A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Lugar de Gladiador é na Arena. A simbologia está longe de ser nova,
mas, na noite deste sábado, foi a grande responsável por mais uma
vitória - a quinta seguida - do Grêmio de Renato Gaúcho no Brasileirão. O
placar, embora mínimo, de 1 a 0 sobre a Ponte Preta, gol de Kleber em
falha de Betão e num estádio tomado por 25 mil torcedores, tornou-se
gigante já que igualou o Tricolor ao líder Cruzeiro nos mesmos 31 pontos
- a Raposa recebe o Vasco no domingo, no fechamento da 17ª rodada, e
pode se distanciar novamente.
Para os paulistas, o 1 a 0 também acabou sendo um forte placar. Foi a quarta derrota seguida no Nacional, na estreia do técnico Jorginho, o que empurrou a Macaca uma posição mais a fundo na zona de rebaixamento - está em 18º, com 15 pontos.
O Grêmio volta a campo já na terça-feira, às 19h30m, contra o Goiás, de Hugo e Ramon, ambos ex-tricolores, e do sempre perigoso ex-colorado Walter, no Serra Dourada. A Ponte tenta novamente a recuperação diante da Portuguesa, às 21h de quarta, num duelo de desesperados contra as agruras do Z-4, no Canindé.
Macaca morde, e Alex Telles se destaca
Com quatro vitórias seguidas no Brasileiro e vaga às quartas da Copa do Brasil, o Grêmio dominou todo o primeiro tempo. Mas não com facilidades. Embora mal, na zona de rebaixamento, a Ponte Preta tinha a empolgação da classificação na Sul-Americana e a estreia do técnico Jorginho no Nacional. E o ânimo se transformou em marcação. Muita marcação. A Macaca se transformou num imenso pit bull, mordendo os calcanhares gremistas, diminuindo os espaços.
A saída azul era pelos lados. Ou melhor, pelo lado esquerdo. De Alex Telles. O jovem que assumiu uma posição maldita durante todo 2012 finalizou duas vezes e cobrou três escanteios com precisão. No primeiro, Barcos errou o alvo. Depois, foi Rhodolfo. Por último, Bressan cabeceou por cima. Aos 39, o melhor de todos os cruzamentos, oriundo de uma falta. A bola de Telles foi direta, sofreu um desvio e esbarrou no pé da trave, que evitou um primeiro tempo 100% Alex Telles. Aliás, 100% poderia ter sido o aproveitamento da Ponte, que acertou o alvo na única vez que chegou ao gol, aos 45 minutos. Mas Chiquinho estava em impedimento.
- É manter esse ritmo - elogiou o centroavante da Macaca, William.
- Jogo complicado, já esperávamos essa retranca. Vai ser como foi contra o Santos (2 a 0, pela Copa do Brasil). Um jogo de paciência - definiu o lateral gremista Pará.
Gladiador resolve após falha de Betão
Premonitório Pará. Mas não é só magia, não. É matemática. Afinal, o Grêmio entrara em campo com a alentadora marca de quase 70% dos gols da "Era Renato" feitos no segundo tempo. Estatística com cara de profecia e que virou realidade aos 14 minutos. E com dupla ajuda do rival.
Primeiro, aos 8, com expulsão de Giovanni, por falta em Rhodolfo - já havia sido amarelado na etapa inicial. Seis minutos depois... Betão deu a sua contribuição ao recuar mal a bola e oferecê-la a Kleber. E, na Arena, o Gladiador não perdoa: 1 a 0. Justo no momento em que Renato começava a cogitar mudanças na equipe. Justo quando a torcida ameaçava murmúrios.
Mas tudo mudou. Virou festa. Até substituição foi comemorada. Capitão e vice-artilheiro do time na temporada, Zé Roberto estava de volta, depois de lesão em 31 de julho, contra o Corinthians. Entrou na vaga de Riveros, aos 25 minutos, e ajudou o Grêmio a manter o embalo - também lesionado contra o Timão, Vargas entraria no fim. Não sem antes um susto. Cobrança de falta perigosa de Chiquinho aos 34 minutos, da risca da área, salva pela corajosa cabeça de Kleber. Placar magro, sim, mas com significados e consequências do tamanho da Arena.
