domingo, 1 de setembro de 2013

Governo do Rio desiste de demolir Júlio Delamare e Célio de Barros e coloca em risco concessão. Estádio do Atlético-PR tem projeto alterado

Por Rio de Janeiro

estádio maracanã botafogo e Atlético-mg copa do Brasil (Foto: André Casado) 
Maracanã tem recebido jogos dos quatro grandes times do Rio de Janeiro (Foto: André Casado)
 
Mesmo concluído e já tendo passado com louvor pelo teste da Copa das Confederações, o Maracanã continua dando o que falar. Em agosto não foi diferente. Diante da onda de protestos que tomou conta do Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, o governador Sergio Cabral desistiu da demolição do Parque Aquático Júlio Delamare e do Estádio de Atletismo Célio de Barros, da Escola Municipal Arthur Friedenreich e do Museu do Índio, todos localizados no Complexo do Maracanã.

A mudança de planos gerou o primeiro impasse entre o governo do Rio de Janeiro e o consórcio que administra o estádio. O edital de licitação do Complexo do Maracanã previa a demolição dos centros esportivos, do Museu do Índio e da escola municipal, onde seriam construídos um prédio-garagem que serviria como estacionamento e um centro de entretenimento.  Sérgio Cabral deixou a licitação “em suspenso” e passou a bola para o consórcio. O governo deu um prazo de 20 dias para o consórcio buscar uma alternativa ou até mesmo desistir da Parceira Público-Privada. Ainda sem apresentar o novo projeto, a concessionária já avisou que pretende seguir na gestão do Maracanã.

Desde o dia 1º de outubro de 2011, o GLOBOESPORTE.COM publica no início do mês um panorama com o andamento das obras das 12 arenas, segundo dados divulgados pelos comitês de cada cidade-sede. (confira no infográfico abaixo).

Arena da Baixada sem cobertura retrátil na Copa

Obras na Arena da Baixada (Foto: Divulgação/ Lucas Costa) 
Arena da Baixada não terá mais teto retrátil para receber a Copa (Foto: Divulgação/ Lucas Costa)
 
O mês de agosto também marcou a primeira visita do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ao Brasil, após a Copa das Confederações. No país, ele vistoriou os trabalhos em três estádios: Arena Corinthians, Arena da Baixada e Arena Amazônia.

Em Curitiba, a mudança mais significativa. Temendo atrasos na entrega, a Fifa pediu para que a instalação da cobertura retrátil da Arena da Baixada ocorresse apenas depois da Copa do Mundo. O Atlético-PR aceitou as condições. O clube também anunciou que vai arcar com os gastos extras da reforma, uma vez que o Governo do Paraná e a Prefeitura de Curitiba já avisaram que não vão mais colocar dinheiro no estádio. Por sua vez, o Furacão aposta na venda do naming rights e deve recorrer a um novo empréstimo do BNDES.

Palco da abertura da Copa do Mundo, no dia 13 de junho de 2014, a Arena Corinthians está em fase de acabamento. O prédio leste deve ficar pronto em setembro. E os módulos da cobertura das arquibancadas norte e sul estão sendo içados. O estádio recebeu elogios de Jérôme Valcke, durante visita do secretário-geral da Fifa, em agosto.

Em Cuiabá, o custo da Arena Pantanal aumentou devido a um aditivo para verba de assentos e tecnologia. O valor final, previsto para R$ 518,9 milhões, passou a ser de R$ 540 milhões.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2013/09/panorama-maracana-tem-impasse-e-arena-da-baixada-fica-sem-teto-retratil.html

Um comentário:

Unknown disse...

Po eu acho q o projeto inicial estabelecido pelo cabral deveria ser concluído! seria bem melhor para a regiao!