Atual presidente e dirigente eleito discordam do negócio feito com empresa na construção de novo estádio
Na transição, cordiolidade marcou relações entre
Koff (E) e Odone (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Koff (E) e Odone (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
- O Grêmio foi para a Arena e não cobrou um centavo da marca, que é estimada pelas empresas de consultorias em mais de R$ 500 milhões. O uso e a venda da marca são muito fortes. Olha o balanço do Grêmio e vê qual a contribuição da Arena na receita do clube em 2013? Num orçamento de R$ 216 milhões, quanto representa a Arena? Não chega a R$ 10 milhões. Pelas projeções, a partir o quarto, quinto ano, o novo estádio poderá dar resultados melhores. A Arena não é nossa. Vamos levar 20 anos pagando – disse Koff em entrevista ao jornal Zero Hora.
Nesta segunda-feira, Odone respondeu. Tratou de explicar detalhes do acordo com a OAS, construtora responsável pela obra do novo estádio, no bairro Humaitá, em Porto Alegre.
- Em respeito ao torcedor do Grêmio, que está orgulhoso de ter construído sua Arena, o único clube particular do país que fez isso por seu esforço e concluiu em tempo recorde, eu digo: a Arena é do Grêmio. O torcedor pode se orgulhar. A Arena sua, é nossa casa. Durante 20 anos, como se paga um financiamento, vamos dar 35% do lucro que ela der para OAS. E se não der lucro, não pagamos nada. Esse é o negócio, de forma bem simples. Só entregaremos o Olímpico quando a gente receber a escritura do complexo Arena. E só vamos receber a Arena quando a gente disser que está 100% concluída e acabada. Não existe nenhum risco para o Grêmio – esclareceu.
A posse de Koff será às 19h30m desta terça-feira no Conselho Deliberativo, ainda no Olímpico. O novo presidente viaja na quarta-feira ao Paraguai, onde, na sexta, acompanhará o sorteio da Libertadores.
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