Por ser país-sede, Brasil já tem 313 vagas garantidas nos Jogos. Caminha para se garantir pode ser por convocação, por ranking ou por torneios qualificatórios
A dois anos para a abertura da Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, o Brasil já tem 313 vagas garantidas por ser o país-sede. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) estima que esse número cresça e seja de aproximadamente 400 atletas. Para isso, cada modalidade tem um caminho rumo ao Jogos. Os brasileiros podem precisar vencer uma competição, alcançar uma posição no ranking ou ser convocado pela confederação brasileira de seu esporte.
Confira os critérios de classificação para os brasileiros por modalidade.
Para as provas individuais, a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) vai divulgar em abril as marcas exigidas por prova para a classificação. O índice B, mais fraco, permite a inscrição de um atleta por delegação. O índice A, mais forte, permite a inscrição de até três atletas por prova. No entanto, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) só inscreverá atletas que conseguirem índice A e estiverem no Top 30 do ranking olímpico (com no máximo três por país) ao fim do período de classificação (11 de julho de 2016). Essa regra pode ser revista caso a IAAF aumente as exigências das marcas mínimas.
Para os revezamentos, 16 quartetos participarão por prova. Os oito melhores por prova no Mundial de Revezamento de 2015 estarão classificados. As oito vagas restantes serão para os melhores revezamentos do ranking olímpico (a média dos dois melhores tempos).
A classificação do badminton será baseada no ranking mundial do dia 5 de maio de 2016. O Brasil já tem garantida uma vaga na prova de simples masculina e uma na de simples feminina. Os brasileiros selecionados obrigatoriamente serão os mais bem posicionados do ranking. Para dois brasileiros se classificarem para uma prova de simples ambos precisam estar no Top 16 do ranking. Nas disputas de duplas, as 16 melhores parcerias por prova serão classificadas, respeitando o limite de dois por delegação (se ambas estiverem no Top 8). O Brasil ainda pode classificar uma dupla se esta for a melhor do continente americano e estiver no Top 50.
O Brasil está classificado tanto no torneio masculino quanto no feminino. Os primeiros adversários conhecidos serão os campeões dos Mundiais deste ano - o masculino é na Espanha, a partir do próximo dia 30, e o feminino será na Turquia, a partir de 27 de setembro. Os representantes continentais serão conhecidos nos campeonatos continentais de 2015. Os últimos classificados sairão do pré-olímpico mundial, em 2016. Serão 12 equipes por torneio.
Somando as 10 categorias masculinas, serão distribuídas 60 vagas em 2015 entre ranking da WSB (Série Mundial de Boxe), ranking da AIBA (Associação Internacional de Boxe Amador) e Mundial. Depois disso, o Brasil terá o direito de convocar cinco pugilistas para acrescentar aos possíveis já classificados - só é permitido um por categoria. Nas provas não contempladas na convocação ou nas classificatórias de 2015, os brasileiros terão a chance de se garantir pelo pré-olímpico da América ou por dois pré-olímpicos mundiais, todos em 2016.
Entre as mulheres, serão distribuídas quatro vagas em cada uma das três categorias no Mundial de 2016. Depois disso, o Brasil terá o direito de convocar uma pugilista para acrescentar às possíveis já classificadas - só é permitido uma por prova. Nas categorias não contempladas na convocação ou no Mundial, as brasileiras podem buscar a classificação no pré-olímpico da América, em 2016.
O Brasil tem uma embarcação garantida em cada uma das quatro provas. Como não é permitido mais de um barco por delegação na mesma prova, os cinco brasileiros (há uma disputa de duplas) da modalidade serão conhecidos em uma convocação. Atletas de outros países precisarão buscar a vaga pelo Mundial de 2015, em Lee Valley, em Londres, ou pelas competições continentais classificatórias
As provas são divididas entre caiaque (K) e canoa (C). Em todas só é permitido um barco por delegação. O Brasil tem presença garantida entre os homens no K1 1.000m e do C1 1.000m e entre as mulheres no K1 500m. Nas demais provas, os brasileiros terão chances de se classificarem pelo Mundial de 2015 ou pelos Jogos Pan-Americanos de Toronto, também no ano que vem. Em todos os casos, os brasileiros serão conhecidos em uma convocação.
