A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Nada de comemoração de título antecipado na 33ª rodada do Campeonato
Brasileiro. O Atlético-PR venceu o São Paulo neste domingo por 3 a 0, no
estádio Durival Britto e estragou a festa do líder Cruzeiro, que também
venceu o Grêmio por 3 a 0 no Mineirão. Ou pelo menos adiou, já que a
tarefa do Furacão não é das mais fáceis para roubar a taça dos mineiros.
Os paranaenses foram a 58 pontos e se mantiveram a 13 da Raposa, com
cinco partidas a serem disputadas (15 pontos em jogo).
Fora da briga pelo topo da tabela, o Tricolor viu acabar em Curitiba sua sequência de dez partidas sem derrota (incluindo Sul-Americana). Mas o temido fantasma do rebaixamento não assusta mais – os paulistas permaneceram com 46 pontos, na oitava colocação.
Finalista da Copa do Brasil, o Atlético-PR não tomou conhecimento da
boa fase do São Paulo de Muricy Ramalho e, com uma atuação impecável,
dominou amplamente a partida. Marcelo, Luiz Alberto e o artilheiro
Éderson comandaram a festa dos paranaenses, que teve direito a gritos de
"olé" antes mesmo dos 20 minutos do segundo tempo. Rogério Ceni ainda
apareceu no fim do jogo para evitar que o placar fosse mais desfavorável
ao Tricolor. O público pagante foi de 12.754 pessoas, com renda de R$
223.960,00.
Na próxima rodada, o São Paulo recebe o Flamengo no estádio Novelli Júnior, em Itu, na próxima quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília). Na mesma quarta-feira, mas às 21h, o Atlético-PR vai até Santa Catarina enfrentar o Criciúma, no estádio Heriberto Hülse.
Furacão começa com tudo
Finalista da Copa do Brasil, o Furacão recebeu o São Paulo com um único objetivo: vencer e manter a disputa pelo título do Campeonato Brasileiro aberta. Para estragar a festa cruzeirense por pelo menos mais uma rodada, os paranaenses partiram para o ataque.
A primeira chance surgiu aos cinco minutos, com Éderson, mas a finalização foi ruim. Aos 12, porém, Marcelo compensou - aproveitou cruzamento da esquerda, bateu forte, sem deixar a bola cair, sem nenhuma chance ao arqueiro tricolor: 1 a 0 e festa na Vila Capanema.
Disposto a manter a invencibilidade são-paulina, que durava dez partidas (contando Sul-Americana), Aloísio teve a chance de empatar logo em seguida, mas foi fominha - poderia ter rolado para Ademilson, que estava de frente, em vez de tentar girar sobre a marcação.
Empurrado pela torcida, o Furacão jogou mais água no chope cruzeirense aos 26. Paulo Baier cobrou escanteio da esquerda, e Luiz Alberto aproveitou bobeada da defesa são-paulina para aparecer entre Antônio Carlos e Paulo Miranda, desviando para o gol. A vantagem atleticana poderia ser ainda maior antes do intervalo, mas Éderson desperdiçou bom contra-ataque. Nada que atrapalhasse a empolgação paranaense.
Artilheiro Éderson aumenta festa atleticana
A vitória parcial do Cruzeiro contra o Grêmio, em Belo Horizonte, fez o Atlético-PR voltar para a segunda etapa com a certeza de que não poderia vacilar e dar espaços ao São Paulo. Muricy apostou na entrada de Osvaldo no lugar de Denilson para deixar a equipe com mais força ofensiva. O problema é que o atacante vive longo jejum de gols: a última vez que balançou a rede foi no dia 28 de fevereiro, ainda na fase de grupos da Libertadores.
Quem vive fase totalmente oposta e mostra intimidade com o gol é Éderson. Artilheiro do Campeonato Brasileiro, o atacante do Furacão aproveitou um chute errado de Marcelo aos 12 minutos para balançar a rede pela 17ª vez no torneio e fazer a Vila Capanema aumentar o tom da festa: 3 a 0.
Apesar de ter mais posse de bola no meio de campo, o Tricolor não conseguiu levar perigo ao gol de Weverton. Para piorar, viu a torcida atleticana ensaiar gritos de “olé” antes mesmo dos 20 minutos. Se não fosse por Rogério Ceni, o placar poderia ter sido ainda pior para os paulistas.
Fora da briga pelo topo da tabela, o Tricolor viu acabar em Curitiba sua sequência de dez partidas sem derrota (incluindo Sul-Americana). Mas o temido fantasma do rebaixamento não assusta mais – os paulistas permaneceram com 46 pontos, na oitava colocação.
Luiz Alberto comemora gol do Atlético-PR contra o São Paulo
(Foto: Heuler Andrey / Agência estado)
Na próxima rodada, o São Paulo recebe o Flamengo no estádio Novelli Júnior, em Itu, na próxima quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília). Na mesma quarta-feira, mas às 21h, o Atlético-PR vai até Santa Catarina enfrentar o Criciúma, no estádio Heriberto Hülse.
Furacão começa com tudo
Finalista da Copa do Brasil, o Furacão recebeu o São Paulo com um único objetivo: vencer e manter a disputa pelo título do Campeonato Brasileiro aberta. Para estragar a festa cruzeirense por pelo menos mais uma rodada, os paranaenses partiram para o ataque.
A primeira chance surgiu aos cinco minutos, com Éderson, mas a finalização foi ruim. Aos 12, porém, Marcelo compensou - aproveitou cruzamento da esquerda, bateu forte, sem deixar a bola cair, sem nenhuma chance ao arqueiro tricolor: 1 a 0 e festa na Vila Capanema.
Disposto a manter a invencibilidade são-paulina, que durava dez partidas (contando Sul-Americana), Aloísio teve a chance de empatar logo em seguida, mas foi fominha - poderia ter rolado para Ademilson, que estava de frente, em vez de tentar girar sobre a marcação.
Empurrado pela torcida, o Furacão jogou mais água no chope cruzeirense aos 26. Paulo Baier cobrou escanteio da esquerda, e Luiz Alberto aproveitou bobeada da defesa são-paulina para aparecer entre Antônio Carlos e Paulo Miranda, desviando para o gol. A vantagem atleticana poderia ser ainda maior antes do intervalo, mas Éderson desperdiçou bom contra-ataque. Nada que atrapalhasse a empolgação paranaense.
Pelo alto, Antônio Carlos e Marcelo disputam jogada
(Foto: Joka Madruga / Futura Press)
A vitória parcial do Cruzeiro contra o Grêmio, em Belo Horizonte, fez o Atlético-PR voltar para a segunda etapa com a certeza de que não poderia vacilar e dar espaços ao São Paulo. Muricy apostou na entrada de Osvaldo no lugar de Denilson para deixar a equipe com mais força ofensiva. O problema é que o atacante vive longo jejum de gols: a última vez que balançou a rede foi no dia 28 de fevereiro, ainda na fase de grupos da Libertadores.
Quem vive fase totalmente oposta e mostra intimidade com o gol é Éderson. Artilheiro do Campeonato Brasileiro, o atacante do Furacão aproveitou um chute errado de Marcelo aos 12 minutos para balançar a rede pela 17ª vez no torneio e fazer a Vila Capanema aumentar o tom da festa: 3 a 0.
Apesar de ter mais posse de bola no meio de campo, o Tricolor não conseguiu levar perigo ao gol de Weverton. Para piorar, viu a torcida atleticana ensaiar gritos de “olé” antes mesmo dos 20 minutos. Se não fosse por Rogério Ceni, o placar poderia ter sido ainda pior para os paulistas.
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