A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
O Fluminense fez o dever de casa. Contra um limitado time do
Caracas-VEN, os tricolores chegaram a levar sustos, mas nos pés de
Rafael Sobis encontraram a salvação. O atacante fez o gol da vitória por
1 a 0, na noite desta quinta-feira, em São Januário, e ajudou a
garantir a primeira colocação do Grupo 8 da Libertadores, com 11 pontos.
O Grêmio, que empatou com o Huachipato (1 a 1), no Chile, ficou em
segundo. Com a classificação de cariocas e gaúchos, é a primeira vez que
seis times brasileiros avançam às oitavas de final. O adversário do Flu
na próxima fase é o Emelec, do Equador. O Tricolor disputa a segunda
partida em casa. As datas ainda serão divulgadas. Se passar pelo Emelec,
o Fluminense enfrentará o vencedor do duelo entre Olimpia e Tigre.
- É bom se sentir importante, num momento importante. Fizemos um jogo para classificar, fomos inteligentes na medida do possível, vínhamos de uma sequência forte de jogos. O que vale é o resultado final - disse Rafael Sobis, herói do jogo.
Antes de voltar à Libertadores, os comandados do técnico Abel Braga têm um compromisso pela última rodada da fase de grupos da Taça Rio, domingo, contra o Bangu, às 16h (de Brasília), em São Januário.
Faltou sorte, faltou tamanho
A torcida afagou seu lateral-esquerdo com cantos de “Força, Carlinhos” -
na última semana, sua esposa, que estava grávida, perdeu o bebê. O
incentivo parece ter mexido com o jogador. Eram pelo lado esquerdo as
investidas preferenciais. Mas o Fluminense também encontrava certa
facilidade. René Flores dava espaço e não recebia muito auxílio dos seus
companheiros de meio de campo, que deixavam os passes de Wagner e
Rafael Sobis chegarem sem problemas. Além disso, o time venezuelano
entregava a bola para os tricolores em seguidas saída de jogo. O caminho
para o gol tricolor parecia simples.
Em um dos lances de Carlinhos, faltou a Wellington Nem mais um pouquinho de altura para mandar a bola para a rede. O atacante, de 1,65m de estatura, finalizou de cabeça na pequena área. Direto para fora. A Rhayner faltou foi aquela sorte que teve ao tentar cruzar e estufar a rede contra o Resende, auxiliado por um toque do goleiro Mauro, em seu primeiro e único gol com a camisa tricolor. Desta vez, ele deu um chute bonito, colocado, que parou no travessão.
O Caracas chegou a dar sustos em lances de bola parada. Mas os sustos maiores foram dados pelo goleiro Renny Vega. Sempre atabalhoado para cortar cruzamentos, desguarneceu por vezes a baliza. No entanto, fez o milagre quando solicitado. Saiu mal, como de costume, mas voltou a tempo de evitar o que parecia já estar decretado. Leandro Euzébio só poderia lamentar a defesa.
Ah, Gum! Boa, Sobis!
Na volta do intervalo, Wellington Nem mudou para o lado direito do
ataque para explorar o cansaço do lateral-esquerdo brasileiro Amaral.
Uma estratégia para confundir e surpreender o adversário. Confuso mesmo
ficou Gum. O zagueiro vacilou na saída de jogo e entregou o doce para
Peña. O meia finalizou bem, mas a bola foi para fora, raspando a trave
direita de Cavalieri.
O Fluminense parecia não ter entrado em campo ainda na segunda etapa. Ninguém acreditava muito no cruzamento que virou finalização de Cure. A bola explodiu na trave de Diego Cavalieri e pipocou no meio da área até a defesa tricolor afastar, aos sete minutos. Aos oito, João de Deus entrou em ação para aliviar o sofrimento. Carlinhos cruzou, Rhayner dividiu, e a sobra, na medida, caiu nos pés de Rafael Sobis. O atacante bateu firme, sem chances para Vega. Preciso, anestésico. A torcida inflou os pulmões. Gritos de alegria soltos.