O Brasil tem uma vaga garantida na prova masculina e outra na feminina. Entre os homens, o país precisa estar no Top 4 do ranking olímpico de 31 de maio de 2016 para classificar três pilotos. Delegações entre quinto e sétimo do ranking poderão levar aos Jogos dois pilotos. Entre as mulheres, o Brasil precisa ficar no Top 3 do ranking para classificar uma segunda atleta. Em todos os casos, os brasileiros serão conhecidos em uma convocação.
O Brasil tem dois homens e duas mulheres garantidos. Na disputa masculina, para levar cinco ciclistas, o Brasil precisa ficar no Top 5 do ranking do Circuito Mundial de 2015, e caso fique entre o sexto e o 15º lugar, o país tem direito a quatro ciclistas. Se o Brasil ficar no Top 3 do Circuito da América de 2015 (excetuando os países já classificados pelo Circuito Mundial), levará três ciclistas para a prova. Na disputa feminina, para levar quatro ciclistas, o Brasil precisa ficar no Top 5 do ranking do Circuito Mundial publicado no dia 31 de maio de 2016. Se ficar entre sexto e 13º lugar, o Brasil terá o direito de inscrever três atletas. Em todos os casos, os brasileiros serão conhecidos em uma convocação.
O Brasil não tem vaga garantida em nenhuma prova. A classificação é baseada totalmente no ranking olímpico, que reunirá os resultados das temporadas 2014/15 e 2015/16 e será divulgado no dia 29 de fevereiro de 2016. Caso o Brasil consiga alguma vaga, o representante será conhecido em uma convocação mesmo que o posto tenha sido conquistado por um determinado atleta no ranking individual, já que as vagas são do país e não dos ciclista.
O Brasil tem uma vaga garantida na prova masculina e outra na feminina. Entre os homens, para levar três ciclistas, o Brasil precisará ficar no Top 5 do ranking olímpico divulgado no dia 25 de maio de 2016. Se ficar entre o sexto e o 13º lugar desse ranking, o país terá o direito de inscrever dois atletas. Entre as mulheres, o Brasil precisa ficar no Top 8 desse ranking para classificar duas ciclistas. Em todos os casos, os brasileiros serão conhecidos em uma convocação.
Nas armas com disputa por equipes, o Brasil terá a primeira chance de classificação pelo ranking olímpico do dia 4 de abril de 2016. Para isso, a equipe verde-amarela, composta por três esgrimistas, precisa estar no Top 4 ou ser a melhor da América entre a quinta e a 16ª posição. Se a equipe brasileira não se classificar, um esgrimista por prova pode conseguir vaga pelo ranking individual do dia 4 de abril ou pelo pré-olímpico da América. Nas armas sem disputa por equipes (sabre masculino e florete feminino), até dois brasileiros podem se classificar pelo ranking olímpico. Caso nenhum se garanta nos jogos em uma das provas, apenas um pode buscar o posto no pré-olímpico da América.
Além das possíveis vagas conquistadas pelo ranking ou pelo pré-olímpico, o Brasil tem direito a convocar mais oito esgrimistas e distribuí-los à escolha da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE), respeitando o limite de dois atletas no sabre masculino e no florete feminino e de três atletas nas outras disputas. Nas provas em que o Brasil inscrever três esgrimistas, o trio participará também da chave de equipes, independentemente do modo de classificação dos atletas. A CBE só definirá os critérios de convocação após as classificações por ranking e pelo pré-olímpico, mas já antecipa que pretende se inscrever em pelo menos dois torneios por equipes.
O Brasil está classificado tanto para o torneio masculino quanto para o feminino. Os adversários sairão de diversos campeonatos continentais entre setembro deste ano e o primeiro trimestre de 2016 - as vagas da Europa para o torneio feminino serão dadas aos melhores do continente no Mundial de 2015, no Canadá. Serão 16 equipes no torneio masculino e 12 no torneio
feminino.
O Brasil tentará classificar equipes completas entre homens e mulheres. A primeira chance será no Mundial de 2015, em Glasgow, onde as equipes terão de ir à final para se classificarem para o Rio 2016. Se as equipes brasileiras ficarem entre o nono e 16º posto no Mundial, terão uma segunda chance de classificação no evento-teste do Rio de Janeiro, em 2016, quando precisarão ficar no Top 4.
