Treinador destaca importância tática e técnica do novo camisa 9 do Flamengo e diz que optou por colocar Cáceres de titular para inibir a movimentação do Internacional
Paolo Guerrero aliviou a semana de Cristóvão Borges. Logo na estreia, o atacante mudou a cara do Flamengo e foi decisivo na vitória por 2 a 1 sobre o Internacional, em Porto Alegre, na noite desta quarta-feira. Na coletiva de imprensa pós-jogo, o treinador elogiou seu novo camisa 9, que fez gol e deu assistência, além da forte presença de área. Com grande ajuda do peruano, o time conseguiu se afastar um pouco da zona de rebaixamento e terá mais tranquilidade para trabalhar até domingo, quando enfrenta o Corinthians no Maracanã, às 16h.
- É um jogador decisivo, acostumado a todo tipo de situação do futebol, boas e ruins, muito experiente. É importante porque é de peso, prende a bola no ataque, fazendo com que a equipe saia de trás e facilitando a aproximação dos companheiros, além de ser um grande finalizador. Por tudo isso, traz certa tranquilidade nesse sentido. É decisivo, está em forma também, chegou, treinou, teve dois dias desgastantes. Mas é um atleta bem dotado e sabíamos que podíamos contar com ele. As características dele ajudam muito a equipe e nos dão aquilo que estamos precisando.
Cristóvão Borges vibrou muito no Beira-Rio
(Foto: JEFERSON GUAREZE/FUTURA
PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
Na comemoração do segundo gol do Flamengo, marcado por Everton, Cristóvão se mostrou bastante emocionado. Ele comentou o fato de estar sofrendo muita pressão por resultados e negou que tenha chorado naquele momento, como muitos acharam, mas admitiu que o sentimento à flor da pele tomou conta.
- Foi água da chuva, mas estava emocionado, sim. Estamos trabalhando e jogando sob pressão, a cobrança é muito grande. Às vezes, como foi no último jogo, merecíamos a vitória, e perdemos de virada em casa. Sabíamos que estávamos no caminho certo. É a terceira partida que a gente vem jogando num bom nível. Só que no futebol você precisa de resultados, e a gente tem oscilações. Jogamos contra um grande adversário, sabíamos disso. Eles também vinham de derrotas e iam jogar tudo contra a gente. Traçamos bem a estratégia, executamos bem, jogamos uma grande partida e ficamos muito felizes.
Veja outros pontos da coletiva de Cristóvão Borges:
Opção por Cáceres
Não sabíamos se estaria chovendo ou não, quanto ao campo pesado. O que tínhamos de informação é que a equipe que ele (Aguirre) deveria montar era de muita movimentação. Foi em cima disso que treinamos e jogamos. Por isso a entrada do Cáceres. Precisávamos jogar compactados para tirar a movimentação deles.
Repetir desempenho em casa
O desafio é o campeonato inteiro, são todos os jogos. Não difere. Foi difícil aqui, foi difícil contra o Figueirense no Rio, vai ser difícil contra o Corinthians. Agora, cada jogo é diferente pela maneira de jogar. As equipes jogam mais fechadas fora. Contra o Corinthians, por estilo, as equipes se equivalem e será um grande jogo. E é uma oportunidade para a gente dar uma sequência de vitórias, que é o que precisamos.
Foco do Inter é a Libertadores
Normal que aconteça. Mas essa coisa de tirar o pé não existe. Claro que deve ter prioridade da Libertadores. Mas no momento decisivo. O Inter estava dando seu melhor nas duas competições porque tem elenco para isso. Mas o Brasileiro é muito duro. Tem outras equipes boas no campeonato que também têm tido dificuldade.
Guerrero e Sheik fora contra o Corinthians
Isso nós sabíamos um tempo atrás. Quando soubemos, ficamos ressentidos porque precisamos de todos os jogadores, ainda mais deles, que são importantes e experientes. Nesse momento em que precisamos recuperar posições, seria muito melhor se pudéssemos usá-los. Mas, como é uma coisa contratual, estamos pensando desde antes na forma de escalar a equipe, porque também temos jogadores que já estavam trabalhando bem e se empenhando antes da chegada deles. vamos procurar uma maneira de manter o nível da equipe e que ela consiga mais uma vitória.
Preleção
No treino que fizemos lá, mostramos ao Guerrero que ele iria jogar da mesma forma que estava jogando no Corinthians e no Peru. Ele na frente. Quando ele prende a bola, nossa equipe chegava, função dele no jogo. Ele faz isso com facilidade e nos ajudou bastante. Fizemos um vídeo com todas as virtudes do Inter, detalhamos e planejamos para poder inibi-las.
FONTE:
http://glo.bo/1Sa6GUm?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar
Nenhum comentário:
Postar um comentário