Entre um ataque e outro, os comandados de Abel ajudavam a aumentar os batimentos dos torcedores. Cabezas cruzou todo torto, parecia mandar na lua, mas a bola caiu no travessão. Depois, Cure recebeu na área e bateu no cantinho. Diego Cavalieri salvou. Felipe ainda entrou no lugar de Wagner para cadenciar a partida. Jean quase ampliou. Houve um bate-rebate na área, mais uma chance para marcar, mas a classificação estava garantida com o 1 a 0. Fim de papo, e os jogadores, que durante o jogo se perguntavam quem seria o adversário, tiveram a resposta: Emelec.
- É bom se sentir importante, num momento importante. Fizemos um jogo para classificar, fomos inteligentes na medida do possível, vínhamos de uma sequência forte de jogos. O que vale é o resultado final - disse Rafael Sobis, herói do jogo.
saiba mais
Antes de a bola rolar, uma pequena parte do público presente (12.158)
chamou a atenção no espaço destinado aos torcedores do Caracas. Nada a
ver com futebol. Opositores ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, levaram cartazes pedindo a recontagem dos votos que elegeram o chavista por uma margem pequena.
Porém, houve ameaça por parte de quem é a favor do mandatário atual. E
os opositores deixaram o estádio. O público pagante foi de 10.224, com
renda de R$ 223.070,00.Antes de voltar à Libertadores, os comandados do técnico Abel Braga têm um compromisso pela última rodada da fase de grupos da Taça Rio, domingo, contra o Bangu, às 16h (de Brasília), em São Januário.
Faltou sorte, faltou tamanho
Rafael Sobis corre para comemorar o gol da vitória tricolor em São Januário (Foto: AFP)
Em um dos lances de Carlinhos, faltou a Wellington Nem mais um pouquinho de altura para mandar a bola para a rede. O atacante, de 1,65m de estatura, finalizou de cabeça na pequena área. Direto para fora. A Rhayner faltou foi aquela sorte que teve ao tentar cruzar e estufar a rede contra o Resende, auxiliado por um toque do goleiro Mauro, em seu primeiro e único gol com a camisa tricolor. Desta vez, ele deu um chute bonito, colocado, que parou no travessão.
O Caracas chegou a dar sustos em lances de bola parada. Mas os sustos maiores foram dados pelo goleiro Renny Vega. Sempre atabalhoado para cortar cruzamentos, desguarneceu por vezes a baliza. No entanto, fez o milagre quando solicitado. Saiu mal, como de costume, mas voltou a tempo de evitar o que parecia já estar decretado. Leandro Euzébio só poderia lamentar a defesa.
Ah, Gum! Boa, Sobis!
Capitão do Flu, Edinho se estica para afastar o perigo (Foto: Felipe Dana / AP)
O Fluminense parecia não ter entrado em campo ainda na segunda etapa. Ninguém acreditava muito no cruzamento que virou finalização de Cure. A bola explodiu na trave de Diego Cavalieri e pipocou no meio da área até a defesa tricolor afastar, aos sete minutos. Aos oito, João de Deus entrou em ação para aliviar o sofrimento. Carlinhos cruzou, Rhayner dividiu, e a sobra, na medida, caiu nos pés de Rafael Sobis. O atacante bateu firme, sem chances para Vega. Preciso, anestésico. A torcida inflou os pulmões. Gritos de alegria soltos.
Entre um ataque e outro, os comandados de Abel ajudavam a aumentar os batimentos dos torcedores. Cabezas cruzou todo torto, parecia mandar na lua, mas a bola caiu no travessão. Depois, Cure recebeu na área e bateu no cantinho. Diego Cavalieri salvou. Felipe ainda entrou no lugar de Wagner para cadenciar a partida. Jean quase ampliou. Houve um bate-rebate na área, mais uma chance para marcar, mas a classificação estava garantida com o 1 a 0. Fim de papo, e os jogadores, que durante o jogo se perguntavam quem seria o adversário, tiveram a resposta: Emelec.
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