Desde 2012, jogos no estádio santista sem o atacante tiveram cerca de 45% menos pagantes em comparação às partidas em que ele atua
Neymar cumpre suspensão e não joga domingo(Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)
Desde o início de 2012, o estádio do Santos recebeu 29 jogos. Nas 21 vezes em que Neymar esteve em campo, a Vila teve, em média, 10.563 pagantes (a Polícia Militar libera a entrada de cerca de 16 mil torcedores, devido às restrições de segurança). Nas oito partidas das quais o camisa 11 não participou, no entanto, a média de público despencou para 5.852 - cerca de 45% a menos, portanto.
Mesmo nos jogos realizados na Vila Belmiro após a eliminação na Taça Libertadores, os públicos registrados com Neymar em campo seguiram bem à frente daqueles dos jogos sem o camisa 11. Do empate por 2 a 2 com o Coritiba (primeiro confronto depois do torneio sul-americano) ao 3 a 1 aplicado sobre o São Paulo, pelo Campeonato Paulista deste ano, foram nove partidas com o astro no gramado e uma média de público de 9.114 pagantes. Nas seis ocasiões que o atacante não atuou, porém, a média caiu para 6.240 torcedores/jogo.
A consequência é que a renda que o Santos arrecada nos jogos em que Neymar se ausenta é bem menor do que nas ocasiões que o atacante está em campo. Nos 21 jogos realizados na Vila nos quais o camisa 11 atuou, a bilheteria registrou uma renda média de R$ 307.203,00. Já nas oito partidas sem Neymar, o valor médio arrecadado foi de R$ 107.467,00 - 65% a menos.
- Tenho a mais pura convicção de que o Neymar é uma atração, e faz diferença para qualquer espetáculo. Não só dentro de campo, mas fora, chamando público, divulgando o espetáculo. Não há dúvidas de que ele é um atrativo - reconhece o vice-presidente do Peixe, Odílio Rodrigues.
Neste domingo, às 18h30m (de Brasília), o Santos não terá Neymar contra o XV de Piracicaba, em partida válida pela nona rodada do Paulistão, devido à expulsão do atacante na derrota por 3 a 1 para a Ponte Preta. A julgar pelo que se viu de 2012 para cá, a expectativa é de uma Vila vazia.
Sem Neymar, a Vila Belmiro costuma ficar vazia (Foto: Carlos Augusto Ferrari)
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