sochi 2014
Alexander Zubkov e Alexey Voevoda, da Rússia, ficam com ouro. Mas dupla caribenha domina a festa e comemora diante da torcida: 'Jamaica ainda está viva'
Torcedores vibram demais com a participação
jamaicana no bobsled (Foto:
Reprodução / SporTV)
- Estamos tão felizes que pudemos estar aqui. A Jamaica não tem nada de inverno, só temos altas temperaturas e o sol brilhando, as praias. O único lugar onde os jamaicanos podem ver o gelo é no frezeer (risos). É tão maravilhoso que pessoas tropicais possam deixar um país tropical, vir aqui e competir tão bem. Não importa se não temos esportes de inverno, podemos dominar o esporte como esses caras que moram aqui. E eu te garanto, os brasileiros que estão aqui entendem o esporte. Ele são ótimas pessoas e atletas, e eles estão com vontade, com fome - disse Winston Watts, que prometeu torcer pelo quarteto do Brasil, liderado pelo piloto Edson Bindilatti.
Emoção na despedida: Winston Watts agradece
o carinho do público (Foto: AFP)
- Eu espero me tornar um técnico. Deixo isso para os mais jovens. Mas eu não vou dizer adeus, não sou um cara que desiste, eu sou um lutador. - disse o simpático esportista.
Não faltaram bandeiras do Bob Marley entre os
espectadores (Foto: Amanda Kestelman )
Com mais uma lanterna na disputa da terceira bateria, os jamaicanos deram adeus às Olimpíadas de Sochi com o tempo de 2m55s40 no somatório de todas as performances e 58s17 na última (a melhor de todas, já que eles tinham feito 58s42 e 58s81 nas duas outras). Como ficaram entre os 10 últimos, Watts e Dixon não participaram da descida final. Mas não faltou afago dos presentes. Os gritos de "Jamaica! Jamaica! Jamaica!" ecoavam no Complexo Sanki e os dois competidores foram ovacionados no final da prova.
Atleta avisa: 'A Jamaica está viva'
No calor da emoção e em clima de nostalgia, Winston Watts classificou a participação jamaicana como um grande jornada. Por mais que o clima na despedida do Complexo Sanki era de festa, ele também relembrou os problemas enfrentados deu um aviso.
- Os obstáculos são muitos. Fundos e questões financeiras foram um problema. Somos gratos e felizes pelo que fizeram aqui pela gente, muitas pessoas nos ajudaram. Foi bom ver os fãs, a mídia e mostrar ao mundo que a Jamaica ainda está viva. Temos os atletas mais rápidos do mundo (velocistas). Nosso país é um dos melhores lugares para praticar bobsled - completou.
Jamaicanos imitam o compatriota Usain Bolt
diante dos jornalistas (Foto: Amanda Kestelman)
Companheiro de Watts, Marvin Dixon fez coro ao companheiro e comemorou a presença nas Olimpíadas de Inverno de Sochi. Ele prometeu disputar pelo menos mais dois ciclos olímpicos nas pistas de gelo.
- Me sinto feliz. Me sinto em casa. Eu amo isso, as pessoas são legais. Então amanhã eu vou festejar. Sou novo, quero estar aqui mais vezes disputandos os Jogos Olímpicos - relatou o atleta, de 30 anos.
Em pista 'caseira', russos levam o ouro
Uma das equipes da Rússia confirmou o favoritismo na disputa de bobsled nas Olimpíadas de 2014. Com apoio da torcida da casa, Alexander Zubkov e Alexey Voevoda, que nasceu em Sochi, levaram a medalha de ouro, com o tempo de 3m45s39 na soma das quatro descidas. Apenas os 20 melhores disputam a última bateria. A dupla local conhecia muito bem a pista e soube aproveitar a vantagem.
A prata ficou com os suíços Beat Hefti (3m46s05) e Alex Baumann. Os americanos Steven Holcomb e Steven Langton (3m4627) fecharam o pódio.
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