Com seu estilo de toque de bola inspirado no "tiki-taka", time de Osasco falha, e Tricolor aproveita para matar o jogo nos contra-ataques
A CRÔNICA
por
Juliano Costa
A inspiração é nobre: o "tiki-taka", sistema criado por Pep Guardiola
no Barcelona, onde a posse de bola é valorizada ao extremo, com passes
curtos e movimentação constante. Mas a realidade do Audax é outra.
Obviamente sem a mesma qualidade técnica do Barça ou do Bayern de
Munique (atual time de Guardiola), o time de Osasco mostrou que está
mais para "tiki-trapa" e foi presa fácil para o São Paulo, neste sábado,
no Morumbi.
Na volta ao seu estádio, após a reforma do gramado, o Tricolor venceu por 4 a 0, com gols de contra-ataque, aproveitando erros bobos do Audax. Michel Bastos (de volta ao meio-campo) e Alexandre Pato fizeram dois gols cada, e o São Paulo deu uma respirada em meio à pressão após a derrota para o Corinthians pela Libertadores, na última quarta-feira. Clique aqui e veja as notas dos jogadores.
A torcida aprovou a atuação do time e cantou o nome de Muricy Ramalho,
criticado pela forma como o Tricolor perdeu para o rival no meio de
semana. O treinador retribuiu o carinho com acenos e beijando o escudo
do clube na camisa. Na coletiva, ele se irritou com as perguntas sobre pressão e mandou um recado aos que tentam derrubá-lo.
O São Paulo lidera com folga o Grupo 1 do Paulistão, com 16 pontos, cinco a mais do que o Mogi Mirim. Já o Audax, que toca, toca, toca e não chuta, é o lanterna do Grupo 2, sem nenhuma vitória até o momento
O São Paulo agora volta suas atenções para a Libertadores. Na quarta-feira, o time recebe o Danubio, do Uruguai (ingressos à venda).
Pelo Paulistão, o Tricolor volta a jogar no domingo, contra o Rio Claro, fora de casa. Já o Audax recebe o São Bernardo em Osasco, no sábado.
O jogo
Entre um cochilo e outro, o São Paulo fez dois gols em dois minutos - aos 33 e aos 34 - e matou o jogo ainda no primeiro tempo. Com sua proposta de passes curtos e movimentação constante, sem nunca dar chutão para frente, o Audax tinha a posse de bola. Tocava, tocava e tocava. E ficava nisso. Não chutava, não infiltrava, não fazia nada.
Uma chatice que parecia sem fim, até que Luis Fabiano resolveu aparecer
em campo, saindo da área e puxando a marcação de um zagueiro, abrindo
espaço para seus companheiros. No primeiro gol, Thiago Mendes foi quem
aproveitou para invadir a área e rolar para Michel Bastos tocar para a
rede. No segundo, foi Pato quem recebeu do Fabuloso e tocou na saída do
goleiro Felipe Alves.
– Eles podem tocar a bola, que a gente joga nos contra-ataques e faz os gols – resumiu o volante Souza, na saída para o intervalo.
Na volta para o segundo tempo, Muricy fez só uma alteração: colocou Edson Silva no lugar de Dória, que reclamou de dores no tornozelo. O panorama da partida não mudou.
O Audax tinha a bola e não sabia o que fazer com ela. O Tricolor se armava para sair nos contra-ataques e era letal quando chegava à área do time de Osasco. Pato fez o terceiro aos 6 minutos, chegando a seis no Paulistão e se isolando na artilharia do torneio. E Muricy, então, aproveitou para poupar também Luis Fabiano e o próprio Pato, prestigiado pela namorada Fiorella Mattheis no Morumbi.
Satisfeito com os três pontos, e ciente de que futebol é bola na rede, o São Paulo deixou o Audax tocar a bola e ainda fez o quarto, já no finalzinho, com Michel Bastos. O time de Osasco ainda vai liderar todas as estatísticas de passes e posse de bola, mas é seríssimo candidato ao rebaixamento.
Na volta ao seu estádio, após a reforma do gramado, o Tricolor venceu por 4 a 0, com gols de contra-ataque, aproveitando erros bobos do Audax. Michel Bastos (de volta ao meio-campo) e Alexandre Pato fizeram dois gols cada, e o São Paulo deu uma respirada em meio à pressão após a derrota para o Corinthians pela Libertadores, na última quarta-feira. Clique aqui e veja as notas dos jogadores.
Alexandre Pato comemora gol do São Paulo
contra o Audax (Foto: Marcos Ribolli)
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O São Paulo lidera com folga o Grupo 1 do Paulistão, com 16 pontos, cinco a mais do que o Mogi Mirim. Já o Audax, que toca, toca, toca e não chuta, é o lanterna do Grupo 2, sem nenhuma vitória até o momento
O São Paulo agora volta suas atenções para a Libertadores. Na quarta-feira, o time recebe o Danubio, do Uruguai (ingressos à venda).
Pelo Paulistão, o Tricolor volta a jogar no domingo, contra o Rio Claro, fora de casa. Já o Audax recebe o São Bernardo em Osasco, no sábado.
Rogério Ceni teve pouco trabalho diante do
Audax (Foto: Marcos Ribolli)
Entre um cochilo e outro, o São Paulo fez dois gols em dois minutos - aos 33 e aos 34 - e matou o jogo ainda no primeiro tempo. Com sua proposta de passes curtos e movimentação constante, sem nunca dar chutão para frente, o Audax tinha a posse de bola. Tocava, tocava e tocava. E ficava nisso. Não chutava, não infiltrava, não fazia nada.
Fiorella Mattheis, namorada de Alexandre
Pato, vêo jogo no Morumbi
(Foto: Marcos Ribolli)
– Eles podem tocar a bola, que a gente joga nos contra-ataques e faz os gols – resumiu o volante Souza, na saída para o intervalo.
Na volta para o segundo tempo, Muricy fez só uma alteração: colocou Edson Silva no lugar de Dória, que reclamou de dores no tornozelo. O panorama da partida não mudou.
O Audax tinha a bola e não sabia o que fazer com ela. O Tricolor se armava para sair nos contra-ataques e era letal quando chegava à área do time de Osasco. Pato fez o terceiro aos 6 minutos, chegando a seis no Paulistão e se isolando na artilharia do torneio. E Muricy, então, aproveitou para poupar também Luis Fabiano e o próprio Pato, prestigiado pela namorada Fiorella Mattheis no Morumbi.
Satisfeito com os três pontos, e ciente de que futebol é bola na rede, o São Paulo deixou o Audax tocar a bola e ainda fez o quarto, já no finalzinho, com Michel Bastos. O time de Osasco ainda vai liderar todas as estatísticas de passes e posse de bola, mas é seríssimo candidato ao rebaixamento.
Michel Bastos comemora gol do São Paulo contra
o Audax Osasco (Foto: Marcos Ribolli)
FONTE
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