A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
O que parecia impossível, o Flamengo e sua torcida fizeram virar
realidade no Maracanã. Com dois pênaltis convertidos por Alecsandro e um
gol de Eduardo da Silva, o clube devolveu o placar de 3 a 0 aplicado
pelo Coritiba no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, no
Couto Pereira, e levou a decisão da vaga para a disputa de pênaltis. Um
verdadeiro teste para cardíacos. Vanderlei pegou três cobranças. Paulo
Victor, duas. Mas os paranaenses mandaram duas bolas na trave, e coube
ao argentino Canteros a cobrança que colocou o clube da Gávea nas
quartas de final para enfrentar o América-RN.
O Coritiba, que passa a se dedicar exclusivamente a deixar a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, deixou o estádio reclamando da arbitragem. As polêmicas foram o segundo pênalti – inexistente, segundo o comentarista de arbitragem da TV Globo Renato Marsiglia – e o lance que originou o terceiro gol rubro-negro, com uma falta do zagueiro Chicão no meio Alex.
Flamengo e Coritiba entraram em campo, para 18.559 pagantes (com renda de R$ 477.610,00), sem esconder a prioridade à competição por pontos corridos. Os dois times já estiveram na lanterna do Brasileirão e, embora os rubro-negros hoje já estejam em situação menos desconfortável na tabela, ambos pouparam atletas na partida desta quarta-feira, pela Copa do Brasil, de olho nos pontos do fim de semana. Os paranaenses foram ao gramado sem sua principal estrela, Alex, e sem Robinho, enquanto os cariocas entraram sem Léo Moura, Marcelo, Wallace e Éverton. Os dois últimos não precisariam ser poupados, já que terão de cumprir suspensão contra o Grêmio, no sábado. Mas o técnico Vanderlei Luxemburgo optou por observar possíveis substitutos. Durante a partida, contudo, Léo Moura, Éverton, Alex e Robinho acabaram sendo utilizados.
O Flamengo partiu para cima logo nos primeiros minutos, tentando pressionar o Coritiba, ciente de que teria de reverter o 3 a 0 sofrido no Couto Pereira. Conseguiu uma chance logo no primeiro minuto, mas logo ficou evidente que a criatividade não é o forte do time, que insistia em tentativas de cruzamento pela esquerda já bem vigiadas pelos defensores. Já o Coritiba se fechava e aguardava boas chances para contra-atacar.
Vanderlei Luxemburgo viu parte do seu plano de poupar para o Brasileiro
ir pelo ralo. O veterano Leonardo Moura teve de entrar logo nos
primeiros minutos, já que Luiz Antonio lesionou o ombro. Depois, foi
Paulinho a deixar o campo com muita dor para a entrada de Éverton. A
sorte virou nos acréscimos. Zé Love e João Paulo se chocaram na área e a
arbitragem apontou para a marca do pênalti quando o empate sem gols
parecia sacramentado no primeiro tempo. Alecsandro bateu e garantiu uma
sobrevida para o otimismo da torcida, que apoiava sem parar.
O técnico carioca queimou sua terceira alteração no intervalo, com Eduardo da Silva substituindo Gabriel. A alteração surtiu efeito rápido e antes dos cinco minutos o reserva recebeu de Léo Moura livre na marca do pênalti, mas se enrolou e desperdiçou a chance do segundo gol. Mas o que parecia distante, se aproximou. Outro pênalti - este polêmico - marcado por Wagner Reway (MT) foi convertido por Alecsandro e o Flamengo ficou a um gol de igualar o revés sofrido na partida de ida. No lance, João Paulo cruzou, Norberto interceptou com os braços para trás, e o juiz apitou. O comentarista de arbitragem da TV Globo Renato Marsiglia afirmou que não houve a infração. Do outro lado, Marquinhos Santos notou que não era mais hora de poupar e mandou Alex e Robinho ao campo.
A partir daí as chances ficaram escassas. O Coritiba fechado continuava a buscar contra-ataques e o Flamengo seguia com dificuldades para criar. Até que uma arrancada fulminante de Éverton pela esquerda terminou na pequena área, nos pés de Eduardo da Silva: 3 a 0, resultado que levaria a decisão da vaga para os pênaltis. Os paranaenses acordaram e, enquanto os rubro-negros ainda viviam a euforia por atingir o placar que parecia quase impossível, Zé Love quase acabou com a festa. Paulo Victor não deixou.
Com o apito final, veio a decisão nos pênaltis. Alviverdes abraçados em pé, rubro-negros de joelho, e logo na primeira cobrança Zé Love carimbou o travessão. Alecsandro, que já havia marcado dois gols em cobranças durante os 90 minutos, desta vez parou em Vanderlei. Mas o goleiro carioca também apareceu bem e, na sequência, pegou a batida de Hélder.
