segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Rebaixado com o Figueira, M. Santos vai às lágrimas: "Tragédia anunciada"




FIGUEIRENSE


Técnico chora com o primeiro rebaixamento na carreira, ressalta força do Figueirense e evita críticas sobre os erros na temporada; Alvinegro sofreu goleada para o Vitória



Por
Salvador



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Marquinhos Santos foi às lágrimas em sua entrevista coletiva depois do rebaixamento do Figueirense. A goleada sofrida no Barradão por 4 a 0 para o Vitória fez com que o técnico se mostrasse muito emocionado e, apesar do momento difícil, as palavras foram comedidas para evitar consequências maiores. Ele que está no time há 10 rodadas e venceu apenas um jogo falou que em alguns momentos a situação alvinegra parecia uma "tragédia anunciada".

- Era um fio de esperança que se tinha, mas também parecia uma tragédia anunciada - disse.
Com a cabeça “quente”, como falou que estava, Marquinhos Santos falou em falta de “competência” para que a goleada fosse transformada no Barradão. Com a queda sacramentada, ele foi às lágrimas e falou em “dignidade” e “honra” nos dois últimos jogos da temporada.

- Antes de mais nada cabe ao treinador pedir desculpas ao torcedor do Figueirense, uma instituição quase que centenária. É um momento de tristeza, revolta e é preciso esfriar a cabeça para não transformar em palavras o sentimento que se tem de revolta...de tristeza. Acredito que o jogo, em si, os número...quatro para o Vitória é muito elástico. Eu estava avaliando os números da partida e não foi tão diferente de uma equipe para a outra para esse placar. O Vitória foi letal nas oportunidades que tiveram, eles fizeram. Foram mais eficazes e competentes. Não tivemos competência para reverter as oportunidades em gol – falou.

O Figueirense, com 34 pontos, está rebaixado à Série B. Com isso, irá cumprir tabela na sequência da temporada diante do Fluminense e do Sport.


ELENCO NÃO TEVE ESTRUTURA EMOCIONAL?
- Agora qualquer coisa que se fale pode parecer desculpa Uma primeira vez que eu passo por isso. Eu tive com o Coritiba títulos e Fortaleza, Bahia...e é a primeira situação que eu não alcanço o objetivo. A responsabilidade é minha também, todos temos responsabilidade. Hoje não é desonra cair, é difícil, mas é aprender com os erros que houveram.

QUAIS OS ERROS?
- Agora é avaliar, procurar avaliar e sentar para fazer um figueirense forte para 2017. É um clube que oferece todas as condições ao seus jogadores e aos torcedores. Agora é planejar 2017 para que não tenhamos os mesmos erros.

CAIR COM DUAS RODADAS DE ANTECEDÊNCIA
- É difícil, estamos convivendo com uma situação muito delicada. A tabela estava totalmente inversa, eu não tive a competência de melhorar o que já estava. Foram outros quatro treinadores que estiveram aqui e então eu tenho minha parcela nisso. E o torcedor é o que mais sofre nesse momento, é ter cabeça no lugar e serenidade. Era um fio de esperança que se tinha, mas também parecia uma tragédia anunciada.

GRUPO TODO SENTE A QUEDA OU SÓ ALGUNS?
- É difícil falar por todos. São quase 60 dias que estou no clube. A partir do 45 dias você conhece o clube e as pessoas. Qualquer palavra aqui pode parecer desculpa ou acusação. Não podemos apontar na contar de um ou de outro. Temos que honrar o Figueirense, serão dois jogos melancólicos, difíceis de fazer e agora pelo menos temos que buscar o resultado de vitórias.

MOTIVAÇÃO PARA SENTAR AGORA PARA 2017?
- Força eu tenho. É um momento triste, mas isso tem que ser combustível. Grandes clubes foram à Série B e voltaram muito mais fortes. Grandes treinadores também. Isso tem qu ser combustível para o clube e para mim...momento de tristeza (choro), um motivo para reverter esse quadro.


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