quinta-feira, 9 de julho de 2015

Sereno, Argel reconhece má partida do Figueira: "Não jogamos futebol"

Técnico reconhece superioridade do Joinville no 2 a 0 nesta noite de quarta-feira e fim da invencibilidade em 2015 no Orlando Scarpelli; treinador gosta da primeira etapa



Por
Florianópolis

 

Argel foi sereno na análise da derrota para o Joinville que deu um ponto final à invencibilidade do Figueirense no Orlando Scarpelli em 2015. O comandante soube reconhecer a superioridade do adversário, a melhor adaptação do JEC em um gramado encharcado e também um segundo tempo ruim do grupo alvinegro. Assim, sincero, sem deixar margens, Argel evitou lamentos e tão pouco críticas mais duras aos seus atletas. 

Para não dizer que Argel não lamentou: os gols perdidos na primeira etapa depois do primeiro tento de Kempes.  
- É o terceiro jogo que a gente perde aqui sob o meu comando, não conseguimos nos adaptar, principalmente no primeiro tempo, no campo e principalmente no começo do jogo. O adversário se adaptado melhor, tomamos o gol em uma jogada que parou na água. A gente orientou e falou, e o nosso time é técnico que sabe jogar e sofreu com isso. Depois do gol a gente entrou no jogo. Nós tivemos quatro chances claras pra poder empatar o jogo. O nosso segundo tempo não foi bom. Parece que nossa equipe desaprendeu a jogar, era a mesma equipe que jogou há três dias no Maracanã e ganhou do Flamengo. Tanto que a gente não tinha mexido no segundo gol que nos pegou totalmente desarrumada. A gente fica triste por conta o nosso primeiro tempo, mas não dá para reclamar do segundo tempo. A gente não jogou o segundo tempo futebol. Parecia que a gente não havia jogado junto nunca. Só podemos lamentar pelo primeiro tempo, mas não pelo segundo - explicou.

Com o resultado, o Figueirense colocou um ponto final na série de 19 jogos sem derrotas dentro de casa – 13 vitórias e seis empates. Com 15 pontos ganhos, o time alvinegro segura também a sua sequência positiva no Brasileirão de duas vitórias seguidas – Goiás e Flamengo. Na próxima rodada, o Alvinegro catarinense vai até São Paulo encarar o Santos, na Vila Belmiro. 

argel figueirense (Foto: Luiz Henrique / FFC)Aargel evitou lamentos depois da derrota desta quarta (Foto: Luiz Henrique / FFC)


Análise do jogo
- Isso faz parte do futebol. É o terceiro jogo que a gente perde aqui sob o meu comando, não conseguimos nos adaptar, principalmente no primeiro tempo, no campo e principalmente no começo do jogo. O adversário se adaptado melhor, tomamos o gol em uma jogada que parou na água. A gente orientou e falou, e o nosso time é técnico que sabe jogar e sofreu com isso. Depois do gol a gente entrou no jogo. Nós tivemos quatro chances claras pra poder empatar o jogo. Tivemos chances claras com o Everaldo ,Rafael e o Thiago Santana, poderíamos ter empatado o jogo. Conseguimos aparecer para jogar e parecia que o gol era questão de tempo, mas o adversário veio jogar por uma bola e conseguiu fazer isso no primeiro tempo. Poderíamos estar jogando até agora que não conseguiríamos fazer gol no adversário.

O segundo tempo
- Mudamos o Pedroso para saída do Cereceda, mas não o nosso segundo tempo não foi bom. Parece que nossa equipe desaprendeu a jogar, era a mesma equipe que jogou há três dias no Maracanã e ganhou do Flamengo. Tanto que a gente não tinha mexido no segundo gol que nos pegou totalmente desarrumada. A gente fica triste por conta o nosso primeiro tempo, mas não dá para reclamar do segundo tempo. A gente não jogou o segundo tempo futebol. Parecia que a gente não havia jogado junto nunca. Só podemos lamentar pelo primeiro tempo, mas não pelo segundo. 

Porque não conseguiu o rendimento?
- Tentamos trocar, mudar. A gente não conseguiu, pois o adversário encaixou muito forte no nosso meio de campo e conseguiu se impor. São coisas que acontecem, não tem muito o que explicar, temos que reconhecer. Não adianta explicar. Para não dizer que não tivemos nada no segundo tempo, tivemos uma cabeçada queima roupa do Marquinhos e o Agenor fez uma grande defesa. Ele falou que ia fechar o gol hoje, de novo e ele fez isso. Se é o momento para perder, que seja depois de duas vitórias seguidas, não é boa pelo fato de ter sido por um rival direto. A equipe dele mereceu o resultado principalmente pela disciplina tática de matar o jogo. Então temos lições para tirar desta derrota. É levantar a cabeça. 

Lições dessa derrota
- Faz parte do futebol. Bayern perde, o Barcelona perde. Todo mundo perde em casa. Uma hora nos íamos perder, perdemos a primeira. Uma equipe que joga 20 jogos em seu estádio e perde uma partida, acho que temos essa gordurinha. Sabemos que não fizemos um segundo tempo bom, conseguimos no primeiro tempo jogar, mas no segundo não fizemos para merecer. A responsabilidade dessa derrota só tem um nome, esse nome é o Argel, a responsabilidade é minha. São 26 rodadas para você buscar essa manutenção.

Botafogo
- Nesse momento é difícil falar o que vamos fazer no jogo de sábado. Até porque é um adversário direto nesse momento. O Campeonato está tão aberto que está todo mundo. Tudo pode acontecer, se você perder a concentração e perder o foco, não se adaptar ao estilo de jogo. Então temos que ver ainda o que vamos fazer, não dá para prever. 


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