Uruguaios e bolivianos fazem jogo fraco, e mandantes levam a melhor: 2 a 0. Time charrua será o primeiro rival no caminho do Tricolor no Grupo 6, no dia 13
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Além do Tricolor gaúcho, estão alojados na chave o Newell's Old Boys e o Atlético Nacional-COL, num dos grupos mais complicados dessa edição. Para ser o quarto elemento e disputar sua 39ª Libertadores, o Nacional precisou descontar o revés de 1 a 0 na Bolívia, há uma semana. E marcou um gol em cada tempo, com o centroavante Alonso de cabeça e o meia De Pena em falha do goleiro. Aos 46 da etapa final, Hoyos, na pequena área, perdeu o tento que daria a vaga aos bolivianos.
Juan Manuel Diaz e Wilder Zabala disputam
bola em jogo muito fraco (Foto: Reuters)
Alonso incomoda... e marcaEstreando o volante peruano Cruzada, o Nacional acabou recorrendo a um velho conhecido para tentar, desde cedo, desmanchar a mínima vantagem do Oriente Petrolero. E o centroavante Alonso, artilheiro do último campeonato uruguaio, começou logo aos quatro minutos com um chute na trave. Mesmo retraído, o Petrolero, sem mudanças desde o triunfo na Bolívia, não abdicou da velocidade de seus homens de frente. O frenético Quero respondeu aos seis minutos, entrando cara a cara com Munua, mas chutando sobre o goleiro.
Foi apenas um susto. Não demorou para o Nacional tomar as rédeas da partida diante de um Parque Central repleto, fazendo pressão, clamando pelo gol do alívio. Que chegou aos 19 minutos. Jogada ensaiada em escanteio, desvio no primeiro poste e... Alonso, sempre Alonso. Cutuca de cabeça e abre o placar: 1 a 0, que levaria a partida aos pênaltis.
Jogo cai, goleiro falha: 2 a 0
Possível cenário que começou a se mostrar provável com a baixa capacidade dos mandantes em esquadrinhar jogadas e chegar com qualidade ao segundo tento. O máximo que conseguiam eram chutes potentes de média distância. Os visitantes ainda faziam menos. Embora atrevidos pela ponta esquerda de ataque no segundo tempo, pouco assustavam, faltava a finalização. Até os 14 minutos. Quando, enfim, o Petrolero pisou na área charrua. Danny Bejarano, embora cercado, conseguiu brecha para chute perigoso, que parou em Munua.
Os bolivianos não tiveram muito tempo para arquitetar mais jogadas de perigo. Um minuto depois, o zagueiro Brau foi expulso após chegada forte em Alonso. Sinal para Pelusso, enfim, colocar o time mais à frente. Mas nem a entrada de Recoba, 37 anos, deu ao Nacional o esperado toque de qualidade. Artigo raro, quase ausente, dos dois lados durante os 90 minutos. O que não os impediria de mexer no placar. Assim, na base da raça e da entrega, predicados caros aos uruguaios, o Nacional, enfim, chegou ao 2 a 0. Um gol com cara de resumão de uma partida ruim de doer. Aos 28, De Pena pegou rebote na entrada da área, bateu fraco, mas o goleiro Arias aceitou. E o Petrolero erraria no ataque, ao perder gol na pequena área aos 46 minutos, em chute cruzado de Hoyos, que passou zunindo a trave. E que liberou o Nacional para o caminho do Grêmio.
nacional 2 x 0 petrolero
Munúa; Álvarez, Scotti, Curbelo e Díaz; Calzada (Recoba), Prieto, Cruzado (García); Porta (Pereiro) e De Pena; Alonso.
Arias; Hoyos, Raldés, Brau e M. Bejarano; Quero (Vargas), Zabala (Peña), Mojica e D. Bejerano; Meleán e Duk (Montero).
Técnico: Gerardo Pelusso
Técnico: Tabaré Silva
Gols: Alonso, aos 19 minutos do primeiro tempo, e De Pena, aos 28 do segundo
Cartões amarelos: De Pena e Cruzado (N), Mojica (OP) / Cartão vermelho: Brau (OP).
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/libertadores/noticia/2014/02/nacional-uru-desmancha-vantagem-do-petrolero-e-vai-ao-grupo-do-gremio.html
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