A CRÔNICA
por
Carlos Augusto Ferrari
O São Paulo não teve dificuldades para reagir no estadual após ser
derrotado no clássico contra o Palmeiras. A tranquilidade foi tanta para
construir a vitória por 2 a 0 sobre o Paulista, nesta quinta-feira, no
Morumbi, que a principal torcida organizada ligada ao clube aproveitou o
tempo para criticar a diretoria pela contratação do atacante Alexandre
Pato, do Corinthians, e sair em defesa de Luis Fabiano.
Os gritos começaram na metade do segundo tempo e atacaram em cheio a
troca envolvendo o meia Jadson. Em um dos cânticos, os torcedores
gritavam que o Tricolor dará dinheiro ao arquirrival com a chegada do
jogador.
Eles também apoiaram o centroavante Luis Fabiano e o goleiro Rogério Ceni, com quem Pato se desentendeu no ano passado. Curiosamente, o Fabuloso foi criticado nas pichações aos muros do CT da Barra Funda, na terça-feira - o presidente Juvenal Juvêncio também esteve na mira.
Dentro de campo, os gols foram marcados pelos jogadores que brigam pela artilharia da equipe na temporada: o zagueiro Antônio Carlos, agora com quatro, e Luis Fabiano, autor de cinco. O ataque, porém, voltou a errar bastante nas finalizações, perdendo a chance de construir um placar ainda maior.
Muricy Ramalho, ao contrário da organizada, se anima com a possibilidade de acabar com a carência ofensiva do time.
O colombiano Pabón já teve a documentação regularizada e vai estrear
contra a Ponte Preta, domingo, às 17h, em Campinas. Na segunda-feira, o
Tricolor deve apresentar Alexandre Pato como seu grande reforço para os
próximos dois anos.
Apesar da oscilação e dos protestos da torcida contra o presidente Juvenal Juvêncio e Luis Fabiano, o Tricolor lidera o Grupo A, agora com 12 pontos, e dificilmente não ficará com uma das duas vagas na próxima fase. Os concorrentes são Linense, Penapolense e Comercial, todos com campanhas apenas medianas até o momento.
Já o Paulista liga definitivamente o alerta para evitar o rebaixamento. O Galo da Japi continua sem vencer e soma apenas dois pontos, segurando a lanterna do Grupo B. O time volta a jogar apenas na próxima terça-feira contra o Penapolense, às 19h30, em Jundiaí.
Com ataque mal, Antônio Carlos resolve. De novo!
Não adiantou a bronca e toda a conversa de Muricy Ramalho com os jogadores do São Paulo após a derrota no clássico contra o Palmeiras. Apesar de controlar facilmente a partida, o Tricolor voltou a ter problemas ofensivos, principalmente para finalizar. Quando chutou, não teve precisão, e sofreu para abrir vantagem no primeiro tempo.
O Paulista fez o esperado: defendeu-se a todo custo, posicionando todos os jogadores atrás da linha do meio de campo e raramente se arriscou. Em uma das poucas vezes que saiu para atacar, deu trabalho a Rogério Ceni logo nos primeiros minutos. David chutou bonito, mas o goleiro voou para defender no canto esquerdo alto.
No mais, só deu São Paulo. Não que isso fosse muito. Ademilson e
Osvaldo correram como de costume e erraram quase tudo. Ganso, de novo,
foi facilmente marcado e não conseguiu acionar Luis Fabiano. Muricy,
então, liberou o lateral Alvaro Pereira para atacar. E ele quase marcou
ao receber uma bola de presente da defesa na área e errar o chute.
Como nada parecia dar certo, a solução foi recorrer a uma arma que vem funcionando em 2014: Antônio Carlos. O zagueiro apareceu por trás da marcação após falta batida por Pereira e desviou no canto esquerdo de Juliano. Foi o quarto gol dele em seis partidas.
Fabuloso garante a vitória
A conversa de Muricy com o time no intervalo, desta vez, surtiu certo efeito. Se o desempenho técnico não sofreu grande alteração, o Tricolor, pelo menos, reapareceu para o segundo tempo com mais velocidade. Logo no início, Ganso perdeu grande chance ao aparecer livre na área e desviar para fora mais um cruzamento de Pereira. Em seguida, Luis Fabiano parou em Juliano.
