Com fama de marrento, time argentino espera usar peso da sua camisa para bater a equipe brasileira, nesta sexta-feira, pelo Sul-Americano de Clubes, em Osasco
Um dos clubes mais populares do mundo, o argentino Boca
Juniors tem em seu histórico três títulos sul-americanos conquistados em território
brasileiro e muitas vitórias importantes sobre adversários do Brasil. Para sorte do Osasco, isso tudo aconteceu
no futebol. No vôlei feminino, o Boca, apesar de campeão argentino, está muitos
degraus abaixo do seu adversário na última rodada da fase classificatória do
Sul-Americano de Clubes, nesta sexta-feira, às 19h (horário de Brasília), no
Ginásio José Liberatti, em Osasco.
Os
dois
times já estão garantidos na semifinal, pois venceram os seus
compromissos até aqui no certame. Mas o jogo vale a liderança do Grupo A
e um
cruzamento mais tranquilo na sequência. Como a marra argentina
transcende os esportes, as “chicas” acreditam que possam transportar a
fama de carrasco do Boca para o vôlei.
- A nossa camisa tem muito peso. O Osasco é melhor
tecnicamente, mas os brasileiros sempre temem o Boca Juniors. Esperamos que
isso nos ajude a vencer o jogo. Nada é impossível para o Boca, em qualquer
esporte – comentou a oposto Carla Castiglione.
Carla Castiglione acredita no peso da camisa do
Boca (Foto: Ana Luísa Rodrigues/Divulgação)
Indagado sobre a confiança das adversárias, o técnico do
Osasco, Luizomar de Moura, usou o futebol para demonstrar que, com ele, a birra
com o Boca é pessoal.
- Eu sou palmeirense e o Boca derrotou o Palmeiras na final
da Libertadores (em 2000, no Morumbi). Eu quero dar o troco mais uma vez –
disse o treinador.
No comando do Osasco, Luizomar já conseguiu bater o Boca na
final do Sul-Americano de 2012, no mesmo local do jogo desta sexta-feira. Na
ocasião, o time da casa conquistou o seu quarto título do Sul-Americano de
Clubes.
Argentinas enfrentam o Osasco nesta sexta-feira
(Foto: Ana Luísa Rodrigues/Divulgação)
- Elas venceram aquela final. Mas o nosso time está mais
maduro agora. Vai ser muito difícil, mas eu sempre acredito na nossa garra – afirmou
Castiglione, que também estava naquela decisão continental.
Campeã olímpica, a centra Adenizia disse respeitar a escola
argentina de vôlei. Mas nem de longe, ela teme o Boca Juniors:
- O Brasil tem vencido a Argentina em todos os
esportes. E não vai ser diferente no nosso jogo. Vamos com tudo para
vencer mais uma
vez e ficar em primeiro no grupo.
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