Competição masculina servirá como evento-teste do vôlei para os Jogos de 2016
Três meses depois de desistir de sediar a fase final da Liga Mundial, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) pode anunciar nesta sexta-feira o Maracanãzinho como sede das partidas decisivas do torneio, e ao mesmo tempo o evento-teste para os Jogos Olímpicos de 2016, entre os dias 15 e 19 de julho. Como anfitrião, o Brasil já tem presença garantida na fase final e buscará seu décimo título na competição.
Maracanãzinho será sede da fase final da Liga,
que servirá como evento-teste para 2016
(Dhavid Normando/Futura Press)
Por já possuir a vaga olímpica do vôlei para 2016 por ser o país sede, o Brasil não poderá disputar a Copa do Mundo, principal competição da temporada 2015. Logo após ter esta confirmação a CBV decidiu reconsiderar a decisão de não receber as finais da Liga.
- Entendemos agora ser hora de priorizarmos o projeto olímpico. É olhar para frente, para 2016. Retomamos as negociações assim que tivemos a informação que estaríamos fora da Copa do Mundo. Não poderíamos comprometer um planejamento que está há três anos mantendo o Brasil no pódio das competições e que encerra o ciclo olímpico jogando em casa - disse o presidente da entidade, Walter Pitombo Larangeiras, o Toroca.
O Brasil já sediou as finais da Liga Mundial em quatro oportunidades: 1993, 1995, 2002 e a 2008. Jogando com sua torcida, o único título foi o primeiro conquistado pela seleção, em 1993, em São Paulo. Além da fase decisiva, o país receberá ainda jogos da fase de grupo. No início desta semana, a CBV anunciou que Belo Horizonte, São Bernardo e Cuiabá receberão jogos do Brasil contra Sérvia, Austrália e Itália, respectivamente. Todas as partidas terão transmissão ao vivo da Rede Globo.
entenda o imbróglio entre CBV e FIVB
Pelo "mau comportamento", forma como os dirigentes da FIVB se referiram à conduta dos tricampeões durante o confronto contra o time anfitrião na terceira fase, e pelas declarações de Bernardinho após o jogo decisivo, a entidade resolveu punir o técnico com 10 partidas de suspensão e multa de US$ 2.000; o líbero Mário Junior com seis jogos; Murilo Endres por uma partida; e Bruninho, com multa de US$ 1.000.
No dia 12 de dezembro, a CBV divulgou uma nota oficial dizendo repudiar a atitude da FIVB, "um dia depois do seu presidente, Ary Graça, virar alvo novamente das manchetes dos principais veículos de comunicação do Brasil". Para a entidade, a punição era "uma clara demonstração de retaliação ao posicionamento da CBV frente aos indícios de irregularidades apresentados pela CGU".
FONTE:
http://glo.bo/1EtPO7k
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