Treinador alviverde elogia postura da equipe no segundo tempo e descarta azar nos gols perdidos durante o empate com a Macaca: "O que existe é trabalho e resultado"
Chances desperdiçadas, evolução da equipe no segundo tempo, cobrança da torcida e departamento médico lotado. Essas foram as tônicas da entrevista coletiva do técnico Ney Franco após o empate sem gols com a Ponte Preta, na noite desta quarta-feira, no Couto Pereira. Após um primeiro tempo dominado pelo adversário, o Coxa voltou com outra postura para o segundo tempo e mesmo tendo o dobro de finalizações do adversário, não houve chute que fizesse a bola entrar. (Confira os melhores momentos do empate no vídeo acima)
O treinador alviverde admitiu que o fraco rendimento ofensivo da equipe tem incomodado não só ele, mas todo o elenco, tendo em vista os pontos perdidos dentro de casa para o Joinville e Macaca. Para ele, o trabalho emocional de motivação é essencial neste momento complicado. Além disso, Ney relembrou peças de caráter ofensivo que se recuperam no departamento médico, como Kleber e Ruy.
- Incomoda pois nós deixamos de somar quatro pontos dentro de casa. Não existe outro caminho a não ser com trabalho.Não acredito no azar. A gente tem que ganhar uma força ofensiva maior e isso a gente consegue em treinamento. Hoje a gente criou no final duas oportunidades claras. Também trabalhamos o emocional porque é necessário jogar os atletas para cima nesse momento. Além disso, nós também sofremos com o departamento médico que tem jogadores com muito potencial, como o Cáceres, Kleber e Ruy. Os dois últimos tem o poder ofensivo muito grande, além da perda do Wellington Paulista. Eu como treinador torço para que eles retornem o quanto antes e a janela feche para que a gente não perca mais jogadores - analisou.
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Questionado sobre o posicionamento da torcida, Ney Franco concordou com as cobranças, mas defendeu o grupo de atletas. Segundo ele, não falou disposição e vontade de vencer o jogo até o último minuto, diferente do jogo contra o Joinville, no final de semana, quando a equipe deixou de atacar na reta final da partida.
- Eu entendo o posicionamento da torcida. A gente não pode pedir nada mais que eles nos deem um pouco mais de crédito aos profissionais que chegaram. Eu tenho falado que o posicionamento da torcida fora de campo é relacionada ao comportamento dos jogadores dentro dele. Hoje, por exemplo, não faltou disposição e vontade de vencer o jogo. Diferente do último jogo contra o Joinville, que faltando 15 minutos para acabar nós perdemos a força ofensiva e não criamos mais nada. Hoje ninguém se acomodou e lutou até o fim - declarou o comandante.
Com mais um empate em casa, o Coxa chega a apenas nove pontos em 12 jogos e segue na zona de rebaixamento, na 18ª posição do Brasileirão. Na próxima rodada, a equipe alviverde enfrenta o São Paulo, às 11h (de Brasília) de domingo, no Morumbi.
Ney Franco técnico Coritiba Ponte Preta Couto
Pereira (Foto: Giuliano Gomes/PR Press)
Substituições
- O Misael entrou bem. Descansado ele conseguiu ganhar o meio de campo e o Norberto entrou por uma necessidade tática. Eles estavam fazendo todas as jogadas por ali, com o Biro Biro um a um com o Rodrigo. Aí última substituição eu tentei segurar, mas estávamos precisando de velocidade, por isso a entrada do Paulinho. Eu até estava planejando a entrada do Keirrison mas precisei mexer muito cedo e preferi o jogador de velocidade.
Dificuldade na saída de bola
- A gente teve um pouco de dificuldade na saída de bola, em girar, principalmente por conta a forte marcação de meio-campo da Ponte Preta.
Tempos distintos
- Nos primeiros 20 minutos a Ponte Preta esteve melhor postada dentro de campo, mas depois de uma alteração de posicionamento, o jogo ficou lá e cá, muito tático dos dois lados e até meio truncado. No segundo tempo eu avalio que fizemos um jogo melhor que a Ponte Preta. Nos 15 minutos finais a gente fez por merecer o gol mas infelizmente a bola não entrou.
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