A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Um jogo sem sal e de resultado nada saboroso para Botafogo e São Paulo
no Maracanã. Após 90 minutos divididos em uma metade monótona e a outra
de muita correria e pouca inspiração, cariocas e paulistas não saíram do
0 a 0 em duelo válido pela 17ª rodada do Brasileirão. Com isso, o
Glorioso, que sonhava voltar à liderança, perdeu posições na tabela de
classificação para Grêmio e Atlético-PR e caiu para o quarto lugar, com
30 pontos. O Tricolor prolonga por mais uma rodada sua agonia na zona de
rebaixamento. Perdeu uma posição e está em penúltimo, com 15 pontos.
Mais incisivo, o Botafogo esteve mais perto do triunfo, mas um chute de Seedorf no travessão foi o momento mais empolgante para o torcedor. Na próxima quinta, o compromisso é novamente no Maracanã, diante do Coritiba, às 19h30m (de Brasília).
- A gente sabe que está apertado este campeonato. É sempre bom fazer a leitura quando empatamos. Principalmente no segundo tempo, apertamos o São Paulo, comandamos, mas não fizemos gol. Mas sabemos que todos vão deixar pontos. O campeonato é longo. Se jogarmos dessa maneira, vamos voltar a levar três pontos - avaliou Seedorf.
O São Paulo, que tentava a segunda vitória consecutiva, encara o último colocado Náutico na terça-feira, às 21h, na Arena Pernambuco, em jogo atrasado da décima rodada. Na quinta, volta a entrar em campo para receber o Criciúma. Rogério Ceni comentou o acúmulo de jogos nos próximos dias em decorrência da excursão ao exterior.
- Fizemos uma loucura na exposição física que tivemos ao jogar três partidas em quatro dias lá fora. Se a CBF não ajuda a gente com a tabela, também não ajudamos. A CBF não parece preocupada com os clubes, mas temos nossa parcela de culpa.
O público no Maracanã foi de 23.585 pagantes (28.591 presentes), o maior do Botafogo como mandante neste Brasileirão, superando por pouco o jogo contra o Goiás, no Mané Garrincha (23.322).
Equilíbrio e pouca emoção
O Botafogo teve maior posse de bola, e o São Paulo, maior iniciativa. Mas ninguém conseguiu dar muita emoção nos 45 minutos iniciais no Maracanã. Com o calor do Rio de Janeiro, a etapa foi levada em ritmo lento e praticamente sem trabalho para os goleiros Renan e Rogério Ceni. Mesmo com 60% de posse de bola, o Glorioso permaneceu pouco no campo de ataque e, ainda assim, criou as melhores chances, ambas com Seedorf. Primeiro, o holandês cobrou escanteio com veneno para defesa de Ceni no susto. Já no minuto final, tentou um drible a mais na entrada da área e foi desarmado por Antonio Carlos.
O São Paulo, por sua vez, sofreu com a fragilidade de seu ataque. Bem postado, trocava passes no campo ofensivo, mas criava pouco. Com o Botafogo organizado defensivamente, Ganso não encontrava espaço para armação e não contava com a colaboração de Osvaldo e Lucas Evangelista. Antonio Carlos, recém-chegado do próprio Botafogo, foi quem desperdiçou a melhor chance, logo aos seis minutos. Após cruzamento da esquerda, errou chute com a esquerda e furou também com a perna direita, na sobra de bate e rebate.
Botafogo pressiona, São Paulo melhora, mas...
Na volta para o segundo, o Botafogo se mostrou mais disposto a conquistar a vitória que o deixaria - ao menos até o jogo do Cruzeiro - na liderança do Brasileirão. Explorando bem o lado esquerdo de ataque, a equipe da casa pressionou o São Paulo, apertou a saída de bola e chegou a acertar o travessão em lindo chute de Seedorf. A disposição ofensiva dos alvinegros foi boa também para os paulistas, que tiveram espaços para explorar os contra-ataques e colocaram Osvaldo e Lucas Evangelista na partida. Na base da velocidade, a dupla dava trabalho, mas pecava nas finalizações.
