quinta-feira, 24 de outubro de 2013

GloboEsporte.com mostra a Arena da Baixada em tour com arquiteto

Casa do Atlético-PR, que já era considerado o estádio mais moderno do país, precisou passar por reformulações para receber os jogos da Copa

Por Curitiba

Inaugurado em junho de 1999, o estádio do Atlético-PR já era considerado o mais moderno do Brasil. Com capacidade para acomodar 25 mil pessoas, a Arena da Baixada precisou passar por alterações para receber a Copa do Mundo de 2014.

- O novo cadernos de encargos da Fifa exigiu alterações no nosso projeto inicial. A vantagem é que nós já tínhamos uma estrutura muito boa e a reforma de ampliação vai trazer ainda mais comodidade para o torcedor - afirma o arquiteto da obra, Carlos Arcos.

Com um custo estimado em R$ 265,2 milhões, a Arena da Baixada é o estádio “mais barato” entre os doze que vão receber partidas do mundial.

- A nossa engenharia financeira é muito inteligente. Entramos em acordo com o governo estadual e prefeitura . Assim dividimos os gastos da obra em três e não ficamos reféns de uma grande empreiteira, como fizeram outros clubes do país - diz Arcos que foi o guia do GloboEsporte.com no estádio que vai receber quatro jogos do mundial.

Quem sentar nos primeiros assentos, vai ficar a uma distância de apenas 6 metros da linha lateral. Essa é a menor distância exigida pela Fifa."
 Carlos Arcos, arquiteto
 
Entre as principais novidades da área total construída de 126.836 m2, estão o fim do fosso – que, “tampado”, vai servir para reutilizar as águas pluviais – ampliações da praça de alimentação e banheiros, e uma cobertura de policarbonato que vai transformar o Estádio Joaquim Américo em uma enorme caixa clara.

- O torcedor que já frequentava o estádio vai sentir muito mais conforto. Esse é o diferencial do nosso projeto. Quem sentar nos primeiros assentos, vai ficar a uma distância de apenas 6 metros da linha lateral. Essa é a menor distância exigida pela Fifa. Teremos uma praça de alimentação mais moderna, restaurantes, Sport Bar, museu da cidade de Curitiba e do Atlético-PR e uma infinidade de particularidades como a possibilidade de um teto retrátil ainda para o mundial - diz o arquiteto.

Arena da Baixada (Foto: Divulgação)
 
Depois da Copa
 O projeto do Atlético-PR no bairro Água Verde não limita-se ao estádio. Grudado ao Joaquim Américo, o clube planeja construir uma Arena Olímpica, com capacidade para acomodar 10 mil espectadores sentados e 16 mil no total.

- Com a sinergia da Arena, da Arena Olímpica e da praça em frente ao complexo, nós vamos ganhar muito. Todo mundo conhece o clima de Curitiba. Com o teto retrátil da Arena nós vamos poder receber jogos com maior conforto; com a Arena Olímpica teremos eventos musicais, políticos, religiosos e feiras. O nosso projeto é espetacular - diz Arcos.

O Atlético-PR quer a Arena Olímpica em pé até 2016. E isso já chamou a atenção da AEG,  empresa norte-americana responsável por casas de shows como o Staples Center (Los Angeles), O2 (Londres) e O2 World (Berlim), que já fechou um contrato com o Furacão. A AEG detém, opera e presta consultoria de outras 100 arenas em todo o mundo.

- Vamos trabalhar para trazer os melhores eventos mundiais e oferecer o melhor serviço possível.  Curitiba é um mercado em crescimento e tem muita fome de entretenimento, mas que não acontecia por falta de grandes complexos, disse o diretor da empresa, Charles Steedman, durante o acordo entre a empresa e o clube paranaense, em novembro de 2012.

Estrutura metálica da Arena da Baixada tem o maior vão livre do Brasil (Foto: Divulgação/Arenacap) 
Estrutura metálica da Arena da Baixada tem o maior vão livre do Brasil (Foto: Divulgação/Arenacap)
 
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