segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Levir elogia atuação do time, isenta reservas e pensa em mudar de novo

Treinador mira quatro decisões pelo Brasileirão e não pensa em jogar a toalha na briga para terminar entre o grupo dos quatro primeiros colocados


Por
Belo Horizonte


O Atlético-MG perdeu a chance de se manter colado no G-4, com a mesma pontuação do terceiro, quarto e quinto colocados, ao empatar em casa com o Figueirense por 1 a 1. Levir Culpi voltou a usar a estratégia de poupar os titulares e mandar a campo um time formado somente por reservas, como havia feito diante do Palmeiras, mas desta vez não deu certo. Na visão do treinador, a equipe comandou as ações, principalmente no primeiro tempo, mas acabou castigada com um belo gol do lateral Jefferson, praticamente na única chance criada pelos catarinenses.


Mesmo isentando os reservas, o treinador reconheceu que o resultado foi ruim, pelo fato de a disputa estar acirrada, e já projeta mandar a campo uma formação diferente contra o Flamengo, na próxima rodada.  

Levir Culpi avaliou o time que entrou em campo, gostou mais dos primeiros 45 minutos, sem Luan, Carlos e Dátolo, mas não culpou a escolha, sobretudo pela felicidade do adversário no gol marcado.


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- Tivemos um bom primeiro tempo, com domínio amplo, mas no segundo não nos organizamos bem com relação aos toques. Houve o desgaste físico, já que esse time não tem ritmo para jogar os 90 minutos. Tivemos o empenho máximo, quem está do lado percebe o desgaste, eles deram tudo que tinham, e só deixamos a desejar na parte tática e técnica que seria o necessário para vencer a partida. E numa bela jogada do Jéfferson, e não foi uma chance de gol, foi uma oportunidade, e a bola foi na gaveta. Uma situação que não controlamos, mas o time foi bem pelas dificuldades de nossa formação.

Com o empate, Levir reconheceu que ele não foi nada bom em termos de tabela, por isso já imagina uma formação diferente para encarar o Flamengo, dependendo do que os jogadores apresentarem ao longo da semana.  

- Um ponto num campeonato como esses, disputado ponto a ponto não é legal, com os times próximos. Mas temos o Flamengo, depois o Inter, Coritiba e o Botafogo. Precisamos de duas ou três vitórias e vamos buscar, o time está focado e responsável, e se não teve uma atuação brilhante hoje a responsabilidade é minha. (Contra o Flamengo) Depende da recuperação de quem jogou para termos uma escalação firme fisicamente porque é o Flamengo. Temos que vencer e vamos escolher os melhores na parte física, mesclando com a parte técnica e tática. Mas o grupo está legal e dá para confiar.  


Veja outros trechos importantes da entrevista:  

Saída de Rafael Carioca
- Foi por questão física. Tecnicamente gosto muito do Rafael, porque ele dá qualidade na saída lá de trás. Mas ele teve uma lesão grave, se recuperou, mas sofre para jogar nesse ritmo. Ele desenvolve bem o jogo, mas tem limite. Estamos do lado discutindo o tempo inteiro e procuramos dar profundidade com as alterações, tínhamos armas para jogar melhor, mas não nos organizamos tanto. Fomos mais regulares no primeiro tempo do que no segundo.  


Dodô
- Caso interessante de jogador que está nascendo. O Atlético-MG é um descobridor de talentos. O Dodô tem uma bola parada muito boa e tem técnica que vai ser melhorada. Mas já sinto que tem confiança com a bola e sabe o que fazer, com números muito bons, em dois jogos tem assistência e nos dois últimos ele fez gol. Se mantiver esses números será um grande profissional.


Algum dos reservas pode se tornar titular?
- Quando decido não tenho dúvidas, decido e acabou. Mas muitos se equiparam, o elenco é bom, mas é questão de momento. Um passa melhor, outro marca melhor e tem que fazer essas contas para se definir o time. Mas podemos alternar jogadores sem queda de produção.  
 

20 jogos sem perder em casa
- Fui responsável por aquela derrota, logo na minha chegada. Alguns jogadores eu não conhecia nada. Não tinha noção das substituições e perdemos, mas depois nunca mais. Isso mostra que o Atlético é o principal mandante do mundo, não conferi, mas alguém já me falou isso. Um time competitivo em casa e tem vantagem de jogar com a torcida, ela consegue passar emoção para os jogadores e isso é o Atlético, e por isso dificilmente perdemos a


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