A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Um tempo para o Flamengo, um tempo para o Palmeiras, e tudo igual no
placar do Pacaembu. Em mais um jogo com arbitragem polêmica, cariocas e
paulistas empataram por 2 a 2 na noite desta quarta-feira, pela 22ª
rodada do Brasileirão. Pior para o Verdão, que entra na zona de
rebaixamento e volta para casa ainda de cabeça cheia, questionando um
toque de mão de Eduardo da Silva no segundo gol rubro-negro, marcado por
Alecsandro, e um pênalti não marcado em Henrique. Canteros abriu o
placar para os visitantes, enquanto Diogo e Victor Luis fizeram a festa
dos palmeirenses, que não pouparam as gargantas para apoiar a equipe.
Valdivia foi expulso.
A entrada do chileno, por sinal, foi determinante para que o Palmeiras ganhasse sobrevida. Polêmicas à parte, o Flamengo conseguiu dominar as ações na etapa inicial e usou a situação delicada do rival a seu favor. Bem postado, o Rubro-Negro apostou na velocidade do contragolpe e abriu vantagem. A saída de Cáceres no intervalo, entretanto, desmontou o setor defensivo. Com a inteligência de Valdivia, o Verdão reagiu e pressionava, até que o camisa 10 pisou em Amaral após cometer falta e colocou tudo por água abaixo. Tudo isto para um público de 20.587 pessoas (19.350 pagantes), que gerou uma renda de R$ 464.752,50.
Com o empate, o Palmeiras é o 18º colocado, com 22 pontos, e encara o Goiás, domingo, às 18h30m (de Brasília), no Serra Dourada. Já o Flamengo pulou para 29 pontos, se manteve na décima posição, e terá pela frente o clássico com o Fluminense, também no domingo, às 16h, no Maracanã.
Com nova polêmica, Fla larga na frente
O Flamengo entrou em campo como franco-atirador. Em situação bem mais
tranquila no Brasileirão, deixou a bola com o Palmeiras, à espera de
espaços para contra-atacar diante de um rival pressionado. E a
estratégia deu certo. Logo aos 12 minutos, João Paulo apareceu bem pela
esquerda e cruzou para trás. Juninho se atrapalhou todo e foi desarmado
por Canteros, que limpou a jogada e chutou bonito para abrir o placar.
Era tudo que os cariocas queriam, e a pressão sobre o Verdão aumentava a
cada toque na bola, com direito a vaias.
Organizado, o Rubro-Negro seguia apostando na velocidade, e aos 31 já tinha 2 a 0 no placar. Em raro avanço ao ataque, Léo Moura descolou lindo passe para Eduardo da Silva. O croata dividiu com Deola, contou com a ajuda do braço para levar a melhor e tocou para Alecsandro escorar de cabeça. Nova polêmica envolvendo o Fla. E não parou por aí, antes do fim da etapa inicial, João Paulo deu tranco em Henrique no ar dentro da área. Os paulistas pediram pênalti, ignorado pelo gaúcho Anderson Daronco.
- Para ser sincero, a bola pegou de raspão (na mão), mas não tive a intenção. É do futebol. Se o árbitro quisesse, dava, mas não deu e faz parte. A vitória é merecida - disse Eduardo da Silva na descida para o vestiário sobre o lance do gol.
Valdivia faz o Palmeiras reagir, mas é expulso
Com a corda no pescoço, o Palmeiras se jogou para cima do Flamengo no segundo tempo e conseguiu, logo aos dois minutos, o que precisava: um gol para incendiar a torcida e mudar o astral do time. Após chutão de Lúcio, Diogo ganhou de Léo Moura e tocou no canto de Paulo Victor para voltar a balançar as redes depois de mais de um ano - o último tinha sido contra o Fluminense, em 14 de setembro do ano passado. Sem Cáceres, substituído por Amaral no intervalo, o Rubro-Negro se perdeu defensivamente, recuou e chamou o rival para o seu campo. O Verdão pressionou e empatou aos 21, quando Valdivia tocou para Victor Luís, que ganhou de Luiz Antonio e encheu o pé. Gol, sem chances para Paulo Victor.
