A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Bolívar, de tanta história, de tantos títulos pelo Inter (incluindo
duas Libertadores), falhou contra o ex-time neste domingo, em Caxias do
Sul, e serviu como atalho para a vitória vermelha por 2 a 1 - resultado
fundamental na luta dos gaúchos para evitar riscos de rebaixamento. Os
dois gols colorados saíram em lances que envolveram o zagueiro
alvinegro. Jorge Henrique e Jackson marcaram para o time da casa. Dória
descontou para o Botafogo.
O Inter, com a vitória, foi a 45 pontos, momentaneamente na nona colocação. São oito pontos de distância para o G-4 e nove para o Z-4 - realidade que pode mudar com o complemento da rodada. O time gaúcho encontra alívio no resultado, já que agora tem dois jogos complicados fora de casa, contra Atlético-MG e Goiás.
- A vitória dá tranquilidade para o grupo e os torcedores. Eles estão impacientes, sofrem, assim como a nossa família. Chegamos em casa sofrendo. Jogamos contra um adversário muito bom e merecemos a vitória - analisou o argentino D'Alessandro.
O gringo do Botafogo, o holandês Seedorf, não teve a mesma opinião sobre o resultado mais justo da partida:
- Foi um jogo bem igual, acho que o empate seria um resultado mais justo. Mas já foi, bola para frente. Precisamos ter muita atenção em momentos particulares do jogo, eles tiveram um pouco mais de atenção. Nesse momento é importante não dar bobeira, principalmente contra um time de qualidade, mas a gente tentou. É bola para frente.
O duelo colorado com o Galo é na quinta-feira, às 21h, no Independência. Um dia antes, o Botafogo recebe a Portuguesa no Maracanã, também às 21h.
Ex-Inter falha, ex-Botafogo faz
Bolívar falha, Jorge Henrique marca. Em um passado recente, seria gol do Botafogo. Mas foi do Inter. Em um erro do ex-zagueiro colorado, hoje alvinegro, o ex-meia alvinegro, hoje colorado, colocou o time gaúcho na frente. Foi aos 38 minutos de um primeiro tempo equilibrado, tenso, brigado. Otávio apareceu bem pela direita e mandou na área. O zagueiro se desequilibrou na hora de cortar. Afastou mal, e a bola caiu nos pés de Jorge Henrique, que chutou forte. Não houve ação de Jefferson capaz de evitar o gol.
A paridade entre as duas equipes na etapa inicial foi visível. Cada uma teve três finalizações, nenhuma de cabeça, e a posse também ficou parecida: 51% a 49% para o Botafogo. Os visitantes começaram melhor, mas o time da casa equilibrou o duelo e teve leve superioridade do meio para o fim do primeiro tempo. Muriel salvou o Inter três vezes: em duas pancadas de Edílson e quando Rafael Marques recebeu frente a frente com ele e bateu rasteiro. Com a ponta dos dedos, o goleiro fez defesa impressionante. Já os gaúchos usaram mais os lados. Em dois cruzamentos da direita, um de João Afonso e outro de Otávio, Jorge Henrique quase alcançou. Do outro lado, Fabrício acertou a trave. A bola desviou em Dória.
Pelo alto
O segundo tempo trouxe a reboque dois gols quase instantâneos. E ambos pelo alto. O primeiro foi do Botafogo, logo com dois minutos. Seedorf bateu escanteio da esquerda, e Rafael Marques desviou de cabeça para Dória, também de cabeça, desviar de Muriel. Logo depois, aos cinco, veio o troco vermelho. D'Alessandro cobrou falta, e Jackson ganhou de Bolívar no ar e cabeceou firme. O Inter estava novamente na frente.
O time colorado soube segurar a vantagem. O Botafogo jamais conseguiu pressionar. Teve suas chances, especialmente em lindo voleio de Elias, mas não deu grandes sinais de que empataria. E o Inter, mais do que controle defensivo, também conseguiu apresentar presença ofensiva, inibindo a ambição adversária - porém, sem criar grandes oportunidades. O garoto Otávio, de enorme movimentação, e D'Alessandro, com sua habitual cadência em momentos de vitórias, foram fundamentais para a equipe de Clemer.