Para os paulistas, o 1 a 0 também acabou sendo um forte placar. Foi a quarta derrota seguida no Nacional, na estreia do técnico Jorginho, o que empurrou a Macaca uma posição mais a fundo na zona de rebaixamento - está em 18º, com 15 pontos.
O Grêmio volta a campo já na terça-feira, às 19h30m, contra o Goiás, de Hugo e Ramon, ambos ex-tricolores, e do sempre perigoso ex-colorado Walter, no Serra Dourada. A Ponte tenta novamente a recuperação diante da Portuguesa, às 21h de quarta, num duelo de desesperados contra as agruras do Z-4, no Canindé.
Kleber comemora o gol definitivo do jogo (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Com quatro vitórias seguidas no Brasileiro e vaga às quartas da Copa do Brasil, o Grêmio dominou todo o primeiro tempo. Mas não com facilidades. Embora mal, na zona de rebaixamento, a Ponte Preta tinha a empolgação da classificação na Sul-Americana e a estreia do técnico Jorginho no Nacional. E o ânimo se transformou em marcação. Muita marcação. A Macaca se transformou num imenso pit bull, mordendo os calcanhares gremistas, diminuindo os espaços.
A saída azul era pelos lados. Ou melhor, pelo lado esquerdo. De Alex Telles. O jovem que assumiu uma posição maldita durante todo 2012 finalizou duas vezes e cobrou três escanteios com precisão. No primeiro, Barcos errou o alvo. Depois, foi Rhodolfo. Por último, Bressan cabeceou por cima. Aos 39, o melhor de todos os cruzamentos, oriundo de uma falta. A bola de Telles foi direta, sofreu um desvio e esbarrou no pé da trave, que evitou um primeiro tempo 100% Alex Telles. Aliás, 100% poderia ter sido o aproveitamento da Ponte, que acertou o alvo na única vez que chegou ao gol, aos 45 minutos. Mas Chiquinho estava em impedimento.
- É manter esse ritmo - elogiou o centroavante da Macaca, William.
- Jogo complicado, já esperávamos essa retranca. Vai ser como foi contra o Santos (2 a 0, pela Copa do Brasil). Um jogo de paciência - definiu o lateral gremista Pará.
Gladiador resolve após falha de Betão
Premonitório Pará. Mas não é só magia, não. É matemática. Afinal, o Grêmio entrara em campo com a alentadora marca de quase 70% dos gols da "Era Renato" feitos no segundo tempo. Estatística com cara de profecia e que virou realidade aos 14 minutos. E com dupla ajuda do rival.
Primeiro, aos 8, com expulsão de Giovanni, por falta em Rhodolfo - já havia sido amarelado na etapa inicial. Seis minutos depois... Betão deu a sua contribuição ao recuar mal a bola e oferecê-la a Kleber. E, na Arena, o Gladiador não perdoa: 1 a 0. Justo no momento em que Renato começava a cogitar mudanças na equipe. Justo quando a torcida ameaçava murmúrios.
Mas tudo mudou. Virou festa. Até substituição foi comemorada. Capitão e vice-artilheiro do time na temporada, Zé Roberto estava de volta, depois de lesão em 31 de julho, contra o Corinthians. Entrou na vaga de Riveros, aos 25 minutos, e ajudou o Grêmio a manter o embalo - também lesionado contra o Timão, Vargas entraria no fim. Não sem antes um susto. Cobrança de falta perigosa de Chiquinho aos 34 minutos, da risca da área, salva pela corajosa cabeça de Kleber. Placar magro, sim, mas com significados e consequências do tamanho da Arena.
FONTE
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2013/31-08-2013/gremio-ponte-preta.html
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