A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Num time que conta com os experientes atacantes Barcos e Kleber, coube a
um zagueiro a missão de acabar com um tabu do Grêmio. Rhodolfo selou a
vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, nesta quarta-feira, em Porto Alegre,
quebrando um jejum de gols que durou 653 minutos - foram cinco jogos em
branco. O resultado aliviou a pressão sobre o técnico Renato Gaúcho e
deixou o Tricolor gaúcho firme no G-4, com 57 pontos. Já os
cruz-maltinos voltaram à zona de rebaixamento ao fim da 34ª rodada
depois da vitória do Criciúma sobre o Atlético-PR.
A partida teve protesto dos jogadores em nome do Bom Senso FC, que reivindica mudanças no calendário do futebol brasileiro. Eles ficaram parados e de braços cruzados por 30 segundos após o apito inicial de Francisco Carlos do Nascimento (AL). O árbitro indicou que daria um minuto de acréscimo, mas terminou o primeiro tempo 45 minutos depois da saída de bola.
- Jogamos de igual para igual, tomamos gol de bola parada, lutamos. Sair com um ponto seria um resultado mais justo. Vamos tentar fazer mais no mínimo nove pontos e somar 46 para sair dessa situação. Temos que lutar e não abaixar os braços. Sabemos que é difícil, mas a equipe tem que ter o mesmo espírito de hoje - analisou Wendel.
A estratégia vascaína até funcionou no primeiro tempo, quando as principais chances foram suas, mas um gol logo no início da segunda etapa obrigou o time a sair. E aí o Grêmio pouco foi ameaçado. O momento mais tenso para os torcedores foram as vaias de muitos dos 14.840 torcedores presentes (10.863 pagantes) pela substituição de Zé Roberto. O meia não escondeu a insatisfação ao deixar o campo, aos 13 minutos do segundo tempo.
- Eu queria jogar. O time estava ganhando por 1 a 0. Eu preciso de ritmo de jogo. Não sei se estou recuperando espaço. Não sei se vou jogar a próxima. Mas eu quero jogar. Fiquei irritado porque queria jogar, ficar jogando. Quem não quer? Ainda mais em um momento bom. Até porque preciso - disse.
Na próxima rodada, o Grêmio recebe o Flamengo às 19h30m de domingo, e o Vasco visita o Corinthians no Pacaembu no mesmo dia, mas às 17h.
Grêmio exerce pressão, Vasco se segura
Como era esperado, o Grêmio exerceu uma pressão inicial, para abrir vantagem rapidamente e acalmar a possível impaciência da torcida. No entanto, a equipe de Renato Gaúcho não conseguiu articular jogadas concretas e, assim, não criou chances claras de gol. Após os primeiros 15 minutos, depois que o time da casa diminuiu um pouco seu ritmo, o Vasco passou a se arriscar e a colocar em prática uma estratégia clara: fazer uma marcação firme e sair nos contra-ataques.
Foi dessa maneira que o Vasco criou as duas melhores chances de todo o primeiro tempo, ambas com Marlone. Na primeira, ele recebeu a bola de Pedro Ken, que fez bom desarme, e chutou no canto esquerdo esquerdo de Dida. O veterano goleiro precisou se esticar muito para fazer a defesa. Em seguida, Marlone fez ótimo lançamento para Edmilson, que concluiu mal, por cima da meta.
O Grêmio tentou responder fazendo-se valer da experiência do trio formado por Zé Roberto, Kleber e Barcos. Mas acabou por esbarrar na correta marcação do Vasco, apesar de algumas falhas individuais, e em sua própria incapacidade de criar jogadas.
Gol de bola parada
Restava ao Tricolor apostar nas bolas paradas. E foi assim que a equipe conseguiu abrir o placar, logo aos cinco minutos do segundo tempo. Zé Roberto cobrou escanteio pelo lado esquerdo, Rhodolfo subiu mais do que Renato Silva e cabeceou. Alessandro pulou em seu canto direito mas não alcançou a bola.
Com o fim de um jejum que durava 24 dias, o Grêmio passou a atuar mais solto. E se aproveitou dos espaços deixados por um Vasco que precisou sair mais ao seu ataque em busca do empate. A equipe de Adilson Batista, que até então vinha mostrando uma marcação sólida, se desestruturou e perdeu a organização.
Até o fim da partida o Vasco se esforçou em busca do empate, mas esbarrou na defesa gremista e no goleiro Dida. O Grêmio ainda teve a chance de ampliar no fim, com Máxi Rodriguez após um drible por entre as pernas de Sandro Silva, mas parou em Alessandro.
