A CRÔNICA
por
Renan Koerich
Dois nomes saíram do banco de reservas para entrar e alterar os rumos
do encontro entre Figueirense e Criciúma, na noite desta quarta-feira,
pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Não para o bem, mas para o mal
e para o empate por 1 a 1. William Cordeiro e Paulo Baier foram os
heróis às avessas no Orlando Scarpelli. As mudanças deram outro panorama
para o jogo, mas não na tabela para alvinegros e tricolores.
saiba mais
O Criciúma tinha o jogo nas mãos, o controle e a vantagem no placar, com o gol de Silvinho, ainda na primeira etapa principalmente por conta do buraco no lado esquerdo da defesa do Figueirense, com a saída de Cereceda e a entrada de William Cordeiro, improvisado. Contudo, no segundo tempo, Dal Pozzo colocou Paulo Baier e sacou Silvinho, que era o escape da velocidade do Tigre, e atraiu o Figueira. Dentro da área e na pressão, o empate alvinegro acabou acontecendo, com a cabeçada de Thiago Heleno.
Um empate, diante das circunstâncias, valioso para o Figueira. Para o Tigre, que chegou a deixar momentaneamente o Z-4, não, porque, após a vitória do Coritiba sobre o São Paulo por 3 a 1, o time voltou a ficar na zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o Figueirense viaja até São Paulo para encarar o Santos, na Vila Belmiro, no domingo, às 18h30. Um dia antes, no sábado, o Criciúma recebe o Botafogo, no Heriberto Hülse, às 21h.
O jogo
O duelo regional teve o seu começo disputado a cada palmo do gramado. Talvez até demais. O excesso fez da primeira etapa um festival de faltas - vinte e duas ao todo. Mais organizado, o Criciúma manteve a bola no seu pé - 54% da posse - e conduziu o ritmo da partida, principalmente nos pés de Cleber Santana e João Vitor. Quis o destino que Roberto Cereceda se lesionasse e William Cordeiro tivesse que atuar novamente improvisado pelo lado esquerdo. Uma improvisação que custaria caro ao Figueira em dois momentos cruciais: na penalidade que ele cometeria e Zé Carlos desperdiçaria, aos 30 minutos, e no gol do Tigre marcado por Silvinho, que avançou nas suas costas para empurrar para as redes. Melhor, o Criciúma foi para o intervalo com uma vantagem justa no placar.
Na volta do intervalo, uma mudança de cada lado: Pablo, pelo Figueira, e
Paulo Baier, pelo lado do Tigre, no lugar de Silvinho, que era quem
dava velocidade. A entrada do ídolo tricolor não fez bem ao time, um
preço caro pago por Gilmar Dal Pozzo. Com mais pressa e ofensividade dos
donos da casa, o lado tricolor perdeu o controle do jogo. No abafa, os
donos da casa passariam a assustar e empatariam num lance de bola aérea.
Thiago Heleno, aos 17 minutos, botou na rede após cobrança de
escanteio. Na pressão, o Figueirense buscou o gol da virada a todo
custo, mas o empate parecia satisfatório para o Tigre, que praticamente
não assustou mais Tiago Volpi. O 1 a 1 ficou de bom tamanho para os
excessos de erros e poucos acertos das duas equipes que seguem na luta
contra o rebaixamento.
O Criciúma tinha o jogo nas mãos, o controle e a vantagem no placar, com o gol de Silvinho, ainda na primeira etapa principalmente por conta do buraco no lado esquerdo da defesa do Figueirense, com a saída de Cereceda e a entrada de William Cordeiro, improvisado. Contudo, no segundo tempo, Dal Pozzo colocou Paulo Baier e sacou Silvinho, que era o escape da velocidade do Tigre, e atraiu o Figueira. Dentro da área e na pressão, o empate alvinegro acabou acontecendo, com a cabeçada de Thiago Heleno.
Um empate, diante das circunstâncias, valioso para o Figueira. Para o Tigre, que chegou a deixar momentaneamente o Z-4, não, porque, após a vitória do Coritiba sobre o São Paulo por 3 a 1, o time voltou a ficar na zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o Figueirense viaja até São Paulo para encarar o Santos, na Vila Belmiro, no domingo, às 18h30. Um dia antes, no sábado, o Criciúma recebe o Botafogo, no Heriberto Hülse, às 21h.
O jogo
O duelo regional teve o seu começo disputado a cada palmo do gramado. Talvez até demais. O excesso fez da primeira etapa um festival de faltas - vinte e duas ao todo. Mais organizado, o Criciúma manteve a bola no seu pé - 54% da posse - e conduziu o ritmo da partida, principalmente nos pés de Cleber Santana e João Vitor. Quis o destino que Roberto Cereceda se lesionasse e William Cordeiro tivesse que atuar novamente improvisado pelo lado esquerdo. Uma improvisação que custaria caro ao Figueira em dois momentos cruciais: na penalidade que ele cometeria e Zé Carlos desperdiçaria, aos 30 minutos, e no gol do Tigre marcado por Silvinho, que avançou nas suas costas para empurrar para as redes. Melhor, o Criciúma foi para o intervalo com uma vantagem justa no placar.
Figueirense e Criciúma fazem um tempo
melhor cada, e o resultado é o empate
(Foto: Getty Images)
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário