Depois de série de viagens, troca de local de treino e de casa, atleta aproveita temporada nacional para retomar hobby antes do Open de Niterói, no Rio
Nos últimos meses, os pincéis pouco foram usados. Desde que formou dupla com Taiana, Fernanda Berti
iniciou uma maratona de viagens internacionais, mudou de casa e quase
não teve tempo para pintar, hobby que funciona como sua principal
válvula de escape para a intensa rotina de treinos e competições nas
areias. Em Niterói, sede do segundo Open do Circuito Brasileiro de vôlei
de praia 2014/2015, a bloqueadora aproveitou a inspiração de uma das
mais famosas obras de Oscar Niemeyer para reincluir a arte em seu dia a
dia de atleta.
Há dois anos no vôlei de praia, Fernanda teve sua maior oportunidade
até então na carreira no início de julho. Com a separação de Talita e
Taiana, a ex-jogadora da quadra juntou-se à cearense e teve a chance de
disputar efetivamente o Circuito Mundial. Já no segundo torneio que
disputaram, em Haia, na Holanda, as duas sagraram-se campeãs. Ficaram
praticamente um mês na Europa competindo e evoluindo como parceiras,
deixando outros planos de lado.
Com a alteração de seu local de treinos da Urca, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para a Barra, na Zona Oeste da cidade, Fernanda optou por trocar de apartamento para facilitar a logística. E a série de mudanças em sua vida fez com que as telas e tintas ficassem em segundo plano em prol do investimento no promissor rumo profissional. Com o início da temporada nacional, porém, a agenda ficou mais calma, e a carioca pôde retomar seu hobby.
- Foi tudo muito novo e muito rápido. Foram só quatro dias de treinos
antes de viajarmos, depois seis Grand Slams seguidos, sendo que mal nos
conhecíamos em quadra. Como a gente sempre se deu bem fora, esse bom
relacionamento ajudou muito a pegarmos entosamento. Mudei o lugar de
treino, mudei literalmente de casa, e minha vida como um todo mudou
muito nesses últimos meses. Agora não tem tanta viagem seguida nem tanta
viagem internacional, então acho que vou ter um pouco mais de tempo
para pintar. Eu sinto falta, sempre falo que é minha terapia funcional.
Fã do mestre do surrealismo Salvador Dalí, Fernanda ilustrou nesta semana o Museu de Arte Contemporânea, uma das obras de arquitetura mais famosas de Oscar Niemeyer e cartão postal de Niterói, sede da próxima competição do calendário. Para o quadro, a atleta observou bem o local e acrescentou sua própria visão, em uma interpretação pessoal, com cores fortes. Essa releitura é algo que a carioca também costuma fazer nas quadras, ao assistir aos movimentos das adversárias e adaptá-los para o próprio jogo.
- Eu procuro ver o que as jogadoras tem de bom e copiar. No Brasil e lá fora tem várias jogadoras que admiro e me espelho. Vejo tanto o lado comportamental quanto a parte técnica. Fico olhando uma atleta bloquear para imitar o movimento que ela faz, o posicionamento. Se o comportamento em quadra também for legal, converso até com a Taiana sobre isso, falo pra gente jogar assim também. É sempre um aprendizado.
Essas lições tornaram-se ainda maiores no Circuito Mundial. Com a chance de enfrentar adversárias estrangeiras e atletas de nível olímpico, Fernanda vê claramente novas metas para continuar a evolução a que se propôs desde que trocou a quadra pelas areias, em 2012.
- Acho que vou criando experiência, e acho que posso evoluir mais
rápido jogando neste nível. Minha adaptação da quadra para a praia ainda
ocorre. Na quadra você não tem muito uma leitura de bloqueio, há uma
marcação. Na praia você precisa de uma leitura para pegar uma largada.
