quinta-feira, 1 de maio de 2014

Dedé dedica seu gol ao companheiro Bruno Rodrigo, expulso minutos antes

rês minutos após o time celeste ficar com um a menos, zagueiro marca e encaminha classificação dramática do Cruzeiro para as quartas de final


Por Assunção, Paraguai

 
Tensão na torcida do Cruzeiro. Precisando marcar um gol, o time perde o zagueiro Bruno Rodrigo, expulso, aos 32 minutos do segundo tempo, contra o Cerro Porteño, no estádio General Pablo Rojas, em Assunção, no Paraguai. Se o time precisava balançar a rede, com um jogador a menos a coisa parecia ficar ainda mais complicada. Parecia. Isso porque, três minutos depois, o outro zagueiro, Dedé, foi para a área adversária aproveitar uma cobrança de falta no ataque cruzeirense e se deu bem. De cabeça, mandou para a rede para fazer 1 a 0.


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O que parecia virar um drama, com uma possível eliminação precoce da Libertadores, se transformou em emoção pela classificação às quartas de final, que foi sacramentada logo depois com o gol de Dagoberto (Veja os gols do jogo no vídeo acima). Dedé comentou sobre o momento da expulsão, falou do gol marcado e fez até dedicatória.

- O time continuou tranquilo, porque viu que foi tentando ajudar. Ele não é um jogador agressivo, tentou pegar a bola. Na hora do gol eu pensei pra caramba nele, procurei o Bruno. Ele me disse que eu faria dois gols. Fiz um, mas que valeu por dez. Queria dedicar para ele, pois é um cara que sempre me apoia para que eu faça os gols.

O zagueiro revelou que, no momento da cabeçada, quando a bola encobriu o goleiro Roberto Fernández, não viu se ela tinha entrado ou não. A confirmação, segundo Dedé, só veio quando olhou para o banco de reservas do Cruzeiro e viu a comemoração dos companheiros e da comissão técnica.

Dedé comemora gol contra o Cerro (Foto: EFE)
Dedé comemora gol contra o Cerro: 
caminho aberto para as quartas de 
final (Foto: EFE)

- Ainda fiquei olhando, para ver se o goleiro tinha encostado na bola. Aí vi que não, olhei para o banco, vi todo mundo pulando, e só aí que veio a minha reação. A gente não pensa, só comemora e fica feliz, pelo gol ter saído. 
Defensivamente a gente estava tendo muito trabalho. Mas a tranquilidade do grupo, com jogadores experientes como Henrique e Ceará nos acalmando, e todo mundo se ajudando na frente, isso organizou um pouco. A gente fica feliz quando acontece uma situação dessas.


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