A CRÔNICA
por
Diego Ribeiro
A história vai registrar este 18 de maio de 2014 como o primeiro jogo
oficial da história da Arena Corinthians. No entanto, terá de citar
também o Figueirense, que somou seus primeiros pontos no Campeonato
Brasileiro e estragou a festa na nova casa do Timão com a vitória por 1 a
0, na tarde deste domingo. Claramente nervoso em um novo ambiente, o
time de Mano Menezes abusou do direito de perder gols no segundo tempo e
não deu um presente à altura dos 36.123 pagantes que registraram a
maior renda da história do clube: R$ 3.029.801,70.
O Figueira foi a três pontos na tabela do Brasileirão e deixou o Corinthians com oito, um pouco mais longe dos líderes. Em dia de pioneirismos, a Arena já teve sua primeira vaia: em uníssono, de todos os setores, após o apito final.
No início, emoção
O corintiano se emocionou logo ao deixar a estação de metrô Corinthians-Itaquera e caminhar em direção ao estádio. Fotos, personagens e também alguns problemas na entrada marcaram o primeiro dia da Arena. Dentro de campo, os personagens foram todos do Figueira, que teve centenas de bravos torcedores alojados em um canto do estádio. Giovanni Augusto foi o autor do primeiro gol da casa corintiana. Thiago Heleno e Tiago Volpi seguraram tudo na defesa.
O hino nacional cantado a plenos pulmões pelos corintianos deu uma noção do que estava por vir. O projeto arquitetônico da Arena valorizou a parte acústica e amplificou o som da torcida alvinegra. Nos primeiros minutos, o espetáculo continuou mesmo com um time visivelmente nervoso em campo.
Por mais que Mano Menezes tentasse, seria difícil tirar da cabeça dos jogadores que este seria um momento histórico.
Do outro lado, o Figueira fez o que lhe cabia. Sem pontos (nem gols) em quatro jogos no Brasileiro, o time de Guto Ferreira se armou na defesa, esperou o Corinthians e queria só uma bola para tentar a vitória. No primeiro tempo, o Timão levou pouco perigo a Tiago Volpi. No lance mais perigoso, Guerrero se enrolou com Luan e reclamou de pênalti. Jaílson Macedo Freitas, o árbitro, nada marcou.
Timão pressiona, pressiona... e nada
No segundo tempo, o Timão voltou sonolento e foi surpreendido logo aos dois minutos. Sem ser incomodado, Giovanni Augusto dominou a bola na área e chutou cruzado, sem chances para Cássio: 1 a 0. A partir daí, pressão total do Corinthians sob forte chuva na Zona Leste de São Paulo. Guilherme, Romarinho e Jadson tentaram. Todos os chutes tiveram o mesmo destino: as mãos de Tiago Volpi.
A torcida alvinegra não deixou de cantar e curtir sua nova casa. Agora, porém, vai ter de esperar o fim da Copa do Mundo para torcer pela primeira vitória na Arena. No dia histórico para o Corinthians, quem fez a festa foi o clube catarinense, um pouco mais aliviado na briga contra o rebaixamento.
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O Figueira foi a três pontos na tabela do Brasileirão e deixou o Corinthians com oito, um pouco mais longe dos líderes. Em dia de pioneirismos, a Arena já teve sua primeira vaia: em uníssono, de todos os setores, após o apito final.
Giovanni Augusto faz festa da minoria
na Arena Corinthians (Foto: Ale Vianna
/ Agência Estado)
No início, emoção
O corintiano se emocionou logo ao deixar a estação de metrô Corinthians-Itaquera e caminhar em direção ao estádio. Fotos, personagens e também alguns problemas na entrada marcaram o primeiro dia da Arena. Dentro de campo, os personagens foram todos do Figueira, que teve centenas de bravos torcedores alojados em um canto do estádio. Giovanni Augusto foi o autor do primeiro gol da casa corintiana. Thiago Heleno e Tiago Volpi seguraram tudo na defesa.
O hino nacional cantado a plenos pulmões pelos corintianos deu uma noção do que estava por vir. O projeto arquitetônico da Arena valorizou a parte acústica e amplificou o som da torcida alvinegra. Nos primeiros minutos, o espetáculo continuou mesmo com um time visivelmente nervoso em campo.
Por mais que Mano Menezes tentasse, seria difícil tirar da cabeça dos jogadores que este seria um momento histórico.
Do outro lado, o Figueira fez o que lhe cabia. Sem pontos (nem gols) em quatro jogos no Brasileiro, o time de Guto Ferreira se armou na defesa, esperou o Corinthians e queria só uma bola para tentar a vitória. No primeiro tempo, o Timão levou pouco perigo a Tiago Volpi. No lance mais perigoso, Guerrero se enrolou com Luan e reclamou de pênalti. Jaílson Macedo Freitas, o árbitro, nada marcou.
Timão pressiona, pressiona... e nada
No segundo tempo, o Timão voltou sonolento e foi surpreendido logo aos dois minutos. Sem ser incomodado, Giovanni Augusto dominou a bola na área e chutou cruzado, sem chances para Cássio: 1 a 0. A partir daí, pressão total do Corinthians sob forte chuva na Zona Leste de São Paulo. Guilherme, Romarinho e Jadson tentaram. Todos os chutes tiveram o mesmo destino: as mãos de Tiago Volpi.
A torcida alvinegra não deixou de cantar e curtir sua nova casa. Agora, porém, vai ter de esperar o fim da Copa do Mundo para torcer pela primeira vitória na Arena. No dia histórico para o Corinthians, quem fez a festa foi o clube catarinense, um pouco mais aliviado na briga contra o rebaixamento.
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