terça-feira, 6 de maio de 2014

Pai de Messi se reúne com Barcelona para renovar contrato do craque

Segundo o jornal "As", principal entrave na negociação é a partilha dos direitos de imagem, que pertencem ao jogador. Salário pode subir para R$ 62 milhões por ano


Por Barcelona, Espanha


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O pai de Messi, Jorge, se reuniu nesta terça-feira com representantes do Barcelona para tratar da renovação do contrato do craque argentino com o clube. A ideia é estender o compromisso por mais um ano, até 2019. Além disso, o salário do jogador pode subir para € 20 milhões por temporada (aproximadamente R$ 62 milhões), em vez dos atuais € 16 milhões (cerca de R$ 50 milhões).

Entretanto, ainda há detalhes para acertar. De acordo com o jornal “As”, o principal entrave diz respeito aos direitos de imagem, que pertencem 100% ao jogador – o Barcelona quer uma porcentagem. Em contrapartida, o clube oferece melhoras anuais nos rendimentos de Messi. 

Outra questão é a forma de pagamento e como os ganhos do jogador serão distribuídos. Enquanto a diretoria quer incluir esse aumento em forma de premiações e pagando de acordo com o rendimento nos jogos, Messi quer essa quantia assegurada. Além disso, deseja uma premiação possível de mais 3 milhões de euros (cerca de R$ 9,5 milhões) como variável.

Jorge Horacio Pai do Messi (Foto: Agência AFP )
Jorge Messi está em Barcelona para 
tratar renovação do contrato de seu 
filho (Foto: Agência AFP )

De qualquer forma, a cláusula de rescisão de Messi permaneceria inalterada. 
Atualmente, ela está estipulada em € 250 milhões (aproximadamente R$ 775,6 milhões).

Caso oficialize a ampliação de contrato, essa será a sétima renovação com o atual clube. O primeiro contrato profissional foi em 2005. Dois anos depois, houve a inclusão de uma multa rescisória no valor de 150 milhões de euros, assinando até 2014. Com a saída de Ronaldinho Gaúcho para o Milan, em 2008, o argentino passou a ter papel de protagonista e começou a 8 milhões de euros por ano.  

Em setembro de 2009, mais um aumento de salário e tempo de contrato. Com validade até 2016, os ganhos passaram a ser de 11 milhões de euros, com uma multa de 250 milhões de euros. A última aconteceu em fevereiro de 2013, ampliando até 2018, com ganhos de 16 milhões de euros.

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