A terceira edição da Corrida das Torcidas foi uma lição de convivência e tolerância para os fãs do futebol, com 2.500 torcedores de diversos clubes.
"Aqui cada um corre seu melhor e todos
comemoram juntos no fim". (Foto:
André Durão / Globoesporte.com)
** GALERIA DE FOTOS mostra torcedores de outros times e até um galo famoso**
- As pessoas arrumam confusão até quando o time da casa vence, mas eu não desisto. E devo vir hoje porque ainda não vi meu Tricolor vencer no Maracanã novo - diz, sobre o clássico contra o Flamengo hoje às 16 horas.
"Em casa é todo mundo Vasco"
(Foto: André Durão )
- Espero que ele se divirta na prova, mas não tanto no jogo. Mesmo com a nova política de austeridade, confio no time, hoje vai dar Flamengo - diverte-se, em uma lição convivência pacífica.
As vascaínas são inseparáveis, Ana Cláudia, Adriana e a mãe, Arminda correm juntas e vão juntas à São Januário.
Mas nem todos têm essa facilidade em garantir a torcida hereditária. Paranaense, torcedor do Palmeiras, Braz Florenzano vive no Rio há 17 anos e bem que tentou influenciar a filha.
- Não teve jeito: ela é flamenguista. Desde que o time dela não enfrente o meu, torço pelo Flamengo para ela não se chatear - conta o meio-maratonista, que usa a Corrida das Torcidas como treino.
"Ninguém é perfeito!"
(Foto: André Durão)
- Não queria torcer pelo mesmo time que aquele ladrão e virei Fluminense. Mas hoje sou apaixonado, não largo mais - conta.
A rivalidade agora é com a esposa Andreia, companheira há oito anos. Flamenguista convicta, ela agradece a companhia em sua primeira prova acima de 5km, mas não perde a chance de cutucar.
- Sabe como é...ninguém é perfeito - ri.
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