Na noite desta quarta-feira, treinador acredita que o Joinville foi impecável na partida na Arena Joinville, tanto que chegou a fazer com eles "tentassem esfriasse o jogo"
A bola teimou em não entrar. Em pelo menos dois lances de
ataque do Joinville, o couro parou no ferro duas vezes seguidas. O JEC teve
tudo para vencer o São Paulo na noite desta quarta-feira. Só não teve algo que
nem o técnico PC Gusmão soube descrever para que a rede balançasse. Para ele, a
equipe foi impecável e caprichosa, mais que a bola que rolou sobre a grama
molhada da Arena Joinville no 0 a 0 pela 22ª rodada. (Confira os melhores momentos no vídeo)
- Tomamos as ações do jogo, comandamos a partida do início ao fim, tivemos melhores oportunidades. Vi um time que busca a vitória do jeito que buscou contra um adversário de G-4, que tem investimento grande, busca o título. O que deixa a gente feliz é o ver o São Paulo sentindo o jogo, tentando esfriar o jogo, começaram a cair. A gente não conseguiu o gol. Até o bandeira deu tiro de meta quando era escanteio para nós. Falei para os jogadores que vai ser contra tudo e contra todos. Nossos jogadores estão de parabéns, todos, a torcida também, que jogou com a gente o tempo todo. Faltou apenas o gol para abrilhantar a atuação que tiveram. Foram 19 finalizações nossas contra nove deles. Isso mostra como estamos. Se não ganhamos, pontuamos e andamos. Lamento não termos vencido, mas estou feliz pela atuação que a equipe teve – tentou justificar PC Gusmão.
Com a atuação como ânimo para sequência do Brasileirão, o Joinville volta aos trabalhos nesta quinta-feira à tarde, e começa os preparativos para o duelo diante do Atlético-PR. Para o jogo das 21h de sábado, na Arena da Baixada, o JEC não conta com o zagueiro Guti, suspenso, e o atacante Edigar Junio, que está emprestado ao clube pelos paranaenses e, por acordo de diretoria, não pode estar em ação. O treinador ainda espera para saber se o volante Anselmo e o meia-atacante William Popp terão condições de atuar.
PC Gusmão lamenta chances perdidas contra
o São Paulo (Foto: João Lucas Cardoso)
Sem ansiedade
- Eles finalizaram bem. Teve duas bolas na trave no mesmo lance. Acho teve um outro lance em que a bola rebateu no goleiro depois do chute. A gente lamenta não ter entrado. Mas quando é desta forma, a gente saiu frustrado pelo resultado e feliz pelo que a equipe fez. Importante essa reação que a equipe está mostrando. Seguimos trabalhando porque seremos premiados na frente.
- Eles finalizaram bem. Teve duas bolas na trave no mesmo lance. Acho teve um outro lance em que a bola rebateu no goleiro depois do chute. A gente lamenta não ter entrado. Mas quando é desta forma, a gente saiu frustrado pelo resultado e feliz pelo que a equipe fez. Importante essa reação que a equipe está mostrando. Seguimos trabalhando porque seremos premiados na frente.
- Erramos muito passe no primeiro tempo e depois melhorou. Não gosto de bola área, de ficar ligando o ataque, a bola fica correndo à toa e desgasta mais os atletas. Depois a gente trabalhou o posicionamento para rodar mais fácil e melhorar o passe. Depois que a gente acertou, botou no chão, rodamos, encontramos espaço para trabalhar... (risos) Faltou o gol.
Substituições
- Chegamos a um determinado momento, acho que com 30 do primeiro tempo, estávamos no 4-2-4, com os quatro chegando, e os de dentro flutuando (entrou Kempes na vaga de Kadu). Foi quando a gente deu uma crescida no jogo e tivemos imposição. No segundo tempo teve preocupação grande com o Fabrício e o Marcelinho (Paraíba). O Fabrício estava no terceiro jogo desde a volta de lesão (saiu para entrada de Danrlei), tem que ter cuidado. Na hora certa a gente mudou. Mexemos, melhorou e não fizemos o gol.
Defesa de Agenor no fim
- Não era para ter escanteio, tinha acabado o jogo, falei com o bandeira. A bola saiu para escanteio e o árbitro botou o apito na boca para acabar, quando a bola foi na área ele tirou, botou de novo e tirou. Já tinha termina o jogo, não poderia deixar nem bater o escanteio. Tivemos em outros jogos situação inversa. Mas acho que hoje o Papai do Céu olhou e não permitiu que fizessem isso conosco, os meninos lutaram o tempo todo. Seria a maior injustiça do mundo, ainda que respeitando o adversário, a derrota do Joinville.
- Não era para ter escanteio, tinha acabado o jogo, falei com o bandeira. A bola saiu para escanteio e o árbitro botou o apito na boca para acabar, quando a bola foi na área ele tirou, botou de novo e tirou. Já tinha termina o jogo, não poderia deixar nem bater o escanteio. Tivemos em outros jogos situação inversa. Mas acho que hoje o Papai do Céu olhou e não permitiu que fizessem isso conosco, os meninos lutaram o tempo todo. Seria a maior injustiça do mundo, ainda que respeitando o adversário, a derrota do Joinville.
Situação no campeonato
- Na tabela não foi ruim, mas no jogo sim, pelas oportunidades criadas. Pelo que fizemos saímos frustrado porque queríamos a vitória.
- Na tabela não foi ruim, mas no jogo sim, pelas oportunidades criadas. Pelo que fizemos saímos frustrado porque queríamos a vitória.
- Pelo que vi no Atlético-PR, quando a posição que gosta é esquerda, não sei se tinha opção do ano passado na direita. Estou usando aonde prefere atuar para render. Se não rende pode ser o momento. É o elenco que temos, não pode querer qualidade técnica, é dom, o cara de cima te dá e você tem Tentamos melhorar com repetição, no dia a dia, pela evolução, tem correção necessária. A postura não muda, jogamos assim em qualquer lugar. Jogamos para vencer aonde for, precavidos.
Teve mais evolução
- Hoje baseado no número de físico, e físico passa para não ter perda em intensidade de jogo ou lesão, teve baixas importantes, Anselmo e Popp. Aqui tem dificuldade, busca equilibrar. Muito na base da conversa.
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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/joinville/noticia/2015/09/pc-cre-em-jec-quase-perfeito-ante-o-sao-paulo-faltou-gol-para-abrilhantar.html
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