Os paulistas se mantinham no campo de ataque, até que o chileno mostrou o seu conhecido destempero, pisou em Amaral em disputa de bola e foi expulso. A partir daí, o empate passou a ser lucro. O Fla até assustou com Élton e Alecsandro, mas ninguém foi capaz de tirar o 2 a 2 do placar. Melhor para os cariocas, sete pontos acima da zona de rebaixamento, onde agora está o Verdão.
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A entrada do chileno, por sinal, foi determinante para que o Palmeiras ganhasse sobrevida. Polêmicas à parte, o Flamengo conseguiu dominar as ações na etapa inicial e usou a situação delicada do rival a seu favor. Bem postado, o Rubro-Negro apostou na velocidade do contragolpe e abriu vantagem. A saída de Cáceres no intervalo, entretanto, desmontou o setor defensivo. Com a inteligência de Valdivia, o Verdão reagiu e pressionava, até que o camisa 10 pisou em Amaral após cometer falta e colocou tudo por água abaixo. Tudo isto para um público de 20.587 pessoas (19.350 pagantes), que gerou uma renda de R$ 464.752,50.
Com o empate, o Palmeiras é o 18º colocado, com 22 pontos, e encara o Goiás, domingo, às 18h30m (de Brasília), no Serra Dourada. Já o Flamengo pulou para 29 pontos, se manteve na décima posição, e terá pela frente o clássico com o Fluminense, também no domingo, às 16h, no Maracanã.
Com nova polêmica, Fla larga na frente
Alecsandro e Léo Moura comemoram o
segundo gol do Flamengo
(Foto: Agência Estado)
Organizado, o Rubro-Negro seguia apostando na velocidade, e aos 31 já tinha 2 a 0 no placar. Em raro avanço ao ataque, Léo Moura descolou lindo passe para Eduardo da Silva. O croata dividiu com Deola, contou com a ajuda do braço para levar a melhor e tocou para Alecsandro escorar de cabeça. Nova polêmica envolvendo o Fla. E não parou por aí, antes do fim da etapa inicial, João Paulo deu tranco em Henrique no ar dentro da área. Os paulistas pediram pênalti, ignorado pelo gaúcho Anderson Daronco.
- Para ser sincero, a bola pegou de raspão (na mão), mas não tive a intenção. É do futebol. Se o árbitro quisesse, dava, mas não deu e faz parte. A vitória é merecida - disse Eduardo da Silva na descida para o vestiário sobre o lance do gol.
Valdivia faz o Palmeiras reagir, mas é expulso
Victor Luís corre para a torcida:
alegria pelo empate após estar
2 a 0 atrás (Foto:
Marcos Ribolli)
Com a corda no pescoço, o Palmeiras se jogou para cima do Flamengo no segundo tempo e conseguiu, logo aos dois minutos, o que precisava: um gol para incendiar a torcida e mudar o astral do time. Após chutão de Lúcio, Diogo ganhou de Léo Moura e tocou no canto de Paulo Victor para voltar a balançar as redes depois de mais de um ano - o último tinha sido contra o Fluminense, em 14 de setembro do ano passado. Sem Cáceres, substituído por Amaral no intervalo, o Rubro-Negro se perdeu defensivamente, recuou e chamou o rival para o seu campo. O Verdão pressionou e empatou aos 21, quando Valdivia tocou para Victor Luís, que ganhou de Luiz Antonio e encheu o pé. Gol, sem chances para Paulo Victor.
Os paulistas se mantinham no campo de ataque, até que o chileno mostrou o seu conhecido destempero, pisou em Amaral em disputa de bola e foi expulso. A partir daí, o empate passou a ser lucro. O Fla até assustou com Élton e Alecsandro, mas ninguém foi capaz de tirar o 2 a 2 do placar. Melhor para os cariocas, sete pontos acima da zona de rebaixamento, onde agora está o Verdão.
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