Mesmo com a saída de Aécio Vasconcelos da presidência da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS), ala não confirma retorno à seleção
A renúncia do presidente da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS),
Aécio de Borba Vasconcelos, após 35 anos, deve alterar a condução do
futsal brasileiro. Após inúmeras denúncias, Aécio deixou o cargo da
entidade que criou em 1979. Com isso, a Confederação passa a ser
comandada, pela primeira vez, por um novo presidente: Renan Tavares.
Para o ala Falcão, que completou 37 anos no último domingo, a renúncia de Aécio foi um "presente de aniversário".
– Foi uma vitória. A falta de respeito e de consideração junto aos atletas foi o estopim para que a mudança ocorresse. O primeiro passo foi dado. Chamamos a atenção de alguma forma e espero que isso mude os rumos do futsal.
Começamos uma revolução, e isso passa por eleições dentro da Confederação.
Não adianta um renunciar e a escadinha continuar. Tem que mudar toda a gestão – analisa Falcão, líder do movimento que busca mudanças no futsal brasileiro.
Após a renúncia de Aécio, uma assembleia foi realizada no último domingo. Os 25 representantes das federações aprovaram a escolha de Renan Tavares para a presidência da CBFS e de Louise Bedê para a vice-presidência administrativa. Os dois podem permanecer no cargo até o fim de 2017, data do mandato da gestão anterior. Porém, uma nova reunião deve definir definitivamente o futuro do comando do futsal brasileiro.
– O Renan me ligou e quer uma reunião. Ele terá que mostrar no dia a dia que as coisas irão mudar lá. Ele me disse que vai mudar, mas o correto seria termos eleições e democraticamente decidirmos quem comandaria a Confederação – disse Falcão.
Apesar
do primeiro passo ter sido dado, como avalia Falcão, o ala ainda não
voltará a vestir a camisa da seleção. O jogador diz que só retorna em
caso de eleições e mudança de gestão.
– Não vou voltar para a seleção agora. Nunca foi minha intenção deixá-la, mas foi necessário eu dar o primeiro passo para que todos os jogadores pudessem se sentir à vontade para também reivindicar. Posso retornar, eu desejo, mas isso depende de eleições e mudança total de gestão. O futsal precisa disso – revelou o jogador, eleito quatro vezes pela Fifa como melhor do mundo.
Falcão volta às quadras pelo Sorocaba nesta quarta-feira contra a AABB, em São Paulo. A equipe do interior de São Paulo lidera isoladamente a Liga Paulista com 14 vitórias e dois empates, em 16 jogos.
Entenda o caso
Em março deste ano, o maior astro do futsal brasileiro e mundial, o ala Falcão anunciou que não vestiria mais a camisa da seleção brasileira enquanto a entidade fosse comandada por Aécio. Falcão chegou a montar um dossiê, onde apontava as diversas irregularidades e falta de estrutura da entidade. Após a saída do astro, a entidade passou a sofrer com a perda de seus principais patrocinadores, a pressão em torno da administração e reprovação de contas referentes ao ano de 2013 foram determinantes para a renúncia de Aécio.
Renan Tavares e Louise Bedê foram nomeados e comandarão provisoriamente a CBFS. Os dois ainda buscam aprovar as contas do ano de 2013, reprovadas em reunião no mês de maio. Além disso, ficou acordada que a Confederação passará por uma auditoria nas próximas semanas.
*Colaborou sob supervisão de Geraldo Jr.
Para o ala Falcão, que completou 37 anos no último domingo, a renúncia de Aécio foi um "presente de aniversário".
– Foi uma vitória. A falta de respeito e de consideração junto aos atletas foi o estopim para que a mudança ocorresse. O primeiro passo foi dado. Chamamos a atenção de alguma forma e espero que isso mude os rumos do futsal.
Começamos uma revolução, e isso passa por eleições dentro da Confederação.
Não adianta um renunciar e a escadinha continuar. Tem que mudar toda a gestão – analisa Falcão, líder do movimento que busca mudanças no futsal brasileiro.
Apesar de mudanças na CBFS, Falcão
não confirma retorno à seleção brasileira
(Foto: Getty Images)
Após a renúncia de Aécio, uma assembleia foi realizada no último domingo. Os 25 representantes das federações aprovaram a escolha de Renan Tavares para a presidência da CBFS e de Louise Bedê para a vice-presidência administrativa. Os dois podem permanecer no cargo até o fim de 2017, data do mandato da gestão anterior. Porém, uma nova reunião deve definir definitivamente o futuro do comando do futsal brasileiro.
– O Renan me ligou e quer uma reunião. Ele terá que mostrar no dia a dia que as coisas irão mudar lá. Ele me disse que vai mudar, mas o correto seria termos eleições e democraticamente decidirmos quem comandaria a Confederação – disse Falcão.
Renan Tavares é o novo presidente da CBFS (Foto: Reprodução Facebook)
– Não vou voltar para a seleção agora. Nunca foi minha intenção deixá-la, mas foi necessário eu dar o primeiro passo para que todos os jogadores pudessem se sentir à vontade para também reivindicar. Posso retornar, eu desejo, mas isso depende de eleições e mudança total de gestão. O futsal precisa disso – revelou o jogador, eleito quatro vezes pela Fifa como melhor do mundo.
Falcão volta às quadras pelo Sorocaba nesta quarta-feira contra a AABB, em São Paulo. A equipe do interior de São Paulo lidera isoladamente a Liga Paulista com 14 vitórias e dois empates, em 16 jogos.
Administração de Aécio Vasconcelos vai
ser investigada na CBFS (Foto: Zerosa
Filho/CBFS)
Entenda o caso
Em março deste ano, o maior astro do futsal brasileiro e mundial, o ala Falcão anunciou que não vestiria mais a camisa da seleção brasileira enquanto a entidade fosse comandada por Aécio. Falcão chegou a montar um dossiê, onde apontava as diversas irregularidades e falta de estrutura da entidade. Após a saída do astro, a entidade passou a sofrer com a perda de seus principais patrocinadores, a pressão em torno da administração e reprovação de contas referentes ao ano de 2013 foram determinantes para a renúncia de Aécio.
Renan Tavares e Louise Bedê foram nomeados e comandarão provisoriamente a CBFS. Os dois ainda buscam aprovar as contas do ano de 2013, reprovadas em reunião no mês de maio. Além disso, ficou acordada que a Confederação passará por uma auditoria nas próximas semanas.
*Colaborou sob supervisão de Geraldo Jr.
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