Na briga pelo título mundial após estar no 21º lugar na metade da temporada, Gabriel não depende apenas de si, mas garante conhecer o caminho da vitória em Pipeline
Nenhum surfista ainda na briga pelo título mundial teve que escalar tanto o ranking nesta temporada quanto Gabriel Medina. A ressaca da histórica conquista do ano passado durou pouco mais de seis meses para o jovem astro, lhe rendeu críticas e quase custou as chances do bicampeonato. Após as cinco primeiras etapas, Gabriel era apenas o 21º colocado e foi muito questionado pelo desempenho abaixo do esperado. Mas ele tratou de colocar a cabeça no lugar, se concentrou mais no surfe e obteve cinco resultados de alto nível (uma vitória, um vice, uma semifinal e duas quartas de final) para retornar ao palco da sua maior glória, a havaiana Pipeline, em condições de levantar o caneco mais uma vez.
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A janela para realização da 11ª e última etapa do Circuito Mundial 2015 será aberta nesta terça-feira e vai até o dia 20 de dezembro. Neste período, Gabriel, atual quarto colocado do ranking, não dependerá apenas de si para ser bicampeão mundial, mas ninguém duvida que ele tem tudo para ser o melhor nos tubos pesados e perfeitos de Pipe.
- Eu comecei o ano de forma bem difícil, mas depois as coisas começaram a vir no meu caminho e dar certo. Eu sempre pensei em lutar por mais um título mundial, então estar na briga é um prazer. Eu mal posso esperar por Pipeline, sei o que fazer para vencer. Vou entrar para vencer o evento e ver o que vai dar - comentou Medina.
Gabriel Medina reza na areia antes de entrar
em bateria, no Havaí (Foto: Reprodução/WSL)
- Sei o que tenho que fazer. Tem esse fato de eu ter que depender (de outros resultados). Mas vou fazer igual ao ano passado. Eu sabia que tinha que ficar de quinto para cima. Chegou na final, já era garantido que eu era campeão. Fui com o foco de ganhar a última etapa. Vou concentrar no meu trabalho. Estou indo para ganhar. Meu foco é esse.
Gabriel Medina corre atrás de um grande resultado no Havaí (Foto: Divulgação/WSL)
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Para ficar tinindo nas ondas havaianas, Medina decidiu participar das duas competições 10.000 do QS, a divisão de acesso, que abrem a Tríplice Coroa Havaiana. Ele chegou até a semifinal em Haleiwa e teve a mesma campanha em Sunset Beach. Um dos objetivos de Medina é ser campeão pela primeira vez do troféu dado ao melhor surfista na soma dos resultados nas três competições no North Shore havaiano.
- Eu quero ganhar a Tríplice Coroa Havaiana pela primeira vez na minha carreira e vou atrás disso. Treinar nessas ondas vai ser muito importante para a minha preparação para Pipe.
AS CHANCES DE TÍTULO MUNDIAL DOS BRASILEIROS
- Vencer a etapa
- for 2º, e Fanning e Mineirinho não vencerem
- for 3º, Fanning for no máximo 3º, e Mineirinho não vencer
- for 5º, Fanning for no máximo 5º, e Mineirinho 3º
- for 9º, Fanning for no máximo 9º, Mineirinho 5º, e Medina 2º
- for 13º, Fanning for no máximo 13º, Mineirinho 9º, e Medina e Owen 2º
Adriano de Souza é campeão mundial em Pipeline se:
- Vencer a etapa
- for 2º, Toledo for no máximo 5º, e Fanning 3º
- for 3º, Toledo for no máximo 9º, e Fanning 5º
- for 5º, Toledo for no máximo 13º, Fanning 9º, e Medina 2º
- for 9º, Toledo for no máximo 13º, Fanning 13º, e Medina e Owen 2º
Gabriel Medina é campeão mundial em Pipeline se:
- Vencer a etapa, Toledo for no máximo 9º, e Fanning e Adriano 5º
- for 2º, e Toledo, Fanning e Adriano forem no máximo 13º
- for 3º, e Toledo for 25º, e Fanning e Adriano, no máximo 13º
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2015/12/medina-supera-criticas-e-inicio-de-ano-ruim-para-buscar-o-bi-sei-o-que-fazer.html
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