O caminho era mesmo pelo lado esquerdo do ataque. Quando Pereira não apareceu, Osvaldo tratou de abrir caminho pelo setor. Após boa jogada dele pela esquerda, Ademilson não conseguiu desviar, mas a bola sobrou para Luis Fabiano emendar para as redes.
A vantagem fez o São Paulo diminuir o ritmo e passar a administrar a vitória. O Paulista ainda tentou abandonar a postura cautelosa de toda a partida, mas era tarde. Vitória tranquila do Tricolor, e o prenúncio de mais dias turbulentos para Alexandre Pato.
Jogadores do São Paulo comemoram gol na
vitória sobre o Paulista (Foto:
Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Eles também apoiaram o centroavante Luis Fabiano e o goleiro Rogério Ceni, com quem Pato se desentendeu no ano passado. Curiosamente, o Fabuloso foi criticado nas pichações aos muros do CT da Barra Funda, na terça-feira - o presidente Juvenal Juvêncio também esteve na mira.
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Dentro de campo, os gols foram marcados pelos jogadores que brigam pela artilharia da equipe na temporada: o zagueiro Antônio Carlos, agora com quatro, e Luis Fabiano, autor de cinco. O ataque, porém, voltou a errar bastante nas finalizações, perdendo a chance de construir um placar ainda maior.
Muricy Ramalho, ao contrário da organizada, se anima com a possibilidade de acabar com a carência ofensiva do time.
Torcedor do São Paulo protesta contra
contratação de Pato (Foto: Reprodução)
Apesar da oscilação e dos protestos da torcida contra o presidente Juvenal Juvêncio e Luis Fabiano, o Tricolor lidera o Grupo A, agora com 12 pontos, e dificilmente não ficará com uma das duas vagas na próxima fase. Os concorrentes são Linense, Penapolense e Comercial, todos com campanhas apenas medianas até o momento.
Já o Paulista liga definitivamente o alerta para evitar o rebaixamento. O Galo da Japi continua sem vencer e soma apenas dois pontos, segurando a lanterna do Grupo B. O time volta a jogar apenas na próxima terça-feira contra o Penapolense, às 19h30, em Jundiaí.
Com ataque mal, Antônio Carlos resolve. De novo!
Não adiantou a bronca e toda a conversa de Muricy Ramalho com os jogadores do São Paulo após a derrota no clássico contra o Palmeiras. Apesar de controlar facilmente a partida, o Tricolor voltou a ter problemas ofensivos, principalmente para finalizar. Quando chutou, não teve precisão, e sofreu para abrir vantagem no primeiro tempo.
O Paulista fez o esperado: defendeu-se a todo custo, posicionando todos os jogadores atrás da linha do meio de campo e raramente se arriscou. Em uma das poucas vezes que saiu para atacar, deu trabalho a Rogério Ceni logo nos primeiros minutos. David chutou bonito, mas o goleiro voou para defender no canto esquerdo alto.
Maicon disputa pelo alto com Mineiro, do
Paulista (Foto: Marcos
Bezerra/Agência Estado)
Como nada parecia dar certo, a solução foi recorrer a uma arma que vem funcionando em 2014: Antônio Carlos. O zagueiro apareceu por trás da marcação após falta batida por Pereira e desviou no canto esquerdo de Juliano. Foi o quarto gol dele em seis partidas.
Fabuloso garante a vitória
A conversa de Muricy com o time no intervalo, desta vez, surtiu certo efeito. Se o desempenho técnico não sofreu grande alteração, o Tricolor, pelo menos, reapareceu para o segundo tempo com mais velocidade. Logo no início, Ganso perdeu grande chance ao aparecer livre na área e desviar para fora mais um cruzamento de Pereira. Em seguida, Luis Fabiano parou em Juliano.
O caminho era mesmo pelo lado esquerdo do ataque. Quando Pereira não apareceu, Osvaldo tratou de abrir caminho pelo setor. Após boa jogada dele pela esquerda, Ademilson não conseguiu desviar, mas a bola sobrou para Luis Fabiano emendar para as redes.
A vantagem fez o São Paulo diminuir o ritmo e passar a administrar a vitória. O Paulista ainda tentou abandonar a postura cautelosa de toda a partida, mas era tarde. Vitória tranquila do Tricolor, e o prenúncio de mais dias turbulentos para Alexandre Pato.
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