Empate por 0 a 0
contra a Portuguesa marca saída do time do G-4. Partida tem belo drible
de Octávio e último suspiro com chute de Dória, protagonista de lance
esquisito
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
A noite sem gols no Maracanã (confira os melhores momentos de Botafogo 0 x 0 Portuguesa no vídeo ao lado)
culminou com a saída momentânea do Botafogo do G-4 do Campeonato
Brasileiro. A equipe de Oswaldo de Oliveira vê a vaga para a
Libertadores do ano que vem ameaçada, após permanecer desde a quinta
rodada no grupo dos quatro primeiros. Contra a Portuguesa, algumas
tentativas que obrigaram o goleiro Lauro a ser o destaque do jogo, mas
nada que conseguisse balançar a rede adversária. Quem chegou muito perto
de ainda fazer um belíssimo gol foi Elias, que acertou o lado de fora da rede após tentativa de bicicleta ainda no primeiro tempo.
Entre
os destaques, o tímido protesto que envolveu as manifestações do Bom
Senso FC. Se em outras partidas, como no jogo entre São Paulo e
Flamengo, os jogadores chamaram bastante a atenção, os atletas de
Botafogo e Portuguesa apenas cruzaram os braços durante o minuto de
silêncio antes do apito inicial, temendo serem punidos com cartões
amarelos. Um recuo nada convencional de Dória, que quase colocou o time
mandante em risco, também aparece na lista, assim como uma boa
finalização do zagueiro no minuto final da partida. Para fechar, um
bonito drible de Octávio, que aplicou um lençol no lateral-esquerdo
rival.
Ao
contrário do que aconteceu nas partidas de seus rivais cariocas, o
protesto envolvendo o Bom Senso FC foi bastante acanhado no Maracanã. Os
mesmos braços cruzados presentes no duelo entre Grêmio e Vasco marcaram
presença, mas, diferente do que aconteceu em Porto Alegre, apareceram
somente antes do apito inicial do árbitro. Os jogadores de Botafogo e
Portuguesa respeitaram um minuto de silêncio pelo falecimento do pai do
presidente do clube carioca, Maurício Assumpção, e não se manifestaram
de forma veemente. Havia o temor de serem punidos com cartões amarelos.
Aos
27 minutos da primeira etapa, um lance completamente atrapalhado
assustou os torcedores alvinegros presentes no estádio. Após uma
titubeada de Jefferson com a bola nos pés, o zagueiro Dória optou por
abaixar-se e tentar fazer o recuo de cabeça para seu companheiro. O
detalhe é que a bola estava no chão, e a decisão do camisa 21 quase
colocou seu time em risco. Diogo, atento, chegou para dividir com o
goleiro botafoguense, que apenas viu Dória proteger e tirar para onde o
nariz apontava.
Elias
foi, sem dúvida, o jogador de ataque do Botafogo que mais levou perigo
ao gol de Lauro no decorrer da partida. O atacante brigou bastante com
os zagueiros adversários e, aos 26 minutos do primeiro tempo, arriscou
um bonito lance de bicicleta, arrancando gritos da torcida. Após
cruzamento de Rafael Marques pela esquerda, a zaga rebateu mal, e o
camisa 38 ousou ao tentar o golaço, mesmo marcado por Lima e Valdomiro. A
bola pegou na rede pelo lado de fora.
Octávio
entrou no lugar de Hyuri aos 29 minutos do segundo tempo e foi
protagonista de uma bela jogada quando o cronômetro marcava 39 da etapa
final. O meia recebeu bola invertida pelo lado direito, matou no peito e
deu um belo toque para passar pelo lateral-esquerdo Bryan, da Lusa. O
lençol foi bonito, mas a jogada acabou com um corte feito por Lima,
quando o cruzamento feito pelo meia alvinegro buscava encontrar os
atacantes Henrique e Bruno Mendes dentro da grande área.
Lauro
já havia salvado a Portuguesa em quatro boas oportunidades, sendo
responsável direto pelo placar em branco. E o Botafogo buscava o gol da
manutenção da vaga no G-4 a qualquer custo. Foi quando Dória apareceu
como atacante para tentar ajudar, aos 47 minutos da etapa final. De fora
da área, o zagueiro acertou uma bomba de pé esquerdo e obrigou o
goleiro adversário a saltar de forma bonita e evitar o gol. Foi o último
ato do Alvinegro na partida, e a quinta defesa difícil do arqueiro da
Lusa.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/11/pacotao-do-bota-recuo-de-cabeca-no-chao-belo-lencol-e-um-quase-golaco.html
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