Caso o Brasil não classifique uma equipe e tenha medalhistas nas provas de aparelhos no Mundial de 2015, esses ginastas estarão classificados. Além disso, mais um atleta por gênero pode garantir vaga pela disputa do individual geral do evento-teste. Se nenhum brasileiro ou brasileira se encaixar em alguma dessas condições, o melhor (ou a melhor) ginasta do país no individual geral do Mundial de 2015 se classificará para as Olimpíadas.
O Brasil pode levar até dois ginastas tanto na disputa masculina quanto na feminina. Para isso, os(as) brasileiros(as) precisam ficar no Top 8 do Mundial de 2015, em Odense. Se nenhum se classificar na Dinamarca, até um brasileiro e uma brasileira terão a chance de garantir a vaga no evento-teste do Rio de Janeiro, em 2016. Caso o Brasil continue sem representantes, o melhor brasileiro (entre homens e mulheres) do evento-teste ficará com a vaga do país-sede.
O Brasil está garantido na disputa por conjuntos, e as cinco ginastas serão conhecidas em uma convocação. Na prova individual geral, o Brasil pode levar até duas ginastas aos Jogos se as duas ficarem entre as 15 classificadas pelo Mundial de 2015, em Stuttgart. Caso nenhuma se classifique na Alemanha, uma brasileira terá a chance de garantir a vaga no evento-teste do Rio de Janeiro, em 2016. Se novamente o Brasil permanecer sem representantes, a melhor brasileira no individual geral do Mundial de 2015 se classificará.
Para inscrever até dois golfistas por prova, O Brasil precisa que os dois atletas estejam entre os 59 classificados pelo ranking olímpico de 11 de julho de 2016. Para levar até quatro atletas por prova, todos precisam estar no Top 15 desse ranking. Caso nenhum brasileiro esteja entre os 59 classificados pelo ranking, o melhor brasileiro e a melhor brasileira na lista estarão garantidos. A Federação Internacional de Golfe (IGF) dá o direito ao Brasil de convocar um representante por prova caso não haja um golfista no ranking. No entanto, a Confederação Brasileira de Golfe (CBG) não aceitará inscrever atletas por esses convites. Há um risco mínimo de o Brasil ficar sem representantes na disputa feminina, mas a CBG confia que ao menos uma brasileira conseguirá pelo menos um ponto no ranking mundial.
O Brasil está classificado tanto no torneio masculino quanto no feminino. Os campeões dos Mundiais de 2015 também estarão garantidos - o masculino será em janeiro, no Catar, e o feminino será em dezembro, na Dinamarca. Os outros times sairão dos campeonatos continentais - realizados entre dezembro deste ano e janeiro de 2016 - e dos pré-olímpicos mundiais, agendados para março e abril de 2016. Serão 12 equipes por torneio.
O Brasil tem o direito de levar até quatro atletas. No entanto, os conjuntos (atleta e cavalo) a serem inscritos precisam alcançar o índice técnico: tirar a nota mínima de 64% por duas vezes ambos por um árbitro cinco estrelas (os juízes não podem ser brasileiros) e tirar a nota mínima de 64% na média de todos os árbitros em duas competições da Federação Equestre Internacional. Caso mais de quatro conjuntos brasileiros alcancem o índice técnico, os representantes do país serão conhecidos em uma convocação.
No Conjunto Completo de Equitação, o Brasil tem o direito de levar até quatro atletas. No entanto, os conjuntos (atleta e cavalo) a serem inscritos precisam alcançar o índice técnico em uma competição da categoria CCI4* ou em uma da categoria CCI3* e outra da CIC3*. Para conseguir o índice, o conjunto precisa: tirar nota no mínima de 50% no adestramento; zerar os obstáculos do cross country e não ultrapassar em 90 segundos o tempo ideal (nas competições CCI4* é permitido estouro de até 120 segundos); e não somar mais de 16 pontos de penalidade na prova de saltos. Caso mais de quatro conjuntos brasileiros alcancem o índice técnico, os representantes do país serão conhecidos em uma convocação.
