A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
A noite do Dia das Bruxas foi de susto para Paraná e Vasco. O empate
por 1 a 1 nesta sexta-feira, com gols de Adailton e Maxi Rodríguez no
Durival Britto, impôs ao Cruz-Maltino sua pior sequência na Série B do
Campeonato Brasileiro: duas derrotas e dois empates. E deixou o time com
56 pontos a perigo no G-4, já que a diferença de quatro pontos pode
cair neste sábado: para dois, em caso de triunfo do Santa Cruz, ou para
três, se apenas o Ceará ganhar. Já o Tricolor, com 41, ao ser vazado nos
acréscimos, desperdiçou a chance de ficar a uma vitória de eliminar
matematicamente qualquer risco de rebaixamento. Além disso, também pode
ver sua vantagem fora do Z-4 ser reduzida de cinco para três pontos caso
o Icasa triunfe ainda nesta rodada.
O gol no fim ficou longe de dar a sensação de vitória, típica de empate nos acréscimos. A queda vertiginosa do time culmina com o fraco desempenho em campo, que nem mesmo os retornos de Douglas e Pedro Ken puderam solucionar. Da mesma forma, a torcida tricolor, maioria dos 3.697 pagantes (4.535 presentes), deixou o estádio deprimida mesmo jogando praticamente o segundo tempo inteiro com um a menos (Cleiton foi expulso aos 13 minutos da etapa) e tendo alcançado 12 jogos de invencibilidade em casa: seis vitórias e seis empates. A renda da partida foi de R$ 101.020,00.
Paraná, com 41 pontos, e Vasco, com 56, agora terão mais de uma semana livre para trabalhar. Os dois só voltam a campo no outro sábado, dia 8 de novembro, diante de equipes que brigam contra o rebaixamento. O Cruz-Maltino vai receber o ABC às 16h20 (de Brasília), no Maracanã. Já o Tricolor visita o Vila Nova às 21h, no Serra Dourada.
Paraná explora avenida, mas Maxi Rodríguez evita terror no Vasco
O jogo arrastado no Durival Britto mudou de panorama quando Carlos Cesar se machucou sozinho e obrigou Joel Santana a fazer sua primeira substituição: a entrada do jovem Lorran, de 18 anos, passando Diego Renan para a lateral direita. Coincidentemente, foi a partir daquele momento e por ali, pela esquerda da defesa vascaína, que o Paraná cresceu e testou a dupla de zaga Rodrigo e Luan, invicta na Série B. Adailton e Carlinhos deram trabalho e assustaram Martín Silva em chutes cruzados. Mas espanto mesmo foi quando o goleiro viu Lucio Flavio fazer um carnaval na entrada da área e soltar uma bomba no travessão, na jogada mais bonita do primeiro tempo.
Antes de os anfitriões assumirem as rédeas do jogo, o Vasco chegou a ter um certo domínio, mas sem ser efetivo. As finalizações eram fracas ou tortas, como nos chutes de Aranda, que isolou, e Maxi Rodriguez numa chance clara de gol. O lamento só não foi maior porque o árbitro já havia marcado impedimento do meia-atacante. Mas quando Adailton teve nova chance no início da etapa final... De novo ele, e novamente pela esquerda da defesa. Num contra-ataque rápido, o atacante recebeu na área, fintou Aranda e bateu no cantinho de Martín Silva para fazer 1 a 0 aos nove minutos.
A festa da torcida tricolor durou pouco, até virar apreensão. Quatro minutos depois, o zagueiro Cleiton recebeu o segundo cartão amarelo e foi expuslo. Foi a senha para novas substituições: do lado paranaense, Ricardinho recompôs a defesa com o volante Jean; e do carioca, Joel Santana empurrou o time para o ataque com Thalles e Montoya. Só que o Cruz-Maltino atacava desordenadamente, sem levar nenhum perigo. Mas quando o placar parecia definido, Douglas acertou um raro cruzamento, e Maxi Rodríguez, no meio dos zagueiros, cabeceou na pequena área para empatar nos créscimos.
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O gol no fim ficou longe de dar a sensação de vitória, típica de empate nos acréscimos. A queda vertiginosa do time culmina com o fraco desempenho em campo, que nem mesmo os retornos de Douglas e Pedro Ken puderam solucionar. Da mesma forma, a torcida tricolor, maioria dos 3.697 pagantes (4.535 presentes), deixou o estádio deprimida mesmo jogando praticamente o segundo tempo inteiro com um a menos (Cleiton foi expulso aos 13 minutos da etapa) e tendo alcançado 12 jogos de invencibilidade em casa: seis vitórias e seis empates. A renda da partida foi de R$ 101.020,00.
Paraná, com 41 pontos, e Vasco, com 56, agora terão mais de uma semana livre para trabalhar. Os dois só voltam a campo no outro sábado, dia 8 de novembro, diante de equipes que brigam contra o rebaixamento. O Cruz-Maltino vai receber o ABC às 16h20 (de Brasília), no Maracanã. Já o Tricolor visita o Vila Nova às 21h, no Serra Dourada.
Maxi Rodríguez marcou e evitou terror maior
do Vasco em jogo fraco (Foto: Marcelo
Sadio/Flickr do Vasco)
O jogo arrastado no Durival Britto mudou de panorama quando Carlos Cesar se machucou sozinho e obrigou Joel Santana a fazer sua primeira substituição: a entrada do jovem Lorran, de 18 anos, passando Diego Renan para a lateral direita. Coincidentemente, foi a partir daquele momento e por ali, pela esquerda da defesa vascaína, que o Paraná cresceu e testou a dupla de zaga Rodrigo e Luan, invicta na Série B. Adailton e Carlinhos deram trabalho e assustaram Martín Silva em chutes cruzados. Mas espanto mesmo foi quando o goleiro viu Lucio Flavio fazer um carnaval na entrada da área e soltar uma bomba no travessão, na jogada mais bonita do primeiro tempo.
Antes de os anfitriões assumirem as rédeas do jogo, o Vasco chegou a ter um certo domínio, mas sem ser efetivo. As finalizações eram fracas ou tortas, como nos chutes de Aranda, que isolou, e Maxi Rodriguez numa chance clara de gol. O lamento só não foi maior porque o árbitro já havia marcado impedimento do meia-atacante. Mas quando Adailton teve nova chance no início da etapa final... De novo ele, e novamente pela esquerda da defesa. Num contra-ataque rápido, o atacante recebeu na área, fintou Aranda e bateu no cantinho de Martín Silva para fazer 1 a 0 aos nove minutos.
A festa da torcida tricolor durou pouco, até virar apreensão. Quatro minutos depois, o zagueiro Cleiton recebeu o segundo cartão amarelo e foi expuslo. Foi a senha para novas substituições: do lado paranaense, Ricardinho recompôs a defesa com o volante Jean; e do carioca, Joel Santana empurrou o time para o ataque com Thalles e Montoya. Só que o Cruz-Maltino atacava desordenadamente, sem levar nenhum perigo. Mas quando o placar parecia definido, Douglas acertou um raro cruzamento, e Maxi Rodríguez, no meio dos zagueiros, cabeceou na pequena área para empatar nos créscimos.
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