Marcel Fortuna Biato estava ocupado com
outras funções na embaixada, mas vai tentar ajudar a acelerar julgamento
de recurso dos 12 corintianos
O embaixador do Brasil na Bolívia, Marcel Fortuna Biato, chega a Oruro
neste domingo para tentar auxiliar os 12 corintianos presos após a morte
de um garoto de 14 anos durante o jogo entre San José e Corinthians,
quarta-feira, na Bolívia. A intenção é tentar acelerar o julgamento do
recurso que foi pedido pelos advogados dos torcedores para que eles
possam responder em liberdade à acusação de homicídio – um sinalizador
lançado pelos alvinegros matou o boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada.
O corpo de Kevin Beltrán Espada foi enterrado neste sábado, em Cochabamba.
Quem representou a Embaixada nos últimos dias foi o ministro
conselheiro Eduardo Saboia, segundo na hierarquia da instituição. Marcel
não pôde comparecer antes porque estava em Guayaramerín, na divisa com o
Brasil, onde participa da reativação de um consulado na região.
- Ele tinha esses compromissos, mas agora vai a Oruro ajudar nessa
questão. Eu estarei com ele, nossos advogados também acompanham o caso
com extrema atenção – afirmou Saboia.
O ministro conselheiro teve de voltar para La Paz na tarde de sexta,
por causa de outros compromissos com a Embaixada. No entanto, desmarcou
alguns agendamentos para poder retornar e tentar ajudar os corintianos
presos.
A reportagem do GLOBOESPORTE.COM teve acesso ao inquérito policial
que revela os nomes dos dois torcedores indiciados como autores do
homicídio. O documento de sete páginas também aponta que o disparo foi
premeditado, o que pode complicar bastante a situação da dupla.
Os torcedores estão na penitenciária de San Pedro. As duas celas que
recebem os corintianos são isoladas dos presos bolivianos e sequer há
contato visual entre eles, segundo o coronel Carlos Coritza, responsável
pela penitenciária. De acordo com a mulher de um dos presos, no
entanto, é possível ouvir os bolivianos, que gritaram "San José, San
José" na chegada dos brasileiros, na sexta-feira. Ela considerou o clima hostil e "assustador".
- Temos de cumprir a lei, mas creio que nem todos ficarão por tanto
tempo. A questão é mais preventiva, pois eles podem fugir se responderem
ao processo em liberdade. Vamos obedecer à decisão do juiz cautelar,
mas não sei se era necessário prender todos eles – disse o coronel.
Segundo Carlos Coritza, a ocupação da penitenciária está acima de sua
capacidade: o local comporta 300 presos e atualmente tem 500
encarcerados.
Vista
aérea da penitenciária de San Pedro, onde ficarão os torcedores do
Corinthians presos na Bolívia, e do estádio Jesús Bermúdez
(globoesporte.com, com fotos de Diego Ribeiro e imagem do Google)
FONTE:
Marcel Fortuna Biato estava ocupado com outras funções na embaixada, mas vai tentar ajudar a acelerar julgamento de recurso dos 12 corintianos
Quem representou a Embaixada nos últimos dias foi o ministro conselheiro Eduardo Saboia, segundo na hierarquia da instituição. Marcel não pôde comparecer antes porque estava em Guayaramerín, na divisa com o Brasil, onde participa da reativação de um consulado na região.
- Ele tinha esses compromissos, mas agora vai a Oruro ajudar nessa questão. Eu estarei com ele, nossos advogados também acompanham o caso com extrema atenção – afirmou Saboia.
O ministro conselheiro teve de voltar para La Paz na tarde de sexta, por causa de outros compromissos com a Embaixada. No entanto, desmarcou alguns agendamentos para poder retornar e tentar ajudar os corintianos presos.
A reportagem do GLOBOESPORTE.COM teve acesso ao inquérito policial que revela os nomes dos dois torcedores indiciados como autores do homicídio. O documento de sete páginas também aponta que o disparo foi premeditado, o que pode complicar bastante a situação da dupla.
Os torcedores estão na penitenciária de San Pedro. As duas celas que recebem os corintianos são isoladas dos presos bolivianos e sequer há contato visual entre eles, segundo o coronel Carlos Coritza, responsável pela penitenciária. De acordo com a mulher de um dos presos, no entanto, é possível ouvir os bolivianos, que gritaram "San José, San José" na chegada dos brasileiros, na sexta-feira. Ela considerou o clima hostil e "assustador".
- Temos de cumprir a lei, mas creio que nem todos ficarão por tanto tempo. A questão é mais preventiva, pois eles podem fugir se responderem ao processo em liberdade. Vamos obedecer à decisão do juiz cautelar, mas não sei se era necessário prender todos eles – disse o coronel.
Segundo Carlos Coritza, a ocupação da penitenciária está acima de sua capacidade: o local comporta 300 presos e atualmente tem 500 encarcerados.
Vista
aérea da penitenciária de San Pedro, onde ficarão os torcedores do
Corinthians presos na Bolívia, e do estádio Jesús Bermúdez
(globoesporte.com, com fotos de Diego Ribeiro e imagem do Google)
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