Chicão e Robinho não deram chances e marcaram, mas Vanderlei conseguiu outra defesa no peteleco de João Paulo. Em seguida, Leandro Almeida fez o seu, Eduardo da Silva também, e a decisão ficou para os pés dos quintos batedores de cada equipe. Dudu parou novamente em Paulo Victor e coube ao veterano Léo Moura a cobrança que poderia colocar o Flamengo nas quartas de final. Não deu. Vanderlei pegou de novo. Na cobrança seguinte, Carlinhos mandou na trave. A vaga agora estava nos pés de Canteros. Vanderlei tocou, a bola ainda bateu na trave, mas entrou. Festa da torcida que, desde o primeiro minuto, acreditou.
O Coritiba, que passa a se dedicar exclusivamente a deixar a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, deixou o estádio reclamando da arbitragem. As polêmicas foram o segundo pênalti – inexistente, segundo o comentarista de arbitragem da TV Globo Renato Marsiglia – e o lance que originou o terceiro gol rubro-negro, com uma falta do zagueiro Chicão no meio Alex.
Flamengo e Coritiba entraram em campo, para 18.559 pagantes (com renda de R$ 477.610,00), sem esconder a prioridade à competição por pontos corridos. Os dois times já estiveram na lanterna do Brasileirão e, embora os rubro-negros hoje já estejam em situação menos desconfortável na tabela, ambos pouparam atletas na partida desta quarta-feira, pela Copa do Brasil, de olho nos pontos do fim de semana. Os paranaenses foram ao gramado sem sua principal estrela, Alex, e sem Robinho, enquanto os cariocas entraram sem Léo Moura, Marcelo, Wallace e Éverton. Os dois últimos não precisariam ser poupados, já que terão de cumprir suspensão contra o Grêmio, no sábado. Mas o técnico Vanderlei Luxemburgo optou por observar possíveis substitutos. Durante a partida, contudo, Léo Moura, Éverton, Alex e Robinho acabaram sendo utilizados.
O Flamengo partiu para cima logo nos primeiros minutos, tentando pressionar o Coritiba, ciente de que teria de reverter o 3 a 0 sofrido no Couto Pereira. Conseguiu uma chance logo no primeiro minuto, mas logo ficou evidente que a criatividade não é o forte do time, que insistia em tentativas de cruzamento pela esquerda já bem vigiadas pelos defensores. Já o Coritiba se fechava e aguardava boas chances para contra-atacar.
Eduardo da Silva fez o terceiro gol
do Flamengo na partida (Foto:
Guito Moreto / O Globo)
O técnico carioca queimou sua terceira alteração no intervalo, com Eduardo da Silva substituindo Gabriel. A alteração surtiu efeito rápido e antes dos cinco minutos o reserva recebeu de Léo Moura livre na marca do pênalti, mas se enrolou e desperdiçou a chance do segundo gol. Mas o que parecia distante, se aproximou. Outro pênalti - este polêmico - marcado por Wagner Reway (MT) foi convertido por Alecsandro e o Flamengo ficou a um gol de igualar o revés sofrido na partida de ida. No lance, João Paulo cruzou, Norberto interceptou com os braços para trás, e o juiz apitou. O comentarista de arbitragem da TV Globo Renato Marsiglia afirmou que não houve a infração. Do outro lado, Marquinhos Santos notou que não era mais hora de poupar e mandou Alex e Robinho ao campo.
A partir daí as chances ficaram escassas. O Coritiba fechado continuava a buscar contra-ataques e o Flamengo seguia com dificuldades para criar. Até que uma arrancada fulminante de Éverton pela esquerda terminou na pequena área, nos pés de Eduardo da Silva: 3 a 0, resultado que levaria a decisão da vaga para os pênaltis. Os paranaenses acordaram e, enquanto os rubro-negros ainda viviam a euforia por atingir o placar que parecia quase impossível, Zé Love quase acabou com a festa. Paulo Victor não deixou.
Com o apito final, veio a decisão nos pênaltis. Alviverdes abraçados em pé, rubro-negros de joelho, e logo na primeira cobrança Zé Love carimbou o travessão. Alecsandro, que já havia marcado dois gols em cobranças durante os 90 minutos, desta vez parou em Vanderlei. Mas o goleiro carioca também apareceu bem e, na sequência, pegou a batida de Hélder.
Chicão e Robinho não deram chances e marcaram, mas Vanderlei conseguiu outra defesa no peteleco de João Paulo. Em seguida, Leandro Almeida fez o seu, Eduardo da Silva também, e a decisão ficou para os pés dos quintos batedores de cada equipe. Dudu parou novamente em Paulo Victor e coube ao veterano Léo Moura a cobrança que poderia colocar o Flamengo nas quartas de final. Não deu. Vanderlei pegou de novo. Na cobrança seguinte, Carlinhos mandou na trave. A vaga agora estava nos pés de Canteros. Vanderlei tocou, a bola ainda bateu na trave, mas entrou. Festa da torcida que, desde o primeiro minuto, acreditou.
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