Cada vez mais no ataque, o Botafogo pressionava e levava perigo. Renato e Lodeiro quase marcaram, mas viram a bola passar perto da trave direita de Rogério Ceni. Acuado, o São Paulo tentou ganhar força ofensiva com a entrada do veloz Negueba. Não deu certo. A defesa paulista, por outro lado, foi eficiente e segurou o resultado que não foi bom para ninguém.
Mais incisivo, o Botafogo esteve mais perto do triunfo, mas um chute de Seedorf no travessão foi o momento mais empolgante para o torcedor. Na próxima quinta, o compromisso é novamente no Maracanã, diante do Coritiba, às 19h30m (de Brasília).
- A gente sabe que está apertado este campeonato. É sempre bom fazer a leitura quando empatamos. Principalmente no segundo tempo, apertamos o São Paulo, comandamos, mas não fizemos gol. Mas sabemos que todos vão deixar pontos. O campeonato é longo. Se jogarmos dessa maneira, vamos voltar a levar três pontos - avaliou Seedorf.
O São Paulo, que tentava a segunda vitória consecutiva, encara o último colocado Náutico na terça-feira, às 21h, na Arena Pernambuco, em jogo atrasado da décima rodada. Na quinta, volta a entrar em campo para receber o Criciúma. Rogério Ceni comentou o acúmulo de jogos nos próximos dias em decorrência da excursão ao exterior.
- Fizemos uma loucura na exposição física que tivemos ao jogar três partidas em quatro dias lá fora. Se a CBF não ajuda a gente com a tabela, também não ajudamos. A CBF não parece preocupada com os clubes, mas temos nossa parcela de culpa.
O público no Maracanã foi de 23.585 pagantes (28.591 presentes), o maior do Botafogo como mandante neste Brasileirão, superando por pouco o jogo contra o Goiás, no Mané Garrincha (23.322).
Bolívar estica a perna para impedir o avanço de Ganso (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
O Botafogo teve maior posse de bola, e o São Paulo, maior iniciativa. Mas ninguém conseguiu dar muita emoção nos 45 minutos iniciais no Maracanã. Com o calor do Rio de Janeiro, a etapa foi levada em ritmo lento e praticamente sem trabalho para os goleiros Renan e Rogério Ceni. Mesmo com 60% de posse de bola, o Glorioso permaneceu pouco no campo de ataque e, ainda assim, criou as melhores chances, ambas com Seedorf. Primeiro, o holandês cobrou escanteio com veneno para defesa de Ceni no susto. Já no minuto final, tentou um drible a mais na entrada da área e foi desarmado por Antonio Carlos.
O São Paulo, por sua vez, sofreu com a fragilidade de seu ataque. Bem postado, trocava passes no campo ofensivo, mas criava pouco. Com o Botafogo organizado defensivamente, Ganso não encontrava espaço para armação e não contava com a colaboração de Osvaldo e Lucas Evangelista. Antonio Carlos, recém-chegado do próprio Botafogo, foi quem desperdiçou a melhor chance, logo aos seis minutos. Após cruzamento da esquerda, errou chute com a esquerda e furou também com a perna direita, na sobra de bate e rebate.
Botafogo pressiona, São Paulo melhora, mas...
Na volta para o segundo, o Botafogo se mostrou mais disposto a conquistar a vitória que o deixaria - ao menos até o jogo do Cruzeiro - na liderança do Brasileirão. Explorando bem o lado esquerdo de ataque, a equipe da casa pressionou o São Paulo, apertou a saída de bola e chegou a acertar o travessão em lindo chute de Seedorf. A disposição ofensiva dos alvinegros foi boa também para os paulistas, que tiveram espaços para explorar os contra-ataques e colocaram Osvaldo e Lucas Evangelista na partida. Na base da velocidade, a dupla dava trabalho, mas pecava nas finalizações.
Cada vez mais no ataque, o Botafogo pressionava e levava perigo. Renato e Lodeiro quase marcaram, mas viram a bola passar perto da trave direita de Rogério Ceni. Acuado, o São Paulo tentou ganhar força ofensiva com a entrada do veloz Negueba. Não deu certo. A defesa paulista, por outro lado, foi eficiente e segurou o resultado que não foi bom para ninguém.
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