A CRÔNICA
por
Lincoln Chaves
O Santos foi a campo pela primeira vez em 2014 com seis jogadores
formados nas categorias de base, e eles deram conta do recado. Na
partida que marcou a reestreia de Oswaldo de Oliveira no comando da
equipe, os Meninos da Vila foram decisivos na vitória por 1 a 0, sobre o
XV de Piracicaba, na Vila Belmiro, neste sábado.
O gol foi de Gabriel, o “Gabigol”, em lance que teve participação de outros dois pratas da casa: Geuvânio, atacante e destaque santista na etapa inicial, e o lateral-esquerdo Emerson. O curioso é que o herói santista foi a campo improvisado na vaga que será do reforço Leandro Damião. O centroavante, mais cara contratação da história envolvendo times brasileiros (R$ 42 milhões), ainda não foi registrado na CBF -– a diretoria tenta liberá-lo para o jogo contra o Ituano, no próximo domingo, ou então para o clássico diante do Corinthians.
O XV, apesar de estar melhor fisicamente,– não soube transformar a
superioridade em lances de perigo, assustando pouco a meta defendida por
Aranha. Na segunda etapa, com o recuo santista nos minutos finais, a
equipe de Piracicaba até pressionou, mas sem êxito.
O resultado garantiu ao Peixe os três primeiros pontos no estadual e a liderança temporária do grupo C. O Nhô Quim está no grupo B.
O Santos volta a campo na terça-feira, às 19h30m (de Brasília), diante do Audax São Paulo, no Pacaembu. Já o XV de Piracicaba recebe o São Bernardo na quarta-feira, também às 19h30m (de Brasília), no estádio Barão de Serra Negra, em Piracicaba.
Gabriel coloca Peixe em vantagem
Oswaldo de Oliveira mandou a campo uma formação ofensiva, com três atacantes (Geuvânio e Thiago Ribeiro abertos, e Gabriel centralizado) e dois volante que sabem sair jogando (Leandrinho e Arouca). No 4-4-2, o XV, de Edison Só, apostava na contenção a partir do meio-campo, com Alan Bahia e Jean Carioca, e nos contra-ataques pelos lados, tentando as brechas deixadas pelos avanços dos ponteiros santistas -– que, na estratégia de Oswaldo, teriam a função de marcar.
O início ofensivo do Santos até animou o torcedor, graças à boa movimentação do trio Gabriel, Thiago Ribeiro e Geuvânio. Pelo meio, Leandrinho virava quase um quarto homem de ataque, já que Montillo, discreto, demorava a engrenar no jogo. Aos poucos, porém, o preparo físico do XV, superior ao do time da casa, ficou evidente. Foi quando o Nhô Quim passou a preocupar, especialmente pela direita, com Vinicius Bovi.
Mas quando parecia que o XV de Piracicaba dominaria o jogo até o final do primeiro tempo, os Meninos da Vila desencantaram. Gabriel, improvisado como homem de referência, fez jus ao apelido de Gabigol: girou sobre dois marcadores e fuzilou, abrindo o placar.
Meninos se acomodam, mas XV não assusta
A etapa final começou com ritmo bem diferente. O Santos, que voltou a campo sem Montillo (com dores na panturrilha) e com Léo Cittadini, diminuiu a intensidade e passou a ter mais a posse de bola, com passes curtos, buscando espaços, sem pressa.
O XV, apesar de mais inteiro, já não tinha as mesmas brechas do primeiro tempo. Danilo Sacramento, responsável pela armação do Nhô Quim, não conseguia sair da marcação.
Mas, aos poucos, a cadência santista foi se transformado em acomodação. Aos 30 minutos, por exemplo, Gabriel se viu cara a cara com Márcio, mas, num excesso de preciosismo e de individualismo, tentou um toque por cobertura, em vez de passar para Thiago Ribeiro, que entrava livre. No banco, Oswaldo, em vez de dar bronca, procurou incentivar o garoto.
A marcha lenta do Peixe acordou o XV, que passou a marcar mais presença no campo de ataque.
Mas sem qualidade. E a torcida santista pôde comemorar a vitória no primeiro jogo do ano.
O gol foi de Gabriel, o “Gabigol”, em lance que teve participação de outros dois pratas da casa: Geuvânio, atacante e destaque santista na etapa inicial, e o lateral-esquerdo Emerson. O curioso é que o herói santista foi a campo improvisado na vaga que será do reforço Leandro Damião. O centroavante, mais cara contratação da história envolvendo times brasileiros (R$ 42 milhões), ainda não foi registrado na CBF -– a diretoria tenta liberá-lo para o jogo contra o Ituano, no próximo domingo, ou então para o clássico diante do Corinthians.
Gabriel fez o único gol do jogo na Vila (Foto:
Mauricio de Souza / Ag. Estado)
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O resultado garantiu ao Peixe os três primeiros pontos no estadual e a liderança temporária do grupo C. O Nhô Quim está no grupo B.
O Santos volta a campo na terça-feira, às 19h30m (de Brasília), diante do Audax São Paulo, no Pacaembu. Já o XV de Piracicaba recebe o São Bernardo na quarta-feira, também às 19h30m (de Brasília), no estádio Barão de Serra Negra, em Piracicaba.
Gabriel coloca Peixe em vantagem
Oswaldo de Oliveira mandou a campo uma formação ofensiva, com três atacantes (Geuvânio e Thiago Ribeiro abertos, e Gabriel centralizado) e dois volante que sabem sair jogando (Leandrinho e Arouca). No 4-4-2, o XV, de Edison Só, apostava na contenção a partir do meio-campo, com Alan Bahia e Jean Carioca, e nos contra-ataques pelos lados, tentando as brechas deixadas pelos avanços dos ponteiros santistas -– que, na estratégia de Oswaldo, teriam a função de marcar.
O início ofensivo do Santos até animou o torcedor, graças à boa movimentação do trio Gabriel, Thiago Ribeiro e Geuvânio. Pelo meio, Leandrinho virava quase um quarto homem de ataque, já que Montillo, discreto, demorava a engrenar no jogo. Aos poucos, porém, o preparo físico do XV, superior ao do time da casa, ficou evidente. Foi quando o Nhô Quim passou a preocupar, especialmente pela direita, com Vinicius Bovi.
Mas quando parecia que o XV de Piracicaba dominaria o jogo até o final do primeiro tempo, os Meninos da Vila desencantaram. Gabriel, improvisado como homem de referência, fez jus ao apelido de Gabigol: girou sobre dois marcadores e fuzilou, abrindo o placar.
Meninos se acomodam, mas XV não assusta
A etapa final começou com ritmo bem diferente. O Santos, que voltou a campo sem Montillo (com dores na panturrilha) e com Léo Cittadini, diminuiu a intensidade e passou a ter mais a posse de bola, com passes curtos, buscando espaços, sem pressa.
O XV, apesar de mais inteiro, já não tinha as mesmas brechas do primeiro tempo. Danilo Sacramento, responsável pela armação do Nhô Quim, não conseguia sair da marcação.
Mas, aos poucos, a cadência santista foi se transformado em acomodação. Aos 30 minutos, por exemplo, Gabriel se viu cara a cara com Márcio, mas, num excesso de preciosismo e de individualismo, tentou um toque por cobertura, em vez de passar para Thiago Ribeiro, que entrava livre. No banco, Oswaldo, em vez de dar bronca, procurou incentivar o garoto.
A marcha lenta do Peixe acordou o XV, que passou a marcar mais presença no campo de ataque.
Mas sem qualidade. E a torcida santista pôde comemorar a vitória no primeiro jogo do ano.
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