A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
A camisa 11 do Flamengo voltou a brilhar na noite deste sábado, mas
desta vez não foi com Rafinha. Como não há numeração fixa neste início
de temporada, o novo xodó da torcida cedeu o número que vinha usando
para Renato,
o antigo dono. De volta ao time titular na vaga de Elias, o meia
retornou inspirado e, em lances de bola parada, fez os dois gols da
vitória por 2 a 0 sobre o Olaria, em Volta Redonda. O primeiro teve
assistência de Carlos Eduardo, que cobrou falta em direção à área - e se
mostrou melhor fisicamente em seu segundo jogo. O outro saiu em uma
bela cobrança de falta, com muito efeito.
A partida, que nada valia para o Flamengo em termos de classificação, teve a estreia de Gabriel e Alex Silva. Ambos entraram no segundo tempo para atuar diante de 4.712 pagantes (6.653 presentes) no Raulino de Oliveira - a renda foi de R$ 60.840. O meia-atacante, que passou por um longo trabalho de reforço muscular, movimentou-se bastante, mas não teve chance de gol. Já o zagueiro, de volta ao clube depois de passar por uma séria lesão no Cruzeiro, jogou ao lado de Wallace, mas ainda demonstra falta de ritmo e entrosamento.
Já classificado com a melhor campanha do turno para a semifinal da Taça Guanabara, o Flamengo chegou a 22 pontos e agora aguarda a conclusão da rodada neste domingo para saber seu adversário no mata-mata. O Olaria, por sua vez, é o oposto do Rubro-Negro até agora: tem a pior campanha entre os 16 participantes Soma três pontos e terá o segundo turno para lutar contra o risco de rebaixamento. O primeiro adversário na Taça Rio será o Madureira, no dia 17 de março, às 16h (de Brasília), na Rua Bariri.
- Ainda temos sete jogos. Vamos agora para uma intertemporada com o professor Luiz Antônio. Perdemos o jogo com duas bolas paradas. Tivemos chances de empatar, mas perdemos as oportunidades - observou Calisto, ex-Vasco, lateral-esquerdo do Olaria.
Renato assume papel de Rafinha, tem nome gritado e vira destaque
A troca dos números não confundiu a torcida, que ovacionou o camisa 8 Rafinha logo em seu primeiro toqure na bola. Arisco como de costume, o atacante caiu pelos dois lados do campo, tabelou, mas sofreu com uma marcação mais forte, principalmente do lateral-esquerdo Calisto. Em compensação, sobrava mais espaço para Carlos Eduardo. Melhor fisicamente, o meia-atacante voltava para marcar no campo de defesa e apertava a saída de bola dos zagueiros adversários. Em uma delas, aproveitou falha de Cleberson e arriscou seu primeiro chute, defendido por Moreno.
Se na finalização o meia-atacante não teve sucesso, ele mostrou qualidade no passe. Aos 21 minutos, cobrou falta e cruzou na medida para Renato cabecear por baixo do goleiro, abrindo o placar numa conclusão atípica do camisa 11. Três minutos depois, o meia repetiu a dose, mas agora em sua especialidade: a cobrança de falta. Relembrando os velhos tempos, teve o nome gritado pela torcida, soltou uma pancada e colocou a bola no ângulo esquerdo de Moreno. O goleiro, que com a exceção dos dois gols não foi muito exigido no primeiro tempo, impediu a única chance que teve o artilheiro Hernane no jogo, na pequena área, após tabela de calcanhar de Rafinha e João Paulo.
Olaria para em Felipe e na trave. Gabriel e Alex Silva estreiam
O Flamengo voltou do intervalo com Alex Silva no lugar de González, promovendo a reestreia do zagueiro que voltou ao clube para esta temporada. O Olaria retornou com mudança de postura e aproveitou o desentrosamento da zaga do Fla. A equipe, que na etapa inicial teve oportunidade de marcar apenas num chute de Leozinho - que Felipe defendeu com o pé - e numa finalização com perigo de Waldir para fora, criou duas chances claras logo de início. E sempre nas costas de João Paulo, que dava espaços na marcação. Sorte do lateral que Felipe estava inspirado. O goleiro fez uma defesa incrível no chute de Lenine, no cantinho da trave, e saiu no abafa para dividir com Leozinho no mano a mano e salvar o Fla.
O Rubro-Negro demorou 15 minutos para acordar. Em dois chutes cruzados de Rafinha e Ibson, da direita, quase saiu o terceiro gol. Dorival, então, promoveu a estreia de Gabriel no lugar de um já exausto Carlos Eduardo. E logo depois colocou Igor Sartori na vaga de um apagado Hernane. A nova dupla de ataque aumentou a movimentação, mas com poucas chances de conclusão. A bola parada continuou sendo a melhor arma do Fla, mas Moreno impediu que Renato fizesse o seu terceiro. O Olaria, que ainda viu um cruzamento de Emílio carimbar a trave direita de Felipe, já não tinha mais forças para nada.
