédia que causou comoção nacional.
Penitenciária San Pedro (Foto: Diego Ribeiro)
A análise será feita pelo juiz cautelar Julio Huarachi Pozo, o mesmo que decretou a prisão preventiva. A decisão sobre o recurso pode demorar horas ou dias. Na apelação feita durante a análise das medidas cautelares, o juiz se mostrou irredutível.
- Decidimos manter os 12 encarcerados nessa fase de investigação por questões de segurança. Sabemos que não há provas contundentes, mas vamos mantê-los encarcerados porque sabemos que é muito fácil sair da Bolívia – argumentou Julio Pozo.
Da penitenciária é possível ver o estádio ao fundo (Foto: Diego Ribeiro)
Nenhum comentário:
Postar um comentário