Kevin Espada morreu ao ser atingido no olho por um sinalizador marítimo disparado do setor ocupado pela torcida do Corinthians
Depois do velório realizado na casa do avô de Kevin, um cortejo seguido por centenas de pessoas passou em frente ao colégio onde ele estudava. No local, os presentes fizeram uma oração para o jovem torcedor antes de seguirem para o cemitério. (Acompanhe a cobertura completa do enterro no Fantástico deste domingo).
Dirigentes do San José presentes no enterro se pronunciaram sobre a tragédia e decretaram o dia 20 de fevereiro em Ouro como o "dia do torcedor santo".
Corpo de Kevin Beltrán Espada é enterrado em cemitério em Cochabamba (Foto: EFE)
O grupo de brasileiros foi transferido ainda na sexta-feira para a penitenciária San Pedro, a cerca de 200 metros do estádio Jesús Bermúdez, palco da tragédia. Lá, eles aguardarão o julgamento do caso.
Os 12 torcedores estão divididos em duas celas isoladas dos presos bolivianos. Sequer há contato visual entre eles, segundo o coronel Carlos Coritza, responsável pela penitenciária. De acordo com a mulher de um dos presos, no entanto, é possível ouvir os bolivianos, que gritaram "San José, San José" na chegada dos brasileiros. Ela considerou o clima hostil e "assustador".
Vista
aérea da penitenciária de San Pedro, onde ficarão os torcedores do
Corinthians presos na Bolívia, e do estádio Jesús Bermúdez
(globoesporte.com, com fotos de Diego Ribeiro e imagem do Google)
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