O Brasil pode levar até quatro atletas. Os conjuntos (atleta e cavalo) a serem inscritos precisam atingir um dos índices técnicos exigidos pela Federação Equestre Internacional, por exemplo, não somar mais de oito pontos na disputa por equipes dos Jogos Pan-Americanos de Toronto ou completar a final da prova individual no Canadá. Os brasileiros não devem ter dificuldades para cumprir a exigência, e os representantes verde-amarelos serão conhecidos em uma convocação.
Para se classificar pela primeira vez para os Jogos, o Brasil precisa cumprir algumas exigências da Federação Internacional de Hóquei. Para o torneio masculino, o Brasil precisa fechar a temporada 2014 no Top 30 do ranking mundial (é o 34º atualmente) ou ser ao menos o sexto colocado nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015. Só que para disputar a competição no Canadá, os brasileiros têm de torcer para Trinidad e Tobago ou México ir à final dos Jogos da América Central e do Caribe, em novembro, para assim herdar a última vaga. Para o torneio feminino, o Brasil precisa fechar a temporada no Top 40 do ranking mundial (é o 41º atualmente). As brasileiras não têm mais chances de ir ao Pan de Toronto e estão praticamente fora também das Olimpíadas, já que não disputarão a primeira fase da Liga Mundial e, assim, não subirão no ranking.
O Brasil será representado por um judoca em cada uma das sete categorias masculinas e das sete femininas - não é permitido mais de um atleta por delegação em uma mesma prova de judô. Os representantes brasileiros serão conhecidos em uma convocação, e a tendência é de que a Confederação Brasileira de Judô inscreva o judoca mais bem colocado no ranking mundial de 30 de maio de 2016 em cada categoria. Esse critério tem sido adotado pela entidade nas principais competições internacionais.
O Brasil tem garantidas três vagas entre os homens e duas entre as mulheres. Para inscrever seis atletas nas disputas masculinas, o Brasil tem de ficar no Top 6 do ranking que combina os pontos do Mundial de 2014 (em Astana, a partir de 4 de setembro) e do Mundial de 2015. Se o país ficar entre a sétima e a 12ª posição desse ranking, levará cinco atletas aos Jogos. Caso o Brasil fique entre o 13º e o 18º posto, poderá inscrever quatro atletas. Entre as mulheres, para o Brasil levar quatro atletas, precisará ficar no Top 9 do ranking. Se ficar entre a 10ª e a 16ª posição, poderá inscrever três atletas. Em todos os casos, os representantes brasileiros serão conhecidos em uma convocação.
Os brasileiros terão a primeira chance de classificação no Mundial de 2015. A segunda oportunidade será no pré-olímpico da América, em 2016. Ainda haverá mais dois pré-olímpicos mundiais. Se o Brasil não chegar a quatro classificados entre todas as categorias da luta livre e da greco-romana, convocará o número de lutadores que faltará para completar o quarteto brasileiro.
O Brasil terá a chance de classificar dois nadadores por prova no Mundial de Kazan, em 2015, quando os dois têm de ficar no Top 10. Caso nenhum brasileiro garanta vaga entre os homens ou entre as mulheres, dois nadadores podem disputar o pré-olímpico da prova, mas apenas um terá chances de se classificar. Se o Brasil não conseguir classificar um nadador na prova masculino e/ou na prova feminina, terá o direito de convocar um atleta para a disputa.
O Brasil será o representante da América na na disputa entre conjuntos - serão oito equipes no total. Como todos os países classificados para a prova de conjuntos também se garantem na prova de duetos, o Brasil levará nove atletas aos Jogos. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos divulgará o nome das atletas em uma convocação, mas já adiantou que o dueto será formado por Giovana Stephan e Luisa Borges.
Para as provas individuais, a Federação Internacional (Fina) divulgará em dezembro as marcas exigidas por prova para a classificação. O índice B, mais fraco, permite a inscrição de um atleta por delegação. O índice A, mais forte, permite a inscrição de até dois atletas por prova. No entanto, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) costuma inscrever apenas atletas com índice A e confirmará as marcas mínimas para a classificação de brasileiros após a divulgação dos índices em dezembro.
Para os revezamentos, 16 quartetos participarão por prova. Os 12 melhores por prova no Mundial de Kazan, em 2015, estarão classificados. As quatro vagas restantes serão para os melhores revezamentos do ranking olímpico divulgado no dia 31 de maio de 2016.
