Contratado para vaga de Filipe Luís, seu amigo de infância, lateral Guilherme Siqueira comenta responsabilidade pelo legado deixado por seus conterrâneos na equipe
O nome Guilherme Siqueira ainda não é muito conhecido no Brasil, mas o
lateral esquerdo do Atlético de Madrid está começando a ganhar força na
Espanha. Depois de chamar a atenção por seu estilo habilidoso, com forte
influência dos sete anos que passou jogando futebol de salão no início de
carreira, pelo Granada e pelo Benfica de Portugal, o brasileiro é o dono da
posição no time de Diego Simeone e vem recebido constantes elogios da imprensa
local.
A pedido do GloboEsporte.com, Siqueira passou uma tarde no museu do Atlético (veja no vídeo), para bater um papo sobre sua identificação com o clube, tirar fotos com torcedores, e também conhecer um pouco mais da história do time que é a terceira força da Espanha, mas tem surpreendido: é o atual campeão nacional e vice da Champions. Em três meses com os colchoneros, o lateral já tem um título no currículo, o da Supercopa da Espanha, em agosto, diante do Real Madrid, maior rival.
Aliás, Siqueira quase foi parar no Santiago Bernabéu. O Real tentou comprar os direitos do brasileiro, que pertenciam ao Granada, mas não conseguiu chegar a um acordo com o clube andaluz. Já a negociação com o Atlético foi rápida. Siqueira ficou sabendo do interesse pelo amigo Filipe Luís, que ouviu os boatos no clube e enviou uma mensagem a seu parceiro. Depois de dois dias de papo, Guilherme viajou de Portugal para a Espanha e fechou o contrato.
- O Filipe é meu amigo desde o juvenil no Figueirense, quando jogamos
juntos. Assim que fechamos ele foi a primeira pessoa que eu liguei para contar
e pegar informações. Falou maravilhas, que era um vestiário fora de
série, e que eu iria aprender muito com a comissão técnica e o Simeone. Foi
tudo exatamente como eu esperava - contou Siqueira.
O lateral esquerdo chegou justamente para suprir a ausência de Filipe Luís, vendido ao Chelsea. Grande responsabilidade para Siqueira: ocupar a vaga de um dos melhores defensores do Campeonato Espanhol na temporada passada e manter o nível do time, em busca do bi nacional. Visando seguir a trajetória de títulos do amigo que trocou a Espanha pela Inglaterra, ele quer deixar seu nome na história como outros brasileiros que vestiram a camisa dos colchoneros.
O cartel é grande. De Leivinha e Luis Pereira, que encantaram multidões nos anos 70, até Juninho Paulista, nos anos 90, e a geração mais recente, que teve o já citado Filipe Luís, ao lado de Diego Costa, Diego (ex-Santos) e Miranda. O último, cheio de moral no clube e dono da zaga ao lado do uruguaio Godín, é um dos melhores amigos de Siqueira no elenco, e muito elogiado pelo lateral. No museu do Atlético, Miranda é o brasileiro com mais destaque, e tem ali uma camisa e a chuteira utilizada na final da Copa do Rei de 2013, quando ele marcou o gol do título diante do Real Madrid.
- O Atlético sempre teve essa tradição com jogadores sul-americanos, principalmente brasileiros. A gente sente no dia a dia um carinho muito grande por nós aqui, somos muito bem tratados. Os torcedores sabem que os brasileiros que vêm para cá é para mostrar serviço. Há uma sintonia grande na história do clube com os brasileiros e isso está dando certo - comentou o mais novo brasuca no pedaço.
Esperando honrar este legado, Siqueira está satisfeito com o início e diz que se adaptou de forma incrivelmente rápida a seu novo clube, apesar das dificuldades em mudar de estilo de jogo. Nesta temporada, ele tem sido o titular da lateral esquerda de Diego Simeone, atuou 12 vezes: oito no Campeonato Espanhol, duas na Liga dos Campeões, e nas duas partidas do título da Supercopa da Espanha. No último jogo, porém, acabou atrapalhando o time ao receber dois amarelos em menos de três minutos e ser expulso na derrota por 2 a 1 para o Real Sociedad.
A pedido do GloboEsporte.com, Siqueira passou uma tarde no museu do Atlético (veja no vídeo), para bater um papo sobre sua identificação com o clube, tirar fotos com torcedores, e também conhecer um pouco mais da história do time que é a terceira força da Espanha, mas tem surpreendido: é o atual campeão nacional e vice da Champions. Em três meses com os colchoneros, o lateral já tem um título no currículo, o da Supercopa da Espanha, em agosto, diante do Real Madrid, maior rival.
Aliás, Siqueira quase foi parar no Santiago Bernabéu. O Real tentou comprar os direitos do brasileiro, que pertenciam ao Granada, mas não conseguiu chegar a um acordo com o clube andaluz. Já a negociação com o Atlético foi rápida. Siqueira ficou sabendo do interesse pelo amigo Filipe Luís, que ouviu os boatos no clube e enviou uma mensagem a seu parceiro. Depois de dois dias de papo, Guilherme viajou de Portugal para a Espanha e fechou o contrato.
Siqueira tenta manter a boa tradição brasileira no Atlético de Madrid (Foto: Cássio Barco)
O lateral esquerdo chegou justamente para suprir a ausência de Filipe Luís, vendido ao Chelsea. Grande responsabilidade para Siqueira: ocupar a vaga de um dos melhores defensores do Campeonato Espanhol na temporada passada e manter o nível do time, em busca do bi nacional. Visando seguir a trajetória de títulos do amigo que trocou a Espanha pela Inglaterra, ele quer deixar seu nome na história como outros brasileiros que vestiram a camisa dos colchoneros.
O cartel é grande. De Leivinha e Luis Pereira, que encantaram multidões nos anos 70, até Juninho Paulista, nos anos 90, e a geração mais recente, que teve o já citado Filipe Luís, ao lado de Diego Costa, Diego (ex-Santos) e Miranda. O último, cheio de moral no clube e dono da zaga ao lado do uruguaio Godín, é um dos melhores amigos de Siqueira no elenco, e muito elogiado pelo lateral. No museu do Atlético, Miranda é o brasileiro com mais destaque, e tem ali uma camisa e a chuteira utilizada na final da Copa do Rei de 2013, quando ele marcou o gol do título diante do Real Madrid.
- O Atlético sempre teve essa tradição com jogadores sul-americanos, principalmente brasileiros. A gente sente no dia a dia um carinho muito grande por nós aqui, somos muito bem tratados. Os torcedores sabem que os brasileiros que vêm para cá é para mostrar serviço. Há uma sintonia grande na história do clube com os brasileiros e isso está dando certo - comentou o mais novo brasuca no pedaço.
Esperando honrar este legado, Siqueira está satisfeito com o início e diz que se adaptou de forma incrivelmente rápida a seu novo clube, apesar das dificuldades em mudar de estilo de jogo. Nesta temporada, ele tem sido o titular da lateral esquerda de Diego Simeone, atuou 12 vezes: oito no Campeonato Espanhol, duas na Liga dos Campeões, e nas duas partidas do título da Supercopa da Espanha. No último jogo, porém, acabou atrapalhando o time ao receber dois amarelos em menos de três minutos e ser expulso na derrota por 2 a 1 para o Real Sociedad.
Guilherme Siqueira, lateral-esquerdo do Atlético
de Madrid, visita o museu do clube (
Foto: Cássio Barco)
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