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Foi a segunda derrota seguida da equipe carioca, que só venceu um de
seus últimos cinco jogos no Brasileirão - e, consequentemente, se
enfraqueceu na batalha por um lugar no G-4. O Botafogo segue em quarto,
mas agora com os mesmos 53 pontos do Goiás, o quinto, e perseguido de
perto pelo Vitória, que foi a 51. Se um clube brasileiro ganhar a
Sul-Americana (São Paulo e Ponte Preta fazem uma das semifinais), apenas
os três primeiros do Brasileirão terão vaga assegurada na Libertadores.O Inter, com a vitória, foi a 45 pontos, momentaneamente na nona colocação. São oito pontos de distância para o G-4 e nove para o Z-4 - realidade que pode mudar com o complemento da rodada. O time gaúcho encontra alívio no resultado, já que agora tem dois jogos complicados fora de casa, contra Atlético-MG e Goiás.
- A vitória dá tranquilidade para o grupo e os torcedores. Eles estão impacientes, sofrem, assim como a nossa família. Chegamos em casa sofrendo. Jogamos contra um adversário muito bom e merecemos a vitória - analisou o argentino D'Alessandro.
O gringo do Botafogo, o holandês Seedorf, não teve a mesma opinião sobre o resultado mais justo da partida:
- Foi um jogo bem igual, acho que o empate seria um resultado mais justo. Mas já foi, bola para frente. Precisamos ter muita atenção em momentos particulares do jogo, eles tiveram um pouco mais de atenção. Nesse momento é importante não dar bobeira, principalmente contra um time de qualidade, mas a gente tentou. É bola para frente.
O duelo colorado com o Galo é na quinta-feira, às 21h, no Independência. Um dia antes, o Botafogo recebe a Portuguesa no Maracanã, também às 21h.
Jorge Henrique, ex-Botafogo, comemora primeiro gol do Inter (Foto: Alexandre Lops / Divugação Inter)
Bolívar falha, Jorge Henrique marca. Em um passado recente, seria gol do Botafogo. Mas foi do Inter. Em um erro do ex-zagueiro colorado, hoje alvinegro, o ex-meia alvinegro, hoje colorado, colocou o time gaúcho na frente. Foi aos 38 minutos de um primeiro tempo equilibrado, tenso, brigado. Otávio apareceu bem pela direita e mandou na área. O zagueiro se desequilibrou na hora de cortar. Afastou mal, e a bola caiu nos pés de Jorge Henrique, que chutou forte. Não houve ação de Jefferson capaz de evitar o gol.
A paridade entre as duas equipes na etapa inicial foi visível. Cada uma teve três finalizações, nenhuma de cabeça, e a posse também ficou parecida: 51% a 49% para o Botafogo. Os visitantes começaram melhor, mas o time da casa equilibrou o duelo e teve leve superioridade do meio para o fim do primeiro tempo. Muriel salvou o Inter três vezes: em duas pancadas de Edílson e quando Rafael Marques recebeu frente a frente com ele e bateu rasteiro. Com a ponta dos dedos, o goleiro fez defesa impressionante. Já os gaúchos usaram mais os lados. Em dois cruzamentos da direita, um de João Afonso e outro de Otávio, Jorge Henrique quase alcançou. Do outro lado, Fabrício acertou a trave. A bola desviou em Dória.
Pelo alto
O segundo tempo trouxe a reboque dois gols quase instantâneos. E ambos pelo alto. O primeiro foi do Botafogo, logo com dois minutos. Seedorf bateu escanteio da esquerda, e Rafael Marques desviou de cabeça para Dória, também de cabeça, desviar de Muriel. Logo depois, aos cinco, veio o troco vermelho. D'Alessandro cobrou falta, e Jackson ganhou de Bolívar no ar e cabeceou firme. O Inter estava novamente na frente.
O time colorado soube segurar a vantagem. O Botafogo jamais conseguiu pressionar. Teve suas chances, especialmente em lindo voleio de Elias, mas não deu grandes sinais de que empataria. E o Inter, mais do que controle defensivo, também conseguiu apresentar presença ofensiva, inibindo a ambição adversária - porém, sem criar grandes oportunidades. O garoto Otávio, de enorme movimentação, e D'Alessandro, com sua habitual cadência em momentos de vitórias, foram fundamentais para a equipe de Clemer.
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