A partida, que nada valia para o Flamengo em termos de classificação, teve a estreia de Gabriel e Alex Silva. Ambos entraram no segundo tempo para atuar diante de 4.712 pagantes (6.653 presentes) no Raulino de Oliveira - a renda foi de R$ 60.840. O meia-atacante, que passou por um longo trabalho de reforço muscular, movimentou-se bastante, mas não teve chance de gol. Já o zagueiro, de volta ao clube depois de passar por uma séria lesão no Cruzeiro, jogou ao lado de Wallace, mas ainda demonstra falta de ritmo e entrosamento.
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- A gente consegue corresponder àquilo que o treinador pede. E, ainda
mais com dois gols, é maravilhoso. Sei que o Elias vai voltar à equipe.
Acho que dá (para jogar junto com Elias), mas o técnico é que sabe a
melhor formação para a equipe. Se puder jogar 90 minutos, ou 15 minutos,
ou dar uma palavra no vestiário, quero ajudar. Pude contribuir e fico
feliz. Sei que posso sempre dar mais. É bom saber que, quando entra,
pode corresponder - comemorou Renato.Já classificado com a melhor campanha do turno para a semifinal da Taça Guanabara, o Flamengo chegou a 22 pontos e agora aguarda a conclusão da rodada neste domingo para saber seu adversário no mata-mata. O Olaria, por sua vez, é o oposto do Rubro-Negro até agora: tem a pior campanha entre os 16 participantes Soma três pontos e terá o segundo turno para lutar contra o risco de rebaixamento. O primeiro adversário na Taça Rio será o Madureira, no dia 17 de março, às 16h (de Brasília), na Rua Bariri.
- Ainda temos sete jogos. Vamos agora para uma intertemporada com o professor Luiz Antônio. Perdemos o jogo com duas bolas paradas. Tivemos chances de empatar, mas perdemos as oportunidades - observou Calisto, ex-Vasco, lateral-esquerdo do Olaria.
Renato teve seu nome gritado pela torcida e uma noite de herói (Foto: Ernesto Carriço/Agência Estado)
A troca dos números não confundiu a torcida, que ovacionou o camisa 8 Rafinha logo em seu primeiro toqure na bola. Arisco como de costume, o atacante caiu pelos dois lados do campo, tabelou, mas sofreu com uma marcação mais forte, principalmente do lateral-esquerdo Calisto. Em compensação, sobrava mais espaço para Carlos Eduardo. Melhor fisicamente, o meia-atacante voltava para marcar no campo de defesa e apertava a saída de bola dos zagueiros adversários. Em uma delas, aproveitou falha de Cleberson e arriscou seu primeiro chute, defendido por Moreno.
Se na finalização o meia-atacante não teve sucesso, ele mostrou qualidade no passe. Aos 21 minutos, cobrou falta e cruzou na medida para Renato cabecear por baixo do goleiro, abrindo o placar numa conclusão atípica do camisa 11. Três minutos depois, o meia repetiu a dose, mas agora em sua especialidade: a cobrança de falta. Relembrando os velhos tempos, teve o nome gritado pela torcida, soltou uma pancada e colocou a bola no ângulo esquerdo de Moreno. O goleiro, que com a exceção dos dois gols não foi muito exigido no primeiro tempo, impediu a única chance que teve o artilheiro Hernane no jogo, na pequena área, após tabela de calcanhar de Rafinha e João Paulo.
Em seu segundo jogo, CE10 foi melhor e deu uma assistência (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)
O Flamengo voltou do intervalo com Alex Silva no lugar de González, promovendo a reestreia do zagueiro que voltou ao clube para esta temporada. O Olaria retornou com mudança de postura e aproveitou o desentrosamento da zaga do Fla. A equipe, que na etapa inicial teve oportunidade de marcar apenas num chute de Leozinho - que Felipe defendeu com o pé - e numa finalização com perigo de Waldir para fora, criou duas chances claras logo de início. E sempre nas costas de João Paulo, que dava espaços na marcação. Sorte do lateral que Felipe estava inspirado. O goleiro fez uma defesa incrível no chute de Lenine, no cantinho da trave, e saiu no abafa para dividir com Leozinho no mano a mano e salvar o Fla.
O Rubro-Negro demorou 15 minutos para acordar. Em dois chutes cruzados de Rafinha e Ibson, da direita, quase saiu o terceiro gol. Dorival, então, promoveu a estreia de Gabriel no lugar de um já exausto Carlos Eduardo. E logo depois colocou Igor Sartori na vaga de um apagado Hernane. A nova dupla de ataque aumentou a movimentação, mas com poucas chances de conclusão. A bola parada continuou sendo a melhor arma do Fla, mas Moreno impediu que Renato fizesse o seu terceiro. O Olaria, que ainda viu um cruzamento de Emílio carimbar a trave direita de Felipe, já não tinha mais forças para nada.
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