quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Dal Pozzo vê Criciúma seguro contra o Figueira e vitória “seria o mais justo”

Técnico do Tigre explica diferença de rendimento entre os dois tempos se deve à tentativa de ter mais posse de bola na etapa final e avalia que duelo foi intenso


Por Florianópolis



O Criciúma ficou no empate na noite desta quarta-feira, mas sentiu que podia mais. Diante o Figueirense, no Orlando Scarpelli, o Tigre saiu na frente, com um gol de Silvinho. Fez um rimeiro tempo em que dominou o adversário e antes havia desperdiçado um pênalti. Na etapa final, a equipe caiu de produção e Thiago Heleno marcou de cabeça para decretar o 1 a 1 (veja os melhores momentos).

Para o técnico Gilmar Dal Pozzo, o Criciúma não conseguiu repetir no segundo tempo o que fez nos 45 minutos iniciais pela característica dos jogadores em campo. Ao sacar Silvinho e colocar Paulo Baier, o comandante esperava um time mais técnico. Ainda assim, o Tigre foi superior na visão do treinador.

- Um jogo de alta intensidade, um verdadeiro clássico e eu saio com o sentimento de
trabalho bem feito. Eu não vi o Bruno fazer um milagre no jogo, então a vitória para o Criciúma seria mais justa – analisou o treinador.

O Criciúma tem agora outro confronto direto contra o rebaixamento. No sábado, recebe o Botafogo, às 18h30 no estádio Heriberto Hulse. 


Confira os melhores momentos da entrevista de Gilmar Dal Pozzo

Gilmar Dal Pozzo Criciúma técnico (Foto: Fernando Ribeiro / Criciúma EC)
Gilmar Dal Pozzo acredita que o 
Criciúma poderia ter saído com 
o triunfo (Foto: Fernando 
Ribeiro / Criciúma EC)


Análise da partida
No primeiro tempo a marcação deu certo, tivemos o pênalti e o Figueirense não teve chance
clara. A minha ideia no intervalo eu tirei o Silvinho porque tinha o amarelo e ficou uma equipe
mais técnica. Eles foram melhores no segundo tempo, mas não transformou o domínio
em chance clara de gol. Vamos valorizar muito o empate, porque a gente sai da zona de
rebaixamento, que é nossa meta.


Saída de Silvinho Silvinho é um jogador de transição rápida e a intenção era ter a posse de bola e perdemos essa transição. A proposta do primeiro tempo também era a marcação, mas tínhamos um homem de velocidade. No segundo tempo eu quis valorizar essa posse e chegar no gol rabalhando. O que surpreendeu foi a troca no intervalo do Argel, que colocou mais um tacante e tirou nossa velocidade com o lado do campo.


Evolução da equipe
postura da equipe tem me agradado, dá a impressão de que estou há 50 dias no trabalho. Estou feliz com isso, com a pontuação e temos que continuar. No segundo tempo eu tinha mais uma troca e não fiz, a equipe estava encaixada e esse trabalho vai continuar.


Zé Carlos
A importância do Zé Carlos, de abrir espaço, foi determinante. A jogada acontecia com Silvinho, mas o Zé abria o espaço. Foi assim contra o Goiás, as chances do Paulo Baier foi o Zé Carlos que abriu a defesa.


Gol sofrido de bola aérea
Vamos treinar, os dois zagueiros do Figueirense têm imposição física, essa característica e se deixar eles tomarem velocidade, fica difícil de marcar. Mas precisamos ter mais atenção.


Estilo de jogo
A transição rápida funcionou, é a maneira que eu gosto de jogar. No primeiro tempo funcionou e no segundo tempo controlamos o jogo, mas não agredimos. A ideia é sempre dar certo, como no primeiro tempo, mas perdemos a agressividade pelos atletas em campo.

Cleber Santana
Alto nível, jogador de qualidade, versátil. Em casa posicionei ele mais atrás e hoje fez mais no ataque, ele tem muita qualidade e dá um ponto de equilíbrio para a equipe.


Botafogo
Descansar, a partir de amanhã vamos pensar, jogo difícil, direto, para o campeonato de regularidade temos que fazer uma vitória. É um confronto direto, assim como hoje. Não deixamos o Figueirense distanciar e vamos buscar uma vitória contra o Botafogo..


Um tempo para cada equipe
O primeiro tempo foi do Criciúma, tivemos o domínio do jogo, fizemos o gol e teve o pênalti. O segundo foi do Figueirense, a posse, mas sem chance de gol, além da bola parada.


Paulo Baier e o banco de reservas
Não tem nenhuma situação, é normal, ele é funcionário do clube e a pergunta se achou ruim tem que ser feita para ele. Quando eu entender que ele tem que começar ou sair do jogo, vou fazer. O Paulo é um jogador importante como os outros e tem que ver a força do grupo. Aqui é a bandeira do clube, acima do presidente, do técnico, de tudo.


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