O Brasil pode classificar até dois pentatletas por prova (masculina e feminina) se ambos se classificarem em um das quatro competições qualificatórias - Final da Copa do Mundo de 2015, Jogos Pan-Americanos de Toronto de 2015, Mundial de 2015 e Mundial de 2016 - ou pelo ranking olímpico divulgado no dia 1º de julho. Se o Brasil não classificar nenhum pentatleta em uma das provas, terá o direito de convocar um representante para a disputa.
O Brasil está garantido tanto no torneio masculino quanto no feminino - as mulheres são consideradas as representantes da América. Os adversários sairão da Liga Mundial masculina de 2015, do Mundial de Kazan de 2015, dos campeonatos continentais realizados entre o segundo semestre de 2015 e o primeiro trimestre de 2016 e dos pré-olímpicos mundiais. Serão 12 equipes na disputa masculina e oito na feminina.
O Brasil está garantido no skiff simples entre os homens e entre as mulheres - em cada prova só é permitido um barco por delegação. Com exceção das provas de skiff duplo peso leve, o Brasil só poderá classificar outros barcos pelo Mundial de 2015 e ou pelo pré-olímpico mundial de 2016. No skiff duplo peso leve, o Brasil concorre a vagas no Mundial de 2015 e no pré-olímpico latino-americano de 2015. Os atletas classificados nos pré-olímpicos estarão garantidos nos Jogos, enquanto os que conquistarem vaga pelo Mundial garantem o posto para o país, que convocará o representante para a vaga.
O Brasil está garantido tanto no torneio masculino quanto no feminino - ambos serão disputados na modalidade sevens - com times de sete jogadores. Os adversários sairão do ranking da Série Mundial de 2014/15, dos campeonatos continentais de 2015 e do pré-olímpico mundial, também em 2015. Serão 12 equipes em cada torneio. Os brasileiros serão conhecidos em uma convocação da Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu).
O Brasil está garantido nas quatro disputas de duplas sincronizadas, o que totaliza oito vagas. Para as provas individuais, os brasileiros precisarão buscar as vagas no Mundial de Kazan, em 2015, nos campeonatos continentais realizados entre o segundo semestre de 2015 e o primeiro trimestre de 2016 ou na Copa do Mundo de 2016. Há um limite de dois saltadores por prova por delegação nas disputas individuais.
O Brasil terá no mínimo dois atletas entre os homens e duas entre as mulheres. Só é permitido um lutador em cada uma das categorias - são oito provas somando as disputas masculinas e femininas. Para classificar mais do que dois atletas por gênero, o Brasil precisa que três ou quatro atletas se classifiquem no Top 6 do ranking olímpico, que será divulgado após a Final do Grand Prix, em dezembro de 2015.
A Federação Internacional de Tênis (ITF) garante a participação do Brasil nas cinco chaves (simples masculina, simples feminina, duplas masculinas, duplas femininas e duplas mistas). Com isso, serão no mínimo quatro tenistas brasileiros, dois homens e duas mulheres. Para os torneios de simples, se classificarão os 56 primeiros do ranking mundial (ATP para os homens e WTA para as mulheres) do dia 6 de junho, respeitando o limite de quatro tenistas por país por chave. A ITF distribuirá mais seis vagas por chave de simples, e a prioridade é para o melhor brasileiro (a) do ranking, caso ele ainda não esteja classificado.
Para os torneios de duplas masculinas e femininas, os tenistas do Top 10 do ranking de duplas estarão classificados - os parceiros precisam ter pontos no ranking de simples ou de duplas e serem confirmados pela respectiva confederação nacional. Outras 14 parcerias se classificarão com base na combinação dos rankings dos dois tenistas (ranking de simples ou de duplas, qual for o melhor). A ITF distribuirá oito vagas por chave, e mais uma vez a prioridade é para o Brasil se ainda não estiver classificado. Neste caso, há a exigência de que a combinação dos rankings da dupla não ultrapasse 500, o que não deve ser problema para os brasileiros.
As 16 duplas mistas serão compostas por tenistas já classificados ou para as chaves de simples ou de duplas masculinas e femininas. A ITF distribuirá quatro vagas, e o Brasil tem a prioridade se ainda não estiver classificado. Neste caso, novamente há a exigência de que a combinação dos rankings da dupla não ultrapasse 500. Em todos os torneios de duplas existe o limite de duas parcerias por delegação por chave.
