A CRÔNICA
O torcedor do Bahia agora sabe, definitivamente, que o coração aguenta
grandes emoções em 2014. Três dias depois de empatar o Ba-Vi com um gol
aos 46 minutos do segundo tempo, novo milagre nos minutos finais. Nesta
quarta-feira, o Tricolor conseguiu a virada sobre o América-MG, com gol
de Rafinha, aos 43 minutos do segundo tempo – Obina, para o Coelho, e
Branquinho, para o Esquadrão, já tinham marcado antes. Uma vitória com a
antiga mística da estrela tricolor.
Como o primeiro jogo ficou empatado em 0 a 0, o Bahia precisava da vitória a qualquer custo para conseguir a classificação. O empate em 1 a 1, que se desenhava na Fonte Nova, era o necessário para o América-MG. Graças a Rafinha, o time baiano se classificou para a terceira fase da Copa do Brasil e agora enfrentará o Corinthians.
O jogo não foi dos melhores. O Bahia, sem criatividade, ficou perdido para furar o bom bloqueio defensivo do América-MG, que jogou de acordo com o regulamento. Na despedida antes da Copa do Mundo, a Fonte Nova teve um jogo com um nível bem diferente daquele que é esperado em pouco menos de um mês, quando Iniesta e Robben estarão em campo para o duelo entre Espanha e Holanda.
Os dois times voltam a campo no fim de semana. O América-MG vai jogar no sábado, às 16h20, contra o Vila Nova pela Série B do Campeonato Brasileiro. No domingo, pela Série A, o Bahia enfrenta o Sport, às 16h, na Ilha do Retiro.
Um para lá, um para cá
No último jogo antes da Copa do Mundo, a Fonte Nova não teve um início de jogo para deixar saudade. Muita correria, muitos erros, muita vontade e nem tanta qualidade técnica assim. Mas, ao menos, não faltou emoção na primeira metade do jogo. Dono da casa e precisando da vitória para se classificar, o Bahia foi quem tomou as rédeas. Talisca obrigou Matheus a fazer duas boas defesas em chutes fortes da entrada da área. O goleiro garantia lá atrás e Obina resolvia na frente.
Com a zaga do Bahia dando espaços de sobra a partir da intermediária, Williams avançou sozinho e foi derrubado por Marcelo Lomba dentro da área. O goleiro até que poderia ser expulso, mas o juiz aliviou e deu apenas o amarelo. Quem não aliviou foi Obina, que bateu forte para abrir o placar. A resposta do Bahia veio seis minutos depois. Railan cruzou da direita e Branquinho se esticou para empatar o jogo.
Emoção de sobra: Rafinha salva o Bahia
O segundo tempo não começou muito diferente da primeira etapa.
Transpiração de sobra, inspiração de menos. O clima em campo só esquentou mesmo quando Anderson Talisca recebeu um tapa na boca e caiu no gramado. Os jogadores do Bahia pediram para que o América-MG colocasse a bola para fora para permitir o atendimento médico. Ricardinho não se importou e foi em direção à linha de fundo. Uelliton, então, chegou duro e iniciou-se um pequeno desentendimento.
Nos minutos finais da partida, o Bahia partiu para o abafa. O torcedor entendeu a necessidade e se tornou o tradicional 12º jogador. O Tricolor chegou a reclamar de um pênalti não marcado, mas o erro do árbitro não fez falta. Após confusão dentro da área, Rafinha mandou a bola para o fundo das redes e garantiu a classificação tricolor.
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Como o primeiro jogo ficou empatado em 0 a 0, o Bahia precisava da vitória a qualquer custo para conseguir a classificação. O empate em 1 a 1, que se desenhava na Fonte Nova, era o necessário para o América-MG. Graças a Rafinha, o time baiano se classificou para a terceira fase da Copa do Brasil e agora enfrentará o Corinthians.
O jogo não foi dos melhores. O Bahia, sem criatividade, ficou perdido para furar o bom bloqueio defensivo do América-MG, que jogou de acordo com o regulamento. Na despedida antes da Copa do Mundo, a Fonte Nova teve um jogo com um nível bem diferente daquele que é esperado em pouco menos de um mês, quando Iniesta e Robben estarão em campo para o duelo entre Espanha e Holanda.
Os dois times voltam a campo no fim de semana. O América-MG vai jogar no sábado, às 16h20, contra o Vila Nova pela Série B do Campeonato Brasileiro. No domingo, pela Série A, o Bahia enfrenta o Sport, às 16h, na Ilha do Retiro.
Branquinho fez o primeiro gol do Bahia
no triunfo por 2 a 1 (Foto: Felipe Dana
/ Agência estado)
No último jogo antes da Copa do Mundo, a Fonte Nova não teve um início de jogo para deixar saudade. Muita correria, muitos erros, muita vontade e nem tanta qualidade técnica assim. Mas, ao menos, não faltou emoção na primeira metade do jogo. Dono da casa e precisando da vitória para se classificar, o Bahia foi quem tomou as rédeas. Talisca obrigou Matheus a fazer duas boas defesas em chutes fortes da entrada da área. O goleiro garantia lá atrás e Obina resolvia na frente.
Com a zaga do Bahia dando espaços de sobra a partir da intermediária, Williams avançou sozinho e foi derrubado por Marcelo Lomba dentro da área. O goleiro até que poderia ser expulso, mas o juiz aliviou e deu apenas o amarelo. Quem não aliviou foi Obina, que bateu forte para abrir o placar. A resposta do Bahia veio seis minutos depois. Railan cruzou da direita e Branquinho se esticou para empatar o jogo.
Emoção de sobra: Rafinha salva o Bahia
O segundo tempo não começou muito diferente da primeira etapa.
Transpiração de sobra, inspiração de menos. O clima em campo só esquentou mesmo quando Anderson Talisca recebeu um tapa na boca e caiu no gramado. Os jogadores do Bahia pediram para que o América-MG colocasse a bola para fora para permitir o atendimento médico. Ricardinho não se importou e foi em direção à linha de fundo. Uelliton, então, chegou duro e iniciou-se um pequeno desentendimento.
Nos minutos finais da partida, o Bahia partiu para o abafa. O torcedor entendeu a necessidade e se tornou o tradicional 12º jogador. O Tricolor chegou a reclamar de um pênalti não marcado, mas o erro do árbitro não fez falta. Após confusão dentro da área, Rafinha mandou a bola para o fundo das redes e garantiu a classificação tricolor.
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