A CRÔNICA
Foram mais de mil dias de espera. Durante os quase três anos de
peregrinação por dez casas diferentes, o torcedor do Atlético-PR sentia
cada vez mais a falta de seu verdadeiro lar. Nesta quarta-feira, os
rubro-negros mataram a saudade da Arena da Baixada, mas a noite foi mais
histórica para o América-RN. O Furacão até venceu por 2 a 0, no jogo de
volta das oitavas de final da Copa do Brasil, mas não foi o suficiente
para garantir a classificação. A vantagem obtida na ida, com a vitória
por 3 a 0 em Natal, deu aos potiguares a inédita vaga entre os oito
melhores da competição.
A derrota sofrida no Rio Grande do Norte não desanimou os rubro-negros. Nem mesmo os preços salgados dos ingressos - o menor valor era de R$ 150. A vontade de voltar para casa era maior. A torcida lotou a Arena. Alguns sócios não conseguiram entrar a tempo, e a diretoria chegou a liberar o acesso dos que esperavam fora do estádio. Até por conta disso, o público não foi divulgado. O último contato entre o time e seus fanáticos seguidores na casa rubro-negra foi no Brasileirão de 2011, no clássico Atletiba. O retorno à Arena da Baixada foi postergado com a punição imposta pelo STJD devido à confusão em Joinville, no jogo contra o Vasco, na última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado. Foram cinco jogos longe de Curitiba e quatro com portões fechados.
Sob o olhar do novo técnico Claudinei Oliveira, que estava nas tribunas da Arena da Baixada, Deivid abriu o placar do jogo desta quarta logo no início da partida e encheu os atleticanos de esperança. A pressão rubro-negra foi intensa durante todo o resto do jogo, mas não foi suficiente para passar pelo goleiro Andrey, um dos melhores em campo. Marcelo só conseguiu marcar o segundo aos 42 da segunda etapa. O América-RN se fechou, garantiu o avanço histórico e agora pega o Flamengo, que passou pelo Coritiba nos pênaltis. Para o Atlético-PR, restou o alento de ter findado a série de cinco jogos sem vencer. A torcida reconheceu o esforço da equipe a aplaudiu ao final do cotejo.
A CBF ainda marcará as datas dos confrontos das quartas de final. Antes
de pensar em seguir na Copa do Brasil, o América-RN se preocupa em se
recuperar na Série B. Em 15º, o Mecão encara o Avaí neste sábado, na
Ressacada. O Atlético-PR também tenta se reerguer. É o décimo no
Brasileirão e tem o Corinthians pela frente, neste domingo, novamente na
Arena da Baixada.
Pressão rubro-negra e festa colorada
O Atlético-PR precisou de poucos minutos para mostrar que estava disposto a recompensar seu torcedor. E era necessário muito esforço para superar os três gols tomados em Natal. O jogo acontecia apenas no campo de defesa do América-RN, principalmente pelo lado direito. Aos sete minutos, Deivid arriscou de longe, a bola desviou no meio do caminho e balançou as redes. Um lance despretensioso que aumentou as esperanças rubro-negras.
Com cruzamentos na área e chutes de longe, o Furacão se arriscava.
Marcelo perdeu grande oportunidade de deixar os donos da casa mais
tranquilos. O América-RN, por sua vez, não avançava. Com Morais – que
seria substituído no intervalo – apagado, o contra-ataque era a única
arma do Mecão. Max até assustou aos 32 minutos, mas Weverton evitou a
frustração precoce da festa atleticana. Mas a emoção seria maior na
segunda etapa.
Usando muito os dois laterais Natanael e Mário Sérgio, o Furacão mantinha firme a blitz. A bola na trave de Marcelo, aos sete minutos, foi o sinal de que não seria fácil. Os donos da casa usavam de todos os artifícios, mas esbarravam na falta de pontaria e nas boas defesas de Andrey. Mário Sérgio, Marcos Guilherme e Dellatorre também perderam ótimas oportunidades.
No entanto, a torcida voltou a se incendiar quando Paulinho Dias, em seu primeiro lance após entrar em campo, pôs a bola nos pés de Marcelo para fazer o segundo gol do Atlético-PR, aos 42 minutos. Parecia tarde, mas Mosquito ainda conseguiu obrigar Andrey a fazer um milagre. O drama seguiu até o último minuto, mas o goleiro colorado assegurou o resultado para os visitantes.
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A derrota sofrida no Rio Grande do Norte não desanimou os rubro-negros. Nem mesmo os preços salgados dos ingressos - o menor valor era de R$ 150. A vontade de voltar para casa era maior. A torcida lotou a Arena. Alguns sócios não conseguiram entrar a tempo, e a diretoria chegou a liberar o acesso dos que esperavam fora do estádio. Até por conta disso, o público não foi divulgado. O último contato entre o time e seus fanáticos seguidores na casa rubro-negra foi no Brasileirão de 2011, no clássico Atletiba. O retorno à Arena da Baixada foi postergado com a punição imposta pelo STJD devido à confusão em Joinville, no jogo contra o Vasco, na última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado. Foram cinco jogos longe de Curitiba e quatro com portões fechados.
Sob o olhar do novo técnico Claudinei Oliveira, que estava nas tribunas da Arena da Baixada, Deivid abriu o placar do jogo desta quarta logo no início da partida e encheu os atleticanos de esperança. A pressão rubro-negra foi intensa durante todo o resto do jogo, mas não foi suficiente para passar pelo goleiro Andrey, um dos melhores em campo. Marcelo só conseguiu marcar o segundo aos 42 da segunda etapa. O América-RN se fechou, garantiu o avanço histórico e agora pega o Flamengo, que passou pelo Coritiba nos pênaltis. Para o Atlético-PR, restou o alento de ter findado a série de cinco jogos sem vencer. A torcida reconheceu o esforço da equipe a aplaudiu ao final do cotejo.
Weverton
subiu ao ataque no último
minuto e quase marcou para o
Atlético-PR.
Restou a lamentação
e o consolo do adversário
(Foto: Joka Madruga /
Futura Press)
Pressão rubro-negra e festa colorada
O Atlético-PR precisou de poucos minutos para mostrar que estava disposto a recompensar seu torcedor. E era necessário muito esforço para superar os três gols tomados em Natal. O jogo acontecia apenas no campo de defesa do América-RN, principalmente pelo lado direito. Aos sete minutos, Deivid arriscou de longe, a bola desviou no meio do caminho e balançou as redes. Um lance despretensioso que aumentou as esperanças rubro-negras.
Em seu retorno à Arena da Baixada,
torcida lotouo estádio
(Foto: Fernando Freire)
Usando muito os dois laterais Natanael e Mário Sérgio, o Furacão mantinha firme a blitz. A bola na trave de Marcelo, aos sete minutos, foi o sinal de que não seria fácil. Os donos da casa usavam de todos os artifícios, mas esbarravam na falta de pontaria e nas boas defesas de Andrey. Mário Sérgio, Marcos Guilherme e Dellatorre também perderam ótimas oportunidades.
No entanto, a torcida voltou a se incendiar quando Paulinho Dias, em seu primeiro lance após entrar em campo, pôs a bola nos pés de Marcelo para fazer o segundo gol do Atlético-PR, aos 42 minutos. Parecia tarde, mas Mosquito ainda conseguiu obrigar Andrey a fazer um milagre. O drama seguiu até o último minuto, mas o goleiro colorado assegurou o resultado para os visitantes.
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