Presidente corre atrás de documentos para obter certidões negativas de débito e conseguir fechar com patrocinador. Política financeira atual tem sido cautelosa
Sérgio Rassi crê em maior poder de investimento do Goiás (Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás E.C.)
Assim que assumiu a presidência
do Goiás, Sérgio Rassi tratou de pôr os pés no chão. Se até o ano passado o
Verdão contava com estrelas no elenco como o atacante Walter, o orçamento para
2014 passou a ser mais modesto. Segundo Rassi, seria preciso equilibrar as
contas, estabelecer teto salarial e aproveitar melhor os jogadores revelados
nas categorias de base. Claudinei Oliveira, que havia dirigido o Santos com
sucesso, foi contratado, ficou até o fim do Campeonato Goiano, mas sua demissão
não alterou a linha de trabalho do clube.
Desde que foi contratado, Ricardo
Drubscky tem utilizado vários jogadores da base, como Felipe Macedo, Erik,
Murilo, Felipe Saturnino, Liniker, Assuério, entre outros que já fazem parte do
elenco profissional há mais tempo – casos de Amaral, Thiago Mendes e Pedro
Henrique. Mesmo com o orçamento bem inferior aos demais concorrentes, o
presidente esmeraldino se mostra otimista para que o clube tenha mais dinheiro
em caixa na próxima temporada. Segundo ele, o Goiás tenta obter
documentação necessária para poder ter um bom patrocínio master.
- A perspectiva é melhor se
conseguirmos aderir ao Refis. Sendo assim, será possível obter a certidão
negativa de débitos, o que facilitará muito na hora de negociar com um
patrocinador. Neste ano nós só não fechamos com a Caixa Econômica Federal porque
não tínhamos as certidões. Além disso, temos a possibilidade do programa Pró-esporte,
que permite a empresas investir em clubes formadores e que também tenham
esportes olímpicos. O Goiás se encaixa neste quadro.
O Refis da Crise permite que
determinadas dívidas com a Receita Federal sejam parceladas em até 180
prestações. Além disso, o valor de juros e multas pode ser reduzido. Se
conseguir aderir ao programa, o Goiás poderá obter as certidões negativas de
débito e ter maior facilidade para fechar contratos de patrocínio.
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