sábado, 21 de fevereiro de 2015

Com gol de Jobson, Bota vira sobre Nova Iguaçu e dorme líder do Carioca

CAMPEONATO CARIOCA 2015 - TAÇA GUANABARA (1ª FASE) - 6ª RODADA


 Atacante marca pela terceira vez consecutiva e determina 2 a 1 no Nilton Santos. Alvinegro torce contra resultados paralelos para se manter em primeiro



 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Não fosse uma corrida de quase 80 metros e Dieguinho teria entrado para a história do Nova Iguaçu só pela marca de 100 jogos. Porém, o meia, no clube desde os 13 anos, fez mais: a arrancada, a partir do campo de defesa, deixando marcadores para trás, originou o gol de Marlon. Foi o lance do jogo. Mas o futebol é definido pleo placar. Outro contra de Paulo Henrique e mais um de Jobson determinaram a virada a favor do Botafogo, neste sábado, no Nilton Santos, pela sexta rodada do Campeonato Carioca. O 2 a 1, então, com o terceiro gol seguido do atacante alvinegro, aumentou a boa fase do time, agora com liderança isolada da competição.



Invicto, o Bota quase conheceu sua primeira derrota. Sofreu para vencer, feito alcançado apenas aos 37 minutos do segundo tempo. Tem 16 pontos, temporariamente na primeira posição. Pode ser ultrapassado por Flamengo e Volta Redonda. O Nova Iguaçu continua sem ganhar: é o 15º, com um ponto ganho, em seis rodadas. Pode virar lanterna.


As duas equipes, que se apresentaram para 12.785 pessoas (10.885 pagantes, com renda de R$ 214.490), voltam a campo no próximo final de semana. No sábado, às 15h30 (de Brasília), o Nova Iguaçu desafia o Madureira em Conselheiro Galvão. O Botafogo, no dia seguinte, no Maracanã, às 16h (de Brasília), tem o clássico com o Flamengo.


Botafogo X Nova Iguaçu (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)
Bill deu assistência a gol de Jobson no 2 a 1 
sobre Nova Iguaçu  (Foto: Cezar Loureiro 
/ Agência O Globo)


Virada no segundo tempo

Na teoria, antes de a bola rolar, o Botafogo era o franco favorito. Além da vantagem na tabela, mantinha a escalação da rodada anterior - Fernandes e Jobson como substitutos dos machucados Diego Jardel e Rodrigo Pimpão. O Nova Iguaçu, porém, mudou. E muito. O volante Paulo Henrique virou lateral-direito. Cleyton assumiu a lateral esquerda e Marlon, o posto de centroavante. A prática revelou o Laranja da Baixada mais entrosado. E um Alvinegro, acomodado.


Tanto que, até os 11 minutos, tempo do gol do visitante, o Bota nada tinha feito. Nem marcou direito. No lance, por exemplo, Dieguinho arrancou, correu por 79,3m, sem ser combatido, inclusive com Fernandes desistindo de acompanhá-lo, e bateu cruzado. Marlon completou em posição regular. A partir daí, o dono da casa pressionou. Sem organização. E na base de jogadas individuais. Gilberto, em chute de fora da área, ameaçou. Willian Arão parou nas mãos de Jefferson após boa jogada. No rebote, um duplo erro do árbitro Rodrigo Carvalhaes de Miranda e da auxiliar Lílian da Silva Fernandes Bruno: não assinalaram impedimento de Bill assim como não marcaram pênalti de Paulo Henrique, que afastou com a mão. Jobson, até então apagado, serviu Tomas, que chutou fraco. E houve espaço ainda para discussão de Bill e Willian Arão. O Nova Iguaçu, bem postado, ameaçava nos contragolpes.


Logo no começo do segundo tempo, o Bota deu pinta de que empataria com facilidade. Jobson fez boa jogada, mas o cruzamento foi interceptado por Jorge Fellipe - zagueiro de ótima atuação, por sinal. Mas o time foi perdendo força. Com Sassá, ganhou em velocidade. E foi em bola parada que chegou ao empate. Carleto bateu falta, e Paulo Henrique cabeceou contra o próprio gol: 1 a 1 aos 26 minutos. A virada veio em linda jogada. Marcelo Mattos cruzou da direita, Bill dominou, puxou de bicileta e Jobson, de cabeça, marcou. Foi o terceiro gol dele seguido. Mais uma fez em tabela com Bill. O suficiente para o Bota virar e dormir na liderança do Carioca.





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