Pierluigi Martini, Ivan Capelli, Emanuele Pirro, Riccardo Patrese e Andrea de Cesaris defendem o Nazionale Piloti contra time da Ferrari. Paula Senna dá pontapé inicial
Time do Nazionale Piloti com a camisa
em homenagem a Michael Schumacher,
em Ímola (Foto: Felipe Siqueira)
De um lado, o Nazionale Piloti, clássico time formado por pilotos e ex-pilotos, pelo qual Senna chegou a atuar algumas vezes. Do outro, uma “seleção” de funcionários da Ferrari - a sede da equipe, em Maranello, situa-se a menos de 100km do local.
Time de mecânicos da Ferrari em partida
beneficente em Ímola
(Foto: Felipe Siqueira)
Ivan Capelli na partida beneficente em
homenagem a Ayrton Senna
(Foto: Felipe Siqueira)
Além dos “carequinhas” Martini, Capelli e Pirro, outros ex-pilotos da época de Senna também participaram da descontraída "pelada", como Riccardo Patrese, Pierluigi Martini e Andrea de Cesaris. Dos pilotos em atividade na F-1, apenas Jules Bianchi, membro da academia de pilotos da Ferrari, entrou em campo. E o jovem piloto da Marussia ajudou os mecânicos da Ferrari a vencerem o duelo por 3 a 0. Mas sem se importar muito com o resultado, eles aproveitaram a ocasião para lembrar de histórias com ídolo brasileiro, o grande homenageado da semana.
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Lembro de Ayrton em uma
partida de futebol em Pescara. Mas o Patrese, capitão do time de
pilotos, ficou
nervoso, gritou comigo. Aí, o Senna tomou as dores, ficou chateado e
disse: “
Pierluigi, deixa ele pra lá, isso é um jogo de futebol, não uma corrida,
não se
preocupe" – lembrou o bem-humorado Pierluigi Martini, que disputou 118
GPs de 1985 a 1995, por equipes como Toleman, Dallara e Minardi.
Pierluigi Martini na partida beneficente
em homenagem a Ayrton Senna em
Ímola (Foto: Felipe Siqueira)
O exigente
capitão Patrese admitiu que nos gramados, Senna não era tão bom quanto nas
pistas, mas compensava com sua boa condição física:
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O Senna não era um
grande jogador de futebol, mas corria muito, porque estava sempre muito
bem
preparado fisicamente. No fim das contas, no futebol moderno nem todos
são
brasileiros de verdade, habilidosos. Basta ser um bom atleta pra jogar
futebol
e o Senna se fazia respeitar dentro de campo – explicou o italiano, que
antes de Rubens Barrichello, era o recordista de GPs, com 256
participações de 1977 a 1993, tendo a
Williams, Brabham e Arros como as equipes onde mais correu.
Riccardo Patrese na partida beneficente
em homenagem a Ayrton Senna em
Ímola (Foto: Felipe Siqueira)
Já
Andrea de Cesaris destacou o lado competitivo de Senna:
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Ele sempre parecia uma
pessoa muito relaxada, muito calma, tranquila. Mas quando começava uma
partida
de futebol, ou uma corrida ele era sempre muito agressivo e concentrado –
garante de Cesaris, que tem 208 GPs no currículo, de 1980 a 1994, sendo
seus principais times: Alfa Romeo, Tyrrel, Dallara e Ligier.
Paula Senna, sobrinha de Senna, deu
pontapé inicial em jogo beneficente
(Foto: Felipe Siqueira)
Medalhas com as iniciais de Ayrton
Senna para os vencedores do jogo
beneficente em Ímola
(Foto: Felipe Siqueira)
No
fim da partida, os funcionários da Ferrari, time vencedor, receberam um troféu com a
inscrição “Partida do Coração – Memorial Ayrton Senna” e medalhas com as
iniciais do eterno brasileiro. Uma lembrança especial para um dia mais que
especial.
Troféu para o vencedor da partida
beneficente em homenagem a
Ayrton Senna (Foto: Felipe Siqueira)
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