Estilo do atacante é aprovado internamente e, aos 35 anos, vive uma experiência nova na carreira: "Minha chegada ao Botafogo me fez mudar bastante"
Depois
que Jefferson passou a não ser mais escalado no Botafogo por causa da
convocação para a Copa, o posto de capitão ficou vago. Contra o Grêmio,
Bolívar foi o escolhido e, para surpresa dos alvinegros, Emerson
Sheik entrou em campo com a braçadeira no duelo com o Vitória, na
última rodada. Sinal da importância que o jogador ganhou dentro do clube
apesar do pouco tempo de casa. E ele tem gostado desta responsabilidade
extra.
As declarações e a postura de cobrança sem rodeios de Emerson têm sido bem aceitas pelos outros atletas e pela comissão técnica. Aos 35 anos, ele tem vivido uma experiência nova na carreira e se vê "mudado" no Botafogo.
- Embora esteja com uma certa idade para o futebol já, não tinha tido a oportunidade de ser capitão. No Corinthians até fui algumas vezes, mas ocasionalmente. Acho que a faixa de capitão é só um pedaço de pano, o que vale mesmo é o posicionamento dentro e fora de campo. Tenho percebido que minha chegada ao Botafogo me fez mudar bastante. Acho que até pelo Mancini, um cara que me deu essa responsabilidade que eu não tinha. É tudo novo para mim e estou gostando muito. A molecada e até a comissão técnica tenta se aproximar mais para ouvir e pedir opinião. Está sendo o maior barato - disse o atacante ao GloboEsporte.com.
Sheik contou
como foi receber a notícia de que seria o capitão na última rodada.
Apesar de ter gostado, ele está preparado para a possibilidade de perder
o posto, já que Mancini poderá fazer um revezamento.
- Ele já vinha elogiando minha liderança, até publicamente. Daí me falou que eu seria o capitão contra o Vitória. Acho que ele vai dar uma mudada, fazer um rodízio com a faixa. Não sei exatamente. Mas fiquei feliz, o Botafogo é um grande clube e espero representar bem como capitão.
Nos últimos anos, o Botafogo teve capitães com estilos diferentes, como Jefferson, o mais discreto, e outros mais participativos, como Seedorf e Bolívar. Emerson acredita que, apesar do estilo explosivo em campo, é um líder na base da conversa.
- Sou um cara que acha que tudo pode ser resolvido com um bom papo sem usar palavras de baixo nível. Foi assim que fui educado. Dentro de campo brigo mesmo se tiver que brigar, mas acho que um capitão não se resume apenas aos 90 minutos, mas também fora do campo. Tudo é com um bom papo. E aqui no Botafogo temos tido muitos (risos).
Não é só dentro do elenco que Emerson tem sido aprovado. Com muita garra e gols - quatro em seis jogos -, Sheik conquistou também a torcida, tanto que ele e Edilson foram os únicos poupados pelo grupo de torcedores que foi protestar no treinamento de segunda-feira, no estádio Eustáquio Marques.
Emerson volta a campo para defender o Botafogo na quarta-feira, em Presidente Prudente, contra o Palmeiras. Será o último jogo do atacante antes da paralisação da Copa do Mundo, já que ele ainda tem vínculo com o Corinthians e não vai enfrentar a equipe paulista no fim de semana.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/05/capitao-sheik-aprova-o-cargo-de-responsabilidade-gostando-muito.html
Emerson sheik foi o capitão do Botafogo
contra o Vitória (Foto: Fernando Soutello
/ Agência Estado)
As declarações e a postura de cobrança sem rodeios de Emerson têm sido bem aceitas pelos outros atletas e pela comissão técnica. Aos 35 anos, ele tem vivido uma experiência nova na carreira e se vê "mudado" no Botafogo.
- Embora esteja com uma certa idade para o futebol já, não tinha tido a oportunidade de ser capitão. No Corinthians até fui algumas vezes, mas ocasionalmente. Acho que a faixa de capitão é só um pedaço de pano, o que vale mesmo é o posicionamento dentro e fora de campo. Tenho percebido que minha chegada ao Botafogo me fez mudar bastante. Acho que até pelo Mancini, um cara que me deu essa responsabilidade que eu não tinha. É tudo novo para mim e estou gostando muito. A molecada e até a comissão técnica tenta se aproximar mais para ouvir e pedir opinião. Está sendo o maior barato - disse o atacante ao GloboEsporte.com.
É tudo novo para mim e estou gostando muito. A molecada e até a comissão
técnica tenta se aproximar mais para ouvir e pedir opinião. Está sendo o
maior barato
Emerson
- Ele já vinha elogiando minha liderança, até publicamente. Daí me falou que eu seria o capitão contra o Vitória. Acho que ele vai dar uma mudada, fazer um rodízio com a faixa. Não sei exatamente. Mas fiquei feliz, o Botafogo é um grande clube e espero representar bem como capitão.
Nos últimos anos, o Botafogo teve capitães com estilos diferentes, como Jefferson, o mais discreto, e outros mais participativos, como Seedorf e Bolívar. Emerson acredita que, apesar do estilo explosivo em campo, é um líder na base da conversa.
- Sou um cara que acha que tudo pode ser resolvido com um bom papo sem usar palavras de baixo nível. Foi assim que fui educado. Dentro de campo brigo mesmo se tiver que brigar, mas acho que um capitão não se resume apenas aos 90 minutos, mas também fora do campo. Tudo é com um bom papo. E aqui no Botafogo temos tido muitos (risos).
Não é só dentro do elenco que Emerson tem sido aprovado. Com muita garra e gols - quatro em seis jogos -, Sheik conquistou também a torcida, tanto que ele e Edilson foram os únicos poupados pelo grupo de torcedores que foi protestar no treinamento de segunda-feira, no estádio Eustáquio Marques.
Emerson volta a campo para defender o Botafogo na quarta-feira, em Presidente Prudente, contra o Palmeiras. Será o último jogo do atacante antes da paralisação da Copa do Mundo, já que ele ainda tem vínculo com o Corinthians e não vai enfrentar a equipe paulista no fim de semana.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/05/capitao-sheik-aprova-o-cargo-de-responsabilidade-gostando-muito.html
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