A partida teve protesto dos jogadores em nome do Bom Senso FC, que reivindica mudanças no calendário do futebol brasileiro. Eles ficaram parados e de braços cruzados por 30 segundos após o apito inicial de Francisco Carlos do Nascimento (AL). O árbitro indicou que daria um minuto de acréscimo, mas terminou o primeiro tempo 45 minutos depois da saída de bola.
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O Vasco entrou em campo com uma escalação surpreendente e com a
mensagem de que a aposta seria nos contra-ataques e que o empate seria
bom negócio. O técnico Adilson Batista optou por três zagueiros (com a
entrada de Renato Silva) e promoveu a volta de Guiñazu para fazer a
proteção. Assim, deixou no banco de reservas o meia Bernardo (que acabou
por nem entrar em campo) e o atacante André.- Jogamos de igual para igual, tomamos gol de bola parada, lutamos. Sair com um ponto seria um resultado mais justo. Vamos tentar fazer mais no mínimo nove pontos e somar 46 para sair dessa situação. Temos que lutar e não abaixar os braços. Sabemos que é difícil, mas a equipe tem que ter o mesmo espírito de hoje - analisou Wendel.
A estratégia vascaína até funcionou no primeiro tempo, quando as principais chances foram suas, mas um gol logo no início da segunda etapa obrigou o time a sair. E aí o Grêmio pouco foi ameaçado. O momento mais tenso para os torcedores foram as vaias de muitos dos 14.840 torcedores presentes (10.863 pagantes) pela substituição de Zé Roberto. O meia não escondeu a insatisfação ao deixar o campo, aos 13 minutos do segundo tempo.
- Eu queria jogar. O time estava ganhando por 1 a 0. Eu preciso de ritmo de jogo. Não sei se estou recuperando espaço. Não sei se vou jogar a próxima. Mas eu quero jogar. Fiquei irritado porque queria jogar, ficar jogando. Quem não quer? Ainda mais em um momento bom. Até porque preciso - disse.
Na próxima rodada, o Grêmio recebe o Flamengo às 19h30m de domingo, e o Vasco visita o Corinthians no Pacaembu no mesmo dia, mas às 17h.
Jogadores abraçam Rhodolfo, que marcou seu primeiro
gol pelo Grêmio (Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA)
Como era esperado, o Grêmio exerceu uma pressão inicial, para abrir vantagem rapidamente e acalmar a possível impaciência da torcida. No entanto, a equipe de Renato Gaúcho não conseguiu articular jogadas concretas e, assim, não criou chances claras de gol. Após os primeiros 15 minutos, depois que o time da casa diminuiu um pouco seu ritmo, o Vasco passou a se arriscar e a colocar em prática uma estratégia clara: fazer uma marcação firme e sair nos contra-ataques.
Foi dessa maneira que o Vasco criou as duas melhores chances de todo o primeiro tempo, ambas com Marlone. Na primeira, ele recebeu a bola de Pedro Ken, que fez bom desarme, e chutou no canto esquerdo esquerdo de Dida. O veterano goleiro precisou se esticar muito para fazer a defesa. Em seguida, Marlone fez ótimo lançamento para Edmilson, que concluiu mal, por cima da meta.
O Grêmio tentou responder fazendo-se valer da experiência do trio formado por Zé Roberto, Kleber e Barcos. Mas acabou por esbarrar na correta marcação do Vasco, apesar de algumas falhas individuais, e em sua própria incapacidade de criar jogadas.
Gol de bola parada
Restava ao Tricolor apostar nas bolas paradas. E foi assim que a equipe conseguiu abrir o placar, logo aos cinco minutos do segundo tempo. Zé Roberto cobrou escanteio pelo lado esquerdo, Rhodolfo subiu mais do que Renato Silva e cabeceou. Alessandro pulou em seu canto direito mas não alcançou a bola.
Com o fim de um jejum que durava 24 dias, o Grêmio passou a atuar mais solto. E se aproveitou dos espaços deixados por um Vasco que precisou sair mais ao seu ataque em busca do empate. A equipe de Adilson Batista, que até então vinha mostrando uma marcação sólida, se desestruturou e perdeu a organização.
Até o fim da partida o Vasco se esforçou em busca do empate, mas esbarrou na defesa gremista e no goleiro Dida. O Grêmio ainda teve a chance de ampliar no fim, com Máxi Rodriguez após um drible por entre as pernas de Sandro Silva, mas parou em Alessandro.
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