O Brasil está garantido em todas as chaves. Nas provas de simples, os brasileiros podem se classificar pelo pré-olímpico latino-americano ou pelo ranking mundial de maio de 2016. Há o limite de dois atletas por delegação na chave de simples. Se nenhum brasileiro se classificar em alguma chave de simples, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa promoverá um torneio nacional para definir o representante verde-amarelo nesse torneio. O Brasil também tem vaga garantida nas disputas por equipes, que serão formadas pelos brasileiros classificados para a chave de simples e por mesatenistas convocados para completar o trio.
O Brasil tem o direito de inscrever três atletas entre os homens e três entre as mulheres. Para isso, pelo menos três brasileiros por gênero precisam participar do Mundial de 2015 - esse foi exatamente o número de brasileiros no Mundial de 2013. Caso o Brasil só leve um ou dois atletas por gênero ao Mundial, apenas o número de atletas inscritos na competição poderá participar do Rio 2016. Se não levar um trio aos Jogos em um dos gêneros, o Brasil não poderá participar da respectiva disputa por equipes.
Para se classificar para os Jogos, os atletas precisam conquistar a vaga para o país no Mundial de 2014 (no dia 4 de setembro, na Espanha), nos campeonatos continentais realizados entre este segundo semestre de 2014 e o primeiro trimestre de 2016, nas etapas da Copa do Mundo de 2015 e no Mundial de 2015. Nessas competições, os atletas têm de ficar entre os melhores da prova (número de vagas vária por disputa e por competição) e alcançar o índice estabelecido pela Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF). Cada atleta só pode garantir uma vaga para seu país, mas pode participar de mais de uma prova se tiver os índices. Em nove das 15 provas (cinco masculinas e quatro femininas), se o Brasil não conseguir se classificar nas competições, terá o direito de inscrever um representante na respectiva disputa. Assim, o Brasil terá no mínimo nove atletas nos Jogos. Para todas as vagas, seja de competição ou de país-sede, os representantes verde-amarelos serão conhecidos em uma convocação.
Os triatletas buscarão a classificação em campeonatos continentais realizados entre maio de 2015 e maio de 2016, no pré-olímpico mundial de 2015 e no ranking olímpico do dia 15 de maio de 2016. Há um limite de três atletas por delegação em cada prova. Se não tiver nenhum triatleta classificado entre os homens e/ou entre as mulheres, o Brasil terá o direito de inscrever um representante na(s) prova(s). Em todos os casos, os brasileiros que irão aos Jogos serão conhecidos em uma convocação.
O Brasil já está garantido em todas as 10 classes olímpicas, o que dá direito a inscrever nos Jogos 15 velejadores (oito homens e sete mulheres). Não é possível colocar mais de um barco por país por delegação. A Confederação Brasileira de Vela já definiu o critério de convocação dos brasileiros, mas só pretende divulgar no final desta semana. As embarcações dos outros países se classificam no Mundial deste ano, no dia 8 de setembro, na Espanha, e nos Mundiais de cada classe no ano que vem.
O Brasil está garantido tanto no torneio masculino quanto no feminino. Os dois primeiros adversários em cada gênero sairão da Copa do Mundo de 2015. O mais bem colocado ainda não classificado de cada campeonato continental de 2015 também se classificarão. As últimas vagas serão disputadas em pré-olímpicos mundiais em 2016. Cada torneio olímpico contará com 12 equipes.
O Brasil tem presença garantida de uma dupla no torneio masculino e outra no feminino. Uma segunda parceria verde-amarela em cada torneio pode conquistar vaga se for campeã do Mundial de 2015 ; se ficar no Top 15 do ranking olímpico divulgado no dia 13 de junho de 2016 (há um limite de duas duplas por delegação); se for campeã do pré-olímpico sul-americano de 2016 ou se for à final do pré-olímpico mundial de 2016. A Confederação Brasileira de Voleibol convocará as duplas e deve inscrever as mais bem colocadas no ranking olímpico.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2014/08/veja-os-criterios-de-classificacao-dos-brasileiros-para-olimpiadas-de-2016.html
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