Você tem responsabilidade sobre uma área muito maior, então tem que ter
essa leitura. Acho que jogando neste nível vou melhorar neste aspecto,
ter um sideout mais eficiente. Há ainda vários fatores do meu jogo em
que posso evoluir, e esse nível vai me ajudar a conseguir isso
rapidamente.
Em quinto lugar na etapa de abertura do Circuito Brasileiro 2014/2015, Fernanda Berti e Taiana estão entre as 16 duplas da elite feminina que disputam o Open de Niterói. Em busca do primeiro pódio na temporada nacional, as duas terão como adversárias Ágatha/Bárbara Seixas, Juliana/Maria Elisa, Maria Clara/Carol, Lili/Rebeca, Val/Ângela, Elize Maia/Josi, Talita/Larissa, Thati/Rachel, Izabel/Camila, Michelle/Amanda Maltez, Carolina Horta/Duda, Pauline/Bruna, Naiana/Andrezza, Fabíola/Thaís e Érica Freitas/Luiza Amélia.
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2014/09/apos-turbilhao-de-mudancas-fe-berti-se-inspira-em-niemeyer-e-volta-pintar.html
Fernanda Berti exibe o quadro pronto:
observação somada à interpretação
pessoal (Foto: Helena rebello)
Com a alteração de seu local de treinos da Urca, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para a Barra, na Zona Oeste da cidade, Fernanda optou por trocar de apartamento para facilitar a logística. E a série de mudanças em sua vida fez com que as telas e tintas ficassem em segundo plano em prol do investimento no promissor rumo profissional. Com o início da temporada nacional, porém, a agenda ficou mais calma, e a carioca pôde retomar seu hobby.
A concentração de Berti
(Foto: Helena Rebello)
Fã do mestre do surrealismo Salvador Dalí, Fernanda ilustrou nesta semana o Museu de Arte Contemporânea, uma das obras de arquitetura mais famosas de Oscar Niemeyer e cartão postal de Niterói, sede da próxima competição do calendário. Para o quadro, a atleta observou bem o local e acrescentou sua própria visão, em uma interpretação pessoal, com cores fortes. Essa releitura é algo que a carioca também costuma fazer nas quadras, ao assistir aos movimentos das adversárias e adaptá-los para o próprio jogo.
- Eu procuro ver o que as jogadoras tem de bom e copiar. No Brasil e lá fora tem várias jogadoras que admiro e me espelho. Vejo tanto o lado comportamental quanto a parte técnica. Fico olhando uma atleta bloquear para imitar o movimento que ela faz, o posicionamento. Se o comportamento em quadra também for legal, converso até com a Taiana sobre isso, falo pra gente jogar assim também. É sempre um aprendizado.
Fernanda Berti pinta no pátio do
Museu de Arte Contemporânea de
Niterói (Foto: Globoesporte.com)
Essas lições tornaram-se ainda maiores no Circuito Mundial. Com a chance de enfrentar adversárias estrangeiras e atletas de nível olímpico, Fernanda vê claramente novas metas para continuar a evolução a que se propôs desde que trocou a quadra pelas areias, em 2012.
erti e Taiana conquistaram o Grand
Slam de Haialogo depois de formarem
dupla (Foto: Reprodução)
Em quinto lugar na etapa de abertura do Circuito Brasileiro 2014/2015, Fernanda Berti e Taiana estão entre as 16 duplas da elite feminina que disputam o Open de Niterói. Em busca do primeiro pódio na temporada nacional, as duas terão como adversárias Ágatha/Bárbara Seixas, Juliana/Maria Elisa, Maria Clara/Carol, Lili/Rebeca, Val/Ângela, Elize Maia/Josi, Talita/Larissa, Thati/Rachel, Izabel/Camila, Michelle/Amanda Maltez, Carolina Horta/Duda, Pauline/Bruna, Naiana/Andrezza, Fabíola/Thaís e Érica Freitas/Luiza Amélia.
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2014/09/apos-turbilhao-de-mudancas-fe-berti-se-inspira-em-niemeyer